Pacificador: James Gunn explica a escolha de uma abertura extravagante para a série

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Pacificador: James Gunn explica a escolha de uma abertura extravagante para a série

Por Gabriel Mattos

Pacificador, a série derivada de O Esquadrão Suicida, estreou na HBO Max nesta quinta (13). A nova produção de James Gunn teve três episódios liberados para o público, que já foi surpreendido logo na abertura da série. Cada episódio começa com uma sequência extravagante com John Cena, completamente absurda, e o showrunner revelou que a escolha desse tom tem um ótimo motivo.

Uma motivação nobre

A dança do personagem já despertava curiosidade nas prévias

Em entrevista à Polygon, Gunn comentou todos os segredos por trás de sua decisão de homenagear os anos 80 com uma peculiar homenagem às discotecas.

“Eu realmente queria fazer um número de dança onde todo mundo estava fazendo alguma coisa incrivelmente ridícula, e com a cara incrivelmente séria enquanto faziam,” reforçou.

A ideia principal é valorizar o trabalho dos profissionais envolvidos em seu projeto, incentivando o público a prestar atenção enquanto os créditos de cada episódio aparecem sutilmente. E a estratégia de “aniquilar o botão de pular” parece ter funcionado.

Segredos da abertura de Pacificador

Extravagância combina com a assinatura do produtor

A abertura foi o assunto do dia nas redes sociais e, segundo o produtor, ela cumpre também outras funções secundárias. A primeira delas é destacar este programa em um mar de produções super-heróicas, mostrando uma nova abordagem neste gênero.

“Achei que era algo que iria, você sabe, ser um anúncio para as pessoas de que não era sua série normal da DC ou Marvel,” acrescentou.

Além disso, a cena também funciona como um complemento narrativo para o arco do personagem principal, o próprio Pacificador. Depois de ser odiado por suas atitudes em O Esquadrão Suicida, a dança vem para limpar sua imagem acentuando as nuances do anti-herói.

“Acho que um pouco do lance rock ‘n’ roll que ele curte acabou sendo uma influência mais positiva nele do que, digamos, seu pai,” comenta Gunn, “Acho que é uma parte de sua alegria secreta que ele tem nele — sabe? — que ele só pratica consigo mesmo.Na maior parte, sua relação com a música é uma coisa bem privada.”

Um exemplo claro desta relação sincera com a música está em uma cena de O Esquadrão Suicida. O diretor lembra que sua cena dançando com a Caça-Ratos 2 é “o único momento que ele está feliz no filme inteiro.”

O que você achou da abertura? Você pulou ou assistiu tudo? Não deixe de comentar!

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