Harry Potter e a Pedra Filosofal: Principais diferenças entre livro e filme

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Harry Potter e a Pedra Filosofal: Principais diferenças entre livro e filme

Por Camila Sousa

Lançado em 2001, Harry Potter e a Pedra Filosofal inaugurou uma nova franquia que fez sucesso durante décadas. O longa apresentou aos fãs o mundo mágico de Harry Potter, com os estudos no castelo de Hogwarts e o perigo constante da volta de Voldemort.

No entanto, como acontece com diversas produções, Harry Potter precisou adaptar várias coisas do livro que lhe serviu de base, trocando algumas cenas de lugar e retirando outras que fazem mais sentido escritas do que na tela. Na lista abaixo, reunimos as principais mudanças do filme em comparação com o livro.

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Contagem para o aniversário

Quando está prestes a completar 11 anos, o Harry dos filmes faz um bolo imaginário, escrevendo com a sujeira que está no chão. É um momento bem emotivo, em que ele deseja “feliz aniversário” para si mesmo e mostra o quanto estava se sentindo solitário.

Já nos livros a cena é um pouco diferente: Harry também faz a contagem, mas está apenas olhando para o relógio de Duda enquanto está deitado tentando dormir no chão.

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A ida para King’s Cross

A ida de Harry para a estação 9 ¾ em King’s Cross também acontece de forma bem diferente no livro e no filme. No longa, Harry é encontrado por Hagrid e, após comprar o que precisa no Beco Diagonal, já aparece ao lado do meio-gigante na estação de King’s Cross, no dia de sua partida para Hogwarts (quase 1 mês depois de seu aniversário).

Já nos livros, Harry volta para a casa dos Dursleys após eles saberem que ele é um bruxo, o que rende momentos engraçados. O mais interessante dessa parte é a expectativa de Harry para sair logo da casa dos tios e, finalmente, viver a vida que lhe pertence. Ah, e são os Dursleys que o levam para King’s Cross.

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Encontro entre Harry e Draco Malfoy

O começo da inimizade entre Harry e Draco também aconteceu de forma diferente nas duas mídias. Nos filmes, os personagens se encontram já dentro do castelo, pouco antes da cerimônia do Chapéu Seletor. Draco faz pouco de Rony e sua família, o que faz Harry desgostar dele imediatamente.

Já nos livros, Harry e Draco se encontram no Beco Diagonal, na loja de Madame Malkin, quando estão comprando seus primeiros uniformes para Hogwarts. Draco não reconhece Harry em um primeiro momento, mas fala mal de Hagrid, o que causa a mesma má impressão do filme.

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Seleção do Chapéu Seletor

No primeiro filme de Harry Potter, os novos alunos entram no Grande Salão e já é iniciada a seleção do Chapéu Seletor. Por se tratar de um filme, a escolha dos novos alunos que vão descobrir suas casas foca bastante em nomes conhecidos, com um um outro saindo dessa regra (olá, Susana Bones).

Já no livro, a chamada é feita por ordem alfabética de sobrenome, o que deixa Harry e Rony no final da fila. Além disso, o Chapéu Seletor dos livros canta uma música antes de começar o processo e Dumbledore faz um discurso, no mínimo, curioso: “Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão!”, palavras que não fazem sentido sem um contexto, mas, na verdade, representam como os alunos de cada casa enxergam as demais (Para os Corvinos, todos são patetas; para os Grifinórios, todos os demais são chorões; para os sonserinos, os outros são desbocados e para os lufanos os outros são beliscões).

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Ausência de Pirraça, o Poltergeist

Outra grande mudança entre as duas mídias é a ausência de Pirraça (Peeves), o Poltergeist, na versão para os cinemas. Nos livros, o personagem se assemelha aos fantasmas que são mostrados no castelo (mas é diferente deles, como faz questão de ressaltar).

Já para a versão dos cinemas de A Pedra Filosofal, foram gravadas cenas com o comediante Rik Mayall como Pirraça, mas o personagem foi cortado após três semanas de filmagens, porque não estava dando muito certo.

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Partidas de Quadribol

Essa é uma das mudanças que mais aconteceu ao longo da franquia Harry Potter nos cinemas - mas até é justificável pelo tempo de um filme. Em A Pedra Filosofal, há uma partida de quadribol entre Lufa-Lufa e Grifinória que foi cortada da adaptação.

Ao longo dos demais filmes, o mesmo aconteceu com outros jogos, já que o livro narra todas as partidas do ano. Além da questão do tempo - o filme tem uma espaço menor para contar a história - os efeitos também precisam ser melhor trabalhados neste caso, o que justifica a mudança.

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Charlie Weasley e Norberta

Quem não se lembra de Norberta, o dragão que Hagrid começa a criar em sua cabana nos terrenos de Hogwarts? O objetivo do guarda-caça era criar o animal em segredo o quanto fosse possível, mas Malfoy vê o animal ao tentar espionar Harry, Rony e Hermione e, como não poderia ser diferente, ele é levado de Hogwarts antes de causar maiores problemas.

Nos filmes, no entanto, quem faz isso é o próprio Dumbledore, enquanto nos livros Carlinhos (ou Charlie) Weasley, irmão mais velho de Rony que trabalha com dragões, é o responsável por levar a criatura para um local seguro.

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Desafio das poções

Durante o clímax de A Pedra Filosofal, Harry, Rony e Hermione precisam passar por algumas tarefas para chegar até onde o professor Quirrell está com a Pedra Filosofal. Porém, um dos desafios dos livros foi cortado das telas - provavelmente por questões de tempo.

Enquanto no xadrez de bruxo o destaque é para Rony, e Harry voa na vassoura para pegar a chave, há um desafio sobre poções em que Hermione se sobressai, mas não foi mostrado. Quem tinha o DVD duplo de A Pedra Filosofal vai lembrar que tal desafio estava nos jogos disponíveis, como uma referência ao livro.

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Olhos de Harry

Por fim, uma das maiores mudanças em A Pedra Filosofal é a mudança na cor dos olhos de Harry. Nos livros, é citado mais de uma vez que o jovem bruxo tem os olhos verdes iguais aos de sua mãe - algo que não muda a história, mas tem um valor afetivo para os fãs.

Já o ator Daniel Radcliffe tem os olhos azuis e não estava se acostumando em usar as lentes verdes. O jeito foi deixar o astro com a cor natural dos olhos, que até combinam com os olhos de Geraldine Somerville, que interpretou sua mãe, Lily, nos filmes.