Quais serviços de streaming não vão sobreviver ao tempo? Bob Iger, ex-diretor da Disney, responde

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Quais serviços de streaming não vão sobreviver ao tempo? Bob Iger, ex-diretor da Disney, responde

Por Jaqueline Sousa

Não é de hoje que se fala sobre estarmos vivendo a tal era dos streamings. Afinal, foi-se o tempo em que apenas a Netflix dominava esse mercado. Hoje em dia, temos uma grande variedade de ótimos serviços à disposição, como a HBO Max e a Apple TV+, por exemplo. Mas será que essas plataformas vão sobreviver a longo prazo? Bob Iger, o ex-diretor da Disney, acredita que a resposta é não.

Durante uma participação na Vox Media’s Code Conference (via The Hollywood Reporter), uma conferência anual de tecnologia, Iger comentou que, partindo de sua percepção, apenas alguns serviços de streaming vão seguir crescendo ao longo dos próximos anos. Isso porque o executivo acredita que “é preciso ter muito capital para estar nesse negócio”, o que o leva a pensar que “nem todos [streamings] irão sobreviver”.

Bob Iger acredita que nem todos os serviços de streaming irão sobreviver ao tempo.

Para ele, plataformas como o Disney+, a Netflix, a Apple TV+ e o Amazon Prime Video são fortes candidatas para sobreviverem ao tempo. Já a HBO Max e Discovery+, ambas sob o domínio da Warner Bros. Discovery, podem encontrar mais obstáculos para sua manutenção no mercado. A percepção de Iger pode estar relacionada à intensa reorganização interna que a empresa vem passando nos últimos meses.

Em sua “previsão”, Bob Iger analisou o caso da Netflix, afirmando que, mesmo que a empresa esteja enfrentando alguns problemas no momento, como a queda de assinantes e a inclusão de novas estratégias para reverter essa perda, “acredita que continuará prosperando”.

O executivo também se mostrou surpreso pela forma como a Apple e Amazon conseguiram alavancar o sucesso de seus respectivos serviços de streaming, levando em consideração a força de seus recursos financeiros e tecnológicos para se equipararem à concorrência. Para Iger, ambas as empresas “têm fortes plataformas tecnológicas” e “eles já provaram que sabem como fazer isso”.

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