Os personagens de One Piece são bem únicos não apenas por suas histórias e personalidades, mas também por seu visual e traços físicos. E nada chama mais atenção em Luffy do que seu inseparável chapéu de palha, que ele ganhou quando criança de seu maior exemplo, Shanks, o ruivo.

Acontece que o chapéu tem ainda mais história para contar: antes de pertencer a Luffy e Shanks, seu dono foi o próprio Gol D. Roger, o rei dos piratas, como mostrado em um dos flashbacks de Rayleigh no anime e no mangá.

Luffy possui uma família peculiar. Seu pai é Monkey D. Dragon, comandante supremo do exército revolucionário que tem tentado derrubar o governo mundial. Já seu avô é Monkey D. Garp, Vice-Almirante da Marinha.

Há também sua mãe-adotiva, Dundun, líder dos Ladrões da montanha, e claro, os mais importante: seus "irmãos" Sabo e Ace, com os quais possui laços mais fortes do que simplesmente sangue correndo nas veias, seja na vida ou na morte.

O sonho de Luffy sempre foi ser o rei dos piratas, e recentemente no mangá, ele deu mais um passo importante para chegar lá. Com a ajuda de Capone Bage, um dos Supernovas, ele empreendeu uma fuga espetacular de Whole Cake enquanto era perseguido pela Big Mom em pessoa.

Após conseguir fugir, Luffy passou a ser considerado como o quinto "imperador pirata", entrando para os Yonkou, que depois disso passaram a se chamar Goukou.

Luffy tem uma voz bastante única, que soa como música nos ouvidos dos fãs. A responsável por isso é a atriz Mayumi Tanaka, que dubla o personagem desde 1999. Entre seus outros trabalhos famosos, estão a Vovó Uranai, o Yajirobe e o Kuririn em Dragon Ball, além do Koenma em Yu Yu Hakusho.

No Brasil, Luffy teve duas vozes: Wagner Fagundes dublou o personagem na versão editada pela 4kids que chegou por aqui no começo dos anos 2000, enquanto Carol Valença é a dubladora atual do personagem no lançamento pela Netflix.

No mundo de One Piece existem os Supernovas, ou "super novatos", que são aqueles piratas que novatos que conseguem atingir a marca de 100,000,000 de berries por sua cabeça. Bom, até nisso Luffy se superou.

Entre todos os supernovas, Luffy foi o mais jovem a chegar nesse nível, com apenas 19 anos de idade.

Com a fama que seus feitos impressionantes lhe trouxeram, Luffy viu o valor da recompensa pela sua prisão atingir níveis astronômicos, capazes de fazer inveja ao mais temerário dos piratas. Atualmente, o valor por sua captura é de nada menos que 1.500.000.000 de berries!

Relatos de suas ações se espalharam pelos sete mares, especialmente os eventos acontecidos em Dressrosa e Whole Cake, que ajudaram a tornar Luffy um dos principais alvos da marinha mundial.

A cada novo volume do mangá, Eiichiro Oda responde a várias perguntas dos fãs, o que resulta em descobertas de fatos interessantíssimos sobre os personagens. No volume 85 do mangá, um leitor perguntou quem ganharia uma corrida entre os membros do bando do chapéu de palha.

Surpreendendo à todos, Oda respondeu que, se todos os personagens competissem em uma corrida de 50 metros, Brook seria o grande campeão, enquanto que Luffy teria que amargar o terceiro lugar. Mais sorte na próxima, capitão!

Luffy pode não ter alcançado ainda o posto de rei dos piratas, mas entre os fãs, ele já tem trono e coroa à muito tempo. Uma prova disso são as enquetes de popularidade japonesas, na qual ele sempre aparece em primeiro lugar há mais de vinte anos.

Em segundo lugar vem o espadachim Roronoa Zoro, que também se manteve firme em sua posição por muitos anos... até ser derrubado por Trafalgar Law.

Conhecido por não ter papas na língua, Luffy sempre falou com seu coração, mesmo quando era ingênuo ou deixava todos ao seu redor constrangidos. Essa sinceridade é um de seus traços de personalidade mais marcantes e parte do motivo de ele ser tão amado pelos fãs da série.

Isso já fazia parte do personagem desde sua primeira concepção por Eiichiro Oda, que queria que seu protagonista falasse tudo o que sentia e não pensasse muito na hora de falar, preferindo agir. Até os balões de fala dele no mangá evidenciam isso, nunca tendo muita coisa dentro deles.

"E se Luffy não fosse um pirata?", perguntou um fã em uma das sessões de perguntas e respostas que Eiichiro Oda promove a cada novo volume. E para isso, ele já tinha uma réplica na ponta da língua, dada no volume 76 do mangá.

Segundo o autor, Luffy seria um bombeiro no mundo real, arriscando a sua vida para proteger as pessoas do fogo e do perigo. Um trabalho digno de um herói de sua categoria, sem dúvida!