Como Jack Kirby, um dos maiores nomes da Marvel, deu sua própria história para um super-herói popular

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Como Jack Kirby, um dos maiores nomes da Marvel, deu sua própria história para um super-herói popular

Por Gabriel Mattos

Jack Kirby é, junto com Stan Lee, uma das figuras mais influentes das histórias de quadrinhos. Responsável pela cocriação de diversos heróis da Marvel, um de seus filhos acabou trazendo diversos paralelos com a sua própria história: Benjamin Grimm, o Coisa (via CBR).

Kirby mencionou, em diversas ocasiões, que via o Coisa do Quarteto Fantástico como uma espécie de alter-ego em que projetava sua essência — um bronco com um coração mole. E a dupla ainda tinha um hábito em comum: ambos adorava fumar um charuto.

O Coisa dos quadrinhos é bem mais profundo que nos filmes.

A juventude dos dois foi recheada de brigas violentas e perseguições nas ruas, a vida típica de um jovem delinquente de periferia. Mas esse comportamento errático era a forma que encontraram de esconder um sonho de conseguir vencer na vida e ir para um bairro melhor.

E antes de ganhar sua aparência rígida, Ben era apenas um judeu da classe operária, assim como Kirby, de uma família de imigrantes tentando ganhar a vida na parte pobre de Manhattan.

Felizmente, sabemos como as coisas funcionaram para os dois: Ben se tornou membro do Quarteto Fantástico, uma das equipes heroicas mais tradicionais de todas, enquanto Jack Kirby virou uma lenda vida dos quadrinhos. Nada mal, eu diria.

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