De Residência Hill à Casa de Usher: Todas as séries de Mike Flanagan na Netflix, da pior à melhor

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De Residência Hill à Casa de Usher: Todas as séries de Mike Flanagan na Netflix, da pior à melhor

Por Gus Fiaux

Em outubro de 2018, chegava à Netflix a cultuada A Maldição da Residência Hill, a primeira em uma bem-sucedida lista de parcerias entre Mike Flanagan e a plataforma de streaming. Agora, cinco anos após o começo desse “Flanaganverso”, a saga chega ao fim com A Queda da Casa de Usher, último projeto do cineasta com a Netflix.

Adaptando contos de Edgar Allan Poe em uma narrativa interconectada, a série deve seguir os moldes do horror melancólico e existencial observado em outros filmes e séries do autor. E para nos preparar para a chegada dessa nova superprodução de horror, aqui listamos todas as séries de Mike Flanagan para a Netflix, ranqueadas segundo a crítica especializada!

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5º. O Clube da Meia-Noite (2022)

86% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes

Consenso da crítica: "Mike Flanagan continua sua série de histórias de terror emocionantes com O Clube da Meia-Noite, um conto sobre jovens terminais contada com alguns solavancos e muita vontade de viver."

Nota do público: 55% de aprovação

De muitas formas, Clube da Meia-Noite é exatamente o oposto de tudo que Mike Flanagan já construiu com a Netflix. Com um enredo focado em adolescentes com doenças terminais vivendo em uma misteriosa clínica, a série adapta a premissa dos livros de Christopher Pike, mas com a pegada romântica e melancólica que caracterizam o trabalho do cineasta.

A série até recebeu críticas positivas, mas não foi muito abraçada pelo público - tanto que havia planos para continuar a trama em uma segunda temporada, mas a série acabou sendo cancelada pela Netflix alguns meses após o seu lançamento. Esse inclusive teria sido um dos motivos da cisão de Flanagan e sua produtora com a plataforma de streaming.

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4º. Missa da Meia-Noite (2021)

87% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes

Consenso da crítica: "Uma ambiciosa reflexão sobre luto e fé que é tão linda quanto é perturbadora. O lento cozimento de Missa da Meia-Noite é um triunfo para o terror, que vai manter o público tremendo - e pensando - muito depois que os créditos rolarem."

Nota do público: 78% de aprovação

Após o sucesso tremendo de A Maldição da Residência Hill, bem como sua "sequência", A Maldição da Mansão Bly, Flanagan decidiu investir o seu tempo em um projeto passional, que ele vinha desenvolvendo há mais de uma década. Sem adaptar nenhuma obra específica - mas repleta de tributos aos livros que marcaram Flanagan - Missa da Meia-Noite fez história.

Na trama, uma ilha no litoral dos Estados Unidos começa a receber "bênçãos" curiosas de um novo padre, que chegou para substituir o que morava ali. No entanto, o que parece ser uma dádiva divina logo se prova uma corrosiva e diabólica maldição, que rompe as relações entre amigos e familiares e volta pessoas de um povo pacato umas contra as outras.

Você pode ler a nossa crítica da série aqui!

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3º. A Maldição da Mansão Bly (2020)

88% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes

Consenso da crítica: "Pode até não ser tão assustadora quanto sua predecessora, mas com vários truques escondidos em seus salões assombrados e um forte senso emocional, A Maldição da Mansão Bly é mais uma adição sólida à crescente filmografia de horror de Mike Flanagan."

Nota do público: 67% de aprovação

Segunda série de Flanagan para a Netflix, A Maldição da Mansão Bly veio com uma proposta ainda mais ambiciosa que sua antecessora, tentando adaptar não apenas o clássico A Volta do Parafuso, como também mais obras de Henry James, notório escritor do gótico norte-americano. Além disso, aqui Flanagan conta sua história de amor definitiva.

Partindo da história de Dani Clayton, uma mulher contratada para servir como au pair de duas crianças em uma mansão isolada na Inglaterra, a série logo nos mostra os mistérios e segredos escondidos na lendária Mansão Bly, bem como todos os corações partidos que transformaram da tragédia a sua própria morada.

Leia a nossa crítica da série aqui!

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2º. A Maldição da Residência Hill (2018)

93% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes

Consenso da crítica: "A Maldição da Residência Hill é uma história efetiva de fantasmas cuja construção lenta é tão satisfatória quanto seu desfecho arrepiante."

Nota do público: 91% de aprovação

Ainda que várias séries de Flanagan tenham saído desde então, A Maldição da Residência Hill permanece intocada na memória de muitos como a mais grandiosa e emocionante obra do autor. Se inspirando em A Assombração da Casa da Colina, de Shirley Jackson, a história nos conta do passado e do presente de uma família marcada por um evento sobrenatural.

Discutindo luto, perda e o peso do passado se materializando no presente, a série arrancou elogios da crítica especializada por sua mescla perfeita entre o horror e o drama familiar, com atuações aclamadas por parte de seu elenco, com destaque para Victoria Pedretti, Oliver Jackson-Cohen e Kate Siegel. É uma obra imperdível para fãs do gênero.

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1º. A Queda da Casa de Usher (2023)

95% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes

Consenso da crítica: "Apresentando histórias clássicas de Poe através das lentes deliciosamente sombrias de Mike Flanagan, A Queda da Casa de Usher vai receber aplausos dos fãs de horror."

Nota do público: Ainda não divulgado.

Ainda que não tenha estreado oficialmente na Netflix, A Queda da Casa de Usher já foi assistida pelos críticos e, até o presente momento, é a série mais bem-avaliada de Mike Flanagan para a plataforma de streaming - o que pode mudar ao longo dos próximos dias, conforme novas críticas são disponibilizadas na internet e contabilizadas no Rotten Tomatoes.

A série usa como base o conto homônimo de Edgar Allan Poe para narrar a história de ascensão e queda de uma rica família norte-americana, que saiu do nada para a fortuna graças à indústria farmacêutica. A série tem sido bem falada tanto por conta de seu conteúdo grotesco quanto pelo elenco, que se destaca por nomes como Kate Siegel, Rahul Kohli, Mark Hamill e Willa Fitzgerald.

Você pode ler a nossa crítica da série aqui!