As 10 melhores franquias de terror do cinema, ranqueadas

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As 10 melhores franquias de terror do cinema, ranqueadas

Por Junno Sena

Para Hollywood, não existe nada mais lucrativo do que um bom monstro. De Drácula a Freddy Krueger, alguns pesadelos se mantiveram na mente do público e nas telas de cinema por décadas. Mas, entre Leatherface e Jason, Pinhead e Michael Myers, quem ganharia como a melhor franquia?

Em um ano recheado de novos clássicos do horror, tentamos responder esta pergunta. Confira a lista abaixo e descubra!

Obs: Para assegurar imparcialidade, foi feita uma contagem utilizando a média de aprovação do Rotten Tomatoes e a quantidade de filmes da franquia. Séries, jogos e mídias adjacentes não foram contabilizados.

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Sexta-Feira 13

Inaugurando a lista com um assassino silencioso, Sexta-Feira 13 fez história com Jason Voorhees, sua máscara de hockey e um facão. Com doze filmes no total, a franquia teve altos — como a reviravolta do primeiro filme — e baixos — tão baixos que o poço da Samara é pouco.

Mesmo consagrando um dos maiores assassinos da cultura pop, Sexta-Feira 13 pecou em se perder na mesmice. Enquanto seu primeiro e segundo filmes conseguem apresentar novidades para a mitologia do Acampamento Crystal Lake, as sequências reciclaram tramas e caíram na repetição.

A saída foi optar pela loucura, como uma viagem de barco à Nova York, uma trama de ficção científica no futuro e um encontro com Freddy Krueger no inferno.

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Hellraiser

Clive Baker uniu sexo, dor e muito couro numa história mergulhada em vingança. A mitologia do autor e diretor pode não ser amplamente conhecida, mas a imagem de Pinhead, sua voz profunda e olhar peculiar causam calafrios em qualquer um.

A franquia teve onze filmes no total. Um a menos do que Sexta-Feira 13, mas alguns igualmente curiosos. Hellworld: Mundo Do Inferno, por exemplo, tenta modernizar a história de Baker com códigos em verde e telas de computador antigas, mas termina entregando sexo barato, drogas e jovens de inteligência duvidosa.

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Jogos Mortais

Jogos Mortais é um caso à parte desta lista. Em comparação a Sexta-Feira 13 e Hellraiser, a franquia iniciada por James Wan é fraca. Com um primeiro filme ainda eletrizante, aos poucos a história de Jigsaw foi se perdendo, chegando ao ponto de encontrarmos Chris Rock protagonizando um revival desse universo.

Porém, dois pontos o colocaram neste lugar: (1) o fato de ter apenas nove filmes e (2) entregar o que promete. Diferente dos demais, a “diversão” por trás de Jogos Mortais é encontrar mortes sangrentas e criativas, o que a franquia entrega. Mesmo nos filmes mais meia-boca, o que ficou na memória do público foram cenas impactantes como a piscina de agulhas e a participação de Chester Bennington, vocalista do Linkin Park.

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O Massacre da Serra Elétrica

O “Cara de Couro”, ou Leatherface, representa o início sangrento do gênero de slasher. Com pouco investimento e muita criatividade, Tobe Hooper conseguiu construir um universo repugnante e intrigante. O problema é que as ideias mais criativas podem tomar os caminhos mais estranhos.

Com apenas oito filmes no currículo, Leatherface já foi o filho mais novo com problemas de socialização, uma drag e até um animal de estimação escondido no porão. Ao longo de seus filmes, O Massacre se manteve, em síntese, consistente: tornando a vida de suas vítimas um verdadeiro banho de sangue

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Halloween

Michael Myers é o puro mal. Não há dúvidas disso. Ao longo dos anos, o assassino foi acertado com canos, eletrocutado, esfaqueado, baleado diversas vezes — incluindo na cabeça —, queimado e até decapitado. Porém, Myers sempre retorna para assombrar Laurie Strode.

Com Halloween Ends, último filme da nova trilogia, o assassino acumulou treze filmes. Sendo a franquia mais confusa de se acompanhar, os filmes sob o título Halloween incluíram reality shows, conexões familiares indesejadas e um plano feito por bruxas para controlar todas as crianças do mundo. Gostar de Halloween é uma verdadeira viagem.

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A Hora do Pesadelo

Um dos principais filhos do diretor Wes Craven, A Hora do Pesadelo se manteve fiel a si mesma até o fim. O que significa ser divertida, ácida, sangrenta e criativa. Totalizando nove filmes, a franquia está nessa posição por algumas produções se destacarem como obras cults, enquanto outras foram esquecidas com o tempo.

O mais curioso de A Hora do Pesadelo é que a figura de Freddy Krueger é redescoberta de tempos em tempos. Enquanto no primeiro filme somos apresentados a uma trama simples e linear, anos mais tarde, em O Pesadelo de Wes Craven, surge uma atualização do assassino, entregando novas nuances ao personagem interpretado por Robert Englund.

Sem contar que, anos depois, A Hora do Pesadelo 2 ganharia força o suficiente para se tornar uma das principais referências quando se fala em horror e comunidade LGBT+.

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Invocaverso

O universo de James Wan é um bebê em comparação às demais franquias da lista, porém, conquistou o público por se dedicar a vida do casal Warren. Entre bonecas assassinas, bruxas, entidades malignas e freiras, o que Wan trouxe para o cinema foi uma popularização do gênero horror.

Totalizando oito filmes até o momento, eles não são obras complexas investigando o mal na humanidade, nem um compilado de morte e sangue. Pelo contrário, é o que se propõe a ser: um frio na espinha após o público descobrir que o longa é baseado em fatos reais.

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Brinquedo Assassino

Retornando aos assassinos carismáticos, temos Chucky. Criada por Don Mancini, a franquia do Brinquedo Assassino escalou na bizarrice e encontrou um espaço no coração de todo bom fã do gênero. Por isso mesmo, produções que podem ser vistas como medianas ou ruins — como A Noiva de Chucky, O Filho de Chucky, O Culto de Chucky e até mesmo o remake de 2019 — são bem recebidas.

A maior prova disso é como a franquia se inicia com um assassino que esconde sua alma em um boneco para uma família nada ortodoxa, formada por Tiffany, Glen/da e Chucky.

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Pânico

Diferente de A Hora do Pesadelo, Pânico é o horror da ficção se tornando palpável. Seria irônico caso essas duas obras não fossem do mesmo diretor, uma vez que, mesmo opostas, são complementares.

Pânico, diferente de outros filmes da lista, se destaca por todos os seus retornos ao cinema terem sido satisfatórios. Enquanto Pânico 4 brinca com a ideia de remakes e mudança de elenco, Pânico (2022) sabe usar o legado e a homenagem ao seu favor. Totalizando cinco filmes, é difícil encontrar falhas na coletânea como um todo.

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Evil Dead

Talvez pela quantidade de filmes — quatro no total — ou por ser claro no que é desde seu início, Evil Dead, ou A Morte do Demônio, foi para o topo de nossa lista. Criado por Sam Raimi, este universo se inventou e reinventou ao longo dos anos. Foi de horror independente para um blockbuster e, então, encontrou espaço na comédia. Além de achar no remake, uma forma de ser nojento e cru.

Em outras palavras, a franquia Evil Dead é como abrir o Necronomicon. Dele, podem sair criaturas demônios de aspecto questionável ou um espírito que irá tomar posse da floresta ao lado de sua casa. De uma forma ou de outra, o que vier dele, sempre será uma viagem e tanto. Ou como diria Ash Williams: Groovy!