10 motivos pelos quais The Witcher 3 é um dos melhores jogos já feitos

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10 motivos pelos quais The Witcher 3 é um dos melhores jogos já feitos

Por Lucas Rafael

Com a estreia de The Witcher na Netflix, muitos fãs estão voltando a jogar The Witcher 3 – e lembrando porque o jogo é um dos melhores já feitos.

Para um título ser considerado um clássico, é necessário que o tempo passe e ele resista aos anos, sendo sempre lembrado como um destaque de sua época que mantém a qualidade. The Witcher 3 é um futuro clássico e, nesta lista, eu vou tentar te convencer disso, se é que você já não foi convencido pelo próprio jogo.

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Uma conclusão digna

Os jogos da franquia The Witcher, produzidos pela CD Projekt Red, adaptam o universo dos livros de Andrzej Sapkowski para a mídia dos games em três títulos extensos. Embora o primeiro seja o mais datado, a CDPR construiu uma trilogia louvável e consistente, que atinge o ápice de seu refinamento em The Witcher 3: Wild Hunt.

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É para todos!

"Ah mas eu não joguei o 1 e o 2 vou ficar perdido?"

Sinceramente? Vai. O jogo se esforça para te situar em alguns eventos passados, mas nem tudo é transmitido com clareza e você vai acabar perdendo referências e contextos de reaparições de personagens.

MAS, a história central do jogo, a situação atual daquele universo e o personagem de Geralt, entre outros, são super bem reapresentados para novos jogadores. Todo o mundo em si do jogo também é gradualmente apresentado para que você se aclimate nele, seja um jogador dos antigos ou um recém-chegado. Caindo de paraquedas na franquia, haverá ruídos em seu entendimento, mas o jogo ainda entrega uma experiência inesquecível.

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Mundo aberto imersivo e fascinante

Witcher 3 tem um dos mundos abertos mais gostosos de se explorar que existem. O gráfico, sistema meteorológico e ambientação ajudam nisso, mas em cada esquina do mapa existe algo realmente interessante a ser descoberto ou feito. Muita das missões secundárias, como os incríveis contratos de caça que você encontra por aí são mini-histórias contidas naquele universo, tão bem escritas e detalhadas quanto a jornada principal. Se perder no mundo de Witcher não é preocupante e, sim, fascinante.

O motivo disso é que o mapa aberto de Witcher é menos preocupado com números e objetivos, e mais focado em sua experiência e liberdade: o molde Ubisoft, utilizado em jogos como Far Cry e Assassins Cred, por exemplo, demanda que o jogador viaje pelo mapa para matar "5 animais desse tipo", "coletar 4 flores dessa espécie", enquanto o mapa de Witcher é mais preocupado em criar uma sensação de deslumbramento no jogador: monstros, missões, artefatos e personagens habitam e se escondem em florestas, montanhas, cavernas e planícies, e cabe a você encontrá-los e decidir o que fazer em relação a eles.

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GWENT

A dedicação na construção do universo de Witcher 3 é tanta que criaram um jogo dentro de um jogo. O TCG (trading card game) Gwent é um joguinho de cartas simples e viciante, que fez muita gente perder horas procurando por mais cartas para seu baralho. O jogo dentro do jogo se tornou tão popular que uma versão física de Gwent foi lançada, além de um jogo online onde você pode desafiar outros jogadores.

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Personagens e mitologia

Witcher 3 conta com uma galeria extensiva de personagens marcantes e bem trabalhados, personagens que crescem ou diminuem conforme o desenrolar da trama, com arcos bem estabelecidos e algo para oferecer na jornada de Geralt.

Esses personagens fantásticos habitam um mundo tão fascinante quanto eles próprios: os reinos do Norte contam com diversas criaturas originárias de contos poloneses, mitologia e fábulas em geral. Por vezes, a atmosfera de Witcher adota um tom de "contos de fada sombrio" que para os fãs de fantasia, é um verdadeiro presente.

Trilha Sonora

Uma música vale mais que mil palavras, então clicando aqui você pode conferir a obra de arte que serve como trilha sonora para as andanças e matanças de Geralt em Witcher 3.

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Expansões robustas

Não bastasse as horas que você vai afundar no jogo base, Witcher 3 conta com duas expansões incríveis que trazem dezenas de horas extras com conteúdo inédito: Corações de Pedra e Sangue e Vinho.

Na primeira, Geralt se vê envolvido com o misterioso ser Gaunter O' Dimm, que realiza um acordo sinistro com o bruxeiro em troca de favores absurdos. Você, no papel de Geralt, deve dar um jeito de completar as tarefas.

Sangue e Vinho libera toda uma nova área no mapa, com uma identidade visual única, sendo uma verdadeira lufada de ar fresco dentro do jogo. Essa segunda expansão possui mais momentos absurdos e divertidos, sendo a última vez que a CDPR trabalhou com a propriedade de Witcher, eles aproveitaram para se despedir em grande estilo.

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Escolhas...Escolhas...

A ramificação das tramas e subtramas de Witcher 3 é incrível. O jogo leva em conta diversas de suas ações, atitudes e escolhas, gerando uma conclusão que reflete seu comportamento como jogador.

Lembro de ter ficado satisfeito com meu final e, ao discutir o jogo com um amigo, ele havia tido uma conclusão absurdamente diferente. Inclusive em algumas quests secundárias e eventos onde eu matei personagens que ele deixou viver, o jogo tinha uma ramificação diferente para cada escolha.

Witcher 3 tem essa coisa maravilhosa onde a liberdade do jogador não é só uma jogada de marketing para botar uma frase bonita na capa do jogo: suas decisões vão ter um impacto naquele universo, escolha com sabedoria.

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Equipamentos e upgrades

Se você é dos fanáticos por RPG que adora customização de personagem, entendo que Witcher 3 possa parecer limitado nesse sentido, te forçando a jogar com Geralt. No entanto, a escolha de armaduras, armas, distribuição de pontos e, diacho, até o cabelo do personagem você pode determinar. E acredite, existe uma variedade legal para você se aventurar aqui.

Falando em cabelo, se você ficar muito sem cortar ele ou fazer a barba eles vão crescendo conforme o tempo passa, ativando diálogos sobre isso com outros personagens.

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Feito com amor!

The Witcher 3: Wild Hunt é uma obra de amor. Mais do que um jogo feito por um estúdio competente, a paixão dos responsáveis e o esforço em criar um produto final sincero e único é latente.

O jogo é uma experiência única para cada jogador, rendendo bons momentos pra você recordar, assim como faziam grandes títulos como Skyrim, GTA, Red Dead Redemption, Ocarina of Time entre tantos outros. Existe catarse de sobra em Witcher 3, que foi lançado em 2015, mas ainda é um dos jogos de maior destaque da geração atual de consoles.