Peaky Blinders: 8 momentos em que Thomas Shelby foi mais “frio e calculista”

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Peaky Blinders: 8 momentos em que Thomas Shelby foi mais “frio e calculista”

Por Jaqueline Sousa

Basta falar “frio e calculista” que a imagem de Thomas Shelby imediatamente surge na nossa cabeça, não é? A má fama do protagonista de Peaky Blinders é tanta que ela já ultrapassou as barreiras da ficção para se tornar meme nas redes sociais, tudo por causa das atrocidades que o gângster comete ao longo das temporadas da série.

Muitas vezes chamado de demônio, é claro que os dois adjetivos usados para descrever Tommy são apenas uma parte de sua complexa personalidade. Ainda assim, o anti-herói já fez muitas coisas questionáveis para conseguir alcançar seus objetivos na trama. 

Pensando nisso, reunimos aqui 8 momentos em que Thomas Shelby assumiu o posto de o maior frio e calculista do mundo! Ah, vale lembrar que a lista está cheia de spoilers da série!

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A prisão dos membros da família Shelby

Uma das piores e mais controversas estratégias de Thomas Shelby em Peaky Blinders, certamente, foi a prisão dos membros da família Shelby no final da terceira temporada. A reviravolta do episódio colocou toda a gangue em risco, especialmente Arthur, John, Michael e Polly, ao mostrar a polícia chegando na casa de Tommy para levar o grupo para a cadeia.

É claro que Thomas não recebe um único arranhão dessa empreitada, pois tudo não passou de um acordo que ele tinha feito com “pessoas mais perigosas que seus inimigos”. O gângster tinha um plano para tirar seus familiares da prisão, mas isso só demonstra como sua frieza desconhece a palavra “limites” até mesmo quando os seus entes queridos estão envolvidos.

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A quebra da promessa que Thomas fez para Lizzie

Outro momento que também se encaixa na faceta fria e calculista de Thomas Shelby acontece no final da segunda temporada. A situação em questão envolve Lizzie, que na época tinha conseguido se livrar da prostituição depois que Tommy a ofereceu um emprego como secretária.

Embora Shelby tenha prometido para Lizzie que ela nunca mais precisaria voltar a fazer aquilo novamente, o gângster quebra seu juramento para dar continuidade a um plano, usando-a como uma distração para conseguir alcançar seus objetivos.

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O adeus a seu filho

Na sexta e última temporada de Peaky Blinders, Thomas Shelby está ainda mais fragilizado mentalmente. Durante os seis episódios, acompanhamos a luta do gângster contra sua própria mente, algo que o leva a cometer algumas atrocidades mais e tomar atitudes que o fazem digno do título de frio e calculista.

Uma delas é quando ele permite que seu filho, Charlie, vá embora com Lizzie, que atingiu o ápice de sua exaustão a respeito das atitudes de Thomas e, assim, resolve deixar o líder dos Blinders. Na cena, o garoto diz que quer ir com Lizzie porque o pai nunca esteve presente em sua vida, por isso não havia razão para que ele ficasse ali.

Mesmo que o conflito referente à situação existisse dentro dele, Thomas precisou contar com toda a sua frieza para deixar que seu filho fosse embora dali. A sequência também é um ótimo exemplo da complexidade do personagem na trama.

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A vingança de Aberama Gold

A gangue dos Billy Boys foi uma das principais ameaças da quinta temporada da série, sendo a grande responsável por entregar um dos momentos mais impactantes do quinto capítulo.

Na tentativa de mandar um recado para Thomas Shelby, os Billy Boys atacam Aberama Gold e seu filho, que acaba sendo morto e colocado numa cruz de um jeito completamente brutal na frente do pai. Diante disso, Aberama vai em busca de Tommy para que ele o ajude a concretizar sua vingança, mas o líder dos Peaky Blinders se recusa.

Tudo isso porque os rivais estavam negociando com Oswald Mosley, o fascista com quem Thomas, por sua vez, também estava envolvido. Assim, o gângster manipula Gold para que ele aceite esperar a melhor oportunidade para colocar seu plano de vingança em prática. Infelizmente, Aberama nunca conseguiu o que queria, pois morreu no final da quinta temporada.

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A relação com seus irmãos

Por mais frio e calculista que ele seja, Thomas Shelby teve que contar com a ajuda de sua família para construir seu grande império. Além da forte presença de Polly, seus irmãos, Arthur e John, foram cruciais nesse processo.

Entretanto, muitas vezes, Tommy parecia olhar para os dois como meras peças em seu complicado jogo de tabuleiro. Com sua mira direcionada totalmente aos seus objetivos, o líder colocava os dois irmãos em situações perigosas, manipulando-os para conseguir aquilo que queria. Em certos momentos da série, Arthur e John até questionam as atitudes de Thomas, visivelmente abalados com a vida que levam, mas nunca conseguem vencer o egoísmo e a ambição do irmão.

Essa é mais uma camada para ser adicionada à pilha de atitudes frias e calculistas do gângster, que não mede esforços para usar e fazer o que bem entender em prol de seus objetivos.

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O colar de safira azul

Mais um momento impactante, desta vez presente na sexta temporada, é quando Thomas, após o funeral de Ruby, vai até um acampamento de ciganos anunciando que estava ali por causa do colar de safira azul e começa a atirar em qualquer um que aparece na sua frente como se não houvesse amanhã.

A atitude do gângster veio justamente de sua crença de que esse colar, que ele tinha dado de presente para Grace, na terceira temporada, teria amaldiçoado sua família e, consequentemente, se tornado o responsável pela morte de Ruby.

Apesar de também carregar indícios de sua impulsividade e a raiva pela perda da filha, a sequência demonstrou toda a frieza e crueldade que Shelby é capaz de conter dentro de si.

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O envolvimento com Oswald Mosley

Outra situação que fez com que Thomas colocasse suas habilidades de frio e calculista em prática diz respeito ao seu envolvimento com Oswald Mosley. A relação tem início na quinta temporada, onde Shelby trabalha como um agente duplo para passar informações sigilosas do fascista a Winston Churchill.

Assim, para conseguir fazer parte de um “bem maior”, Thomas estreita seus negócios com Mosley, como numa tentativa de cortar o mal de dentro para fora.

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A morte de Ben Younger

O coronel Ben Younger surgiu lá na quarta temporada de Peaky Blinders, mas foi somente na quinta que vimos Thomas Shelby usar a posição de prestígio do oficial a seu favor. Embora Younger nunca tenha se afeiçoado a ideia, ainda assim o frio e calculista o manipulou para obter informações privilegiadas sobre os partidos comunista e fascista, situação que culminou na morte do coronel. Mais um “efeito colateral” do envolvimento de Shelby com Oswald Mosley.