Rebecca Romjin, a Mística dos primeiros X-Men, elogia Bryan Singer: “Um diretor fantástico”

Capa da Publicação

Rebecca Romjin, a Mística dos primeiros X-Men, elogia Bryan Singer: “Um diretor fantástico”

Por Jaqueline Sousa

A atriz Rebecca Romjin ficou marcada no universo dos super-heróis por ter interpretado a Mística nos filmes dos X-Men nos anos 2000. Agora, ela finalmente quebrou seu silêncio sobre sua relação com Bryan Singer, o diretor de vários filmes da franquia que foi acusado por assédio sexual e comportamento inadequado em sets de filmagens, afirmando ao The Independent que o achava um “cineasta fantástico”.

Em entrevista ao veículo, Rebecca Romjin contou que, mesmo que diversas artistas de Hollywood, como Jennifer Lawrence e Halle Berry, tenham falado publicamente sobre o comportamento inadequado de Bryan Singer durante filmagens, ela não tinha nada para acrescentar à discussão. No entanto, a atriz decidiu finalmente falar sobre o assunto, contando ao The Independent que sua experiência de trabalho com Singer foi a melhor possível:

“Ele é um diretor fantástico, sabe? Foi incrível vê-lo trabalhando. E você tem que decidir se quer tentar separar essas duas coisas. Sei que o outro elenco o confrontou sobre isso. Mas eu não fazia parte disso. Eu não estava lá, então realmente não posso falar sobre isso.”

Bryan Singer foi acusado por assédio sexual e comportamento inadequado no set de filmagens.

Romjin completou dizendo que, embora tenha testemunhado situações mais dramáticas no set de filmagens, Bryan Singer “aparecia e, sem nenhuma preparação, dirigia a cena mais incrível que conseguia imaginar porque ele é um ótimo cineasta”.

A atriz também comentou sobre como foi colaborar com Brett Ratner, o diretor de X-Men 3: O Confronto Final (2006). Assim como Singer, Ratner também foi acusado por assédio sexual e comportamento inadequado no set de filmagens, com alegações feitas por atores como Elliot Page e Olivia Munn.

Brett Ratner, diretor de X-Men 3, também foi acusado por assédio sexual.

Segundo Romjin, a experiência de trabalhar com Ratner, ao contrário da época em que colaborou com Singer, não foi nada satisfatória:

“Não fiquei feliz trabalhando com ele [Brett Ratner]. Mas ele foi cancelado. Não falei nada sobre isso em relação ao #MeToo porque tive dois grandes grandes problemas com dois diretores com quem trabalhei — e ambos já foram cancelados, sendo que um foi Brett Ratner. Eu não senti que precisava dizer algum coisa. Sabia que essas duas pessoas que trabalharam comigo pressentiam isso, e eles colheram o que plantaram. Não preciso dizer mais nada.”

Aproveite também: