Doctor Who: Os 9 episódios mais assustadores da série

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Doctor Who: Os 9 episódios mais assustadores da série

Por Junno Sena

Com cerca de 850 episódios em toda a sua história, Doctor Who já percorreu diversos gêneros. Horror, comédia, ação e aventura. A série de ficção científica reúne diferentes gêneros e entrega histórias leves. Ou pesadas. Mas, para definir isso, tudo depende do roteirista.

Separamos 9 dos episódios mais assustadores da série moderna. Com direito a um item bônus, a pergunta que fica é: Qual seria o seu maior medo se viajasse com o Doutor? Não esqueça de dizer qual seu episódio favorito nos comentários!

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Silêncio na Biblioteca

Tennant ficou marcado por ser o “Doutor que corria”. Indo de um lado a outro, acompanhar a Décima encarnação do Doutor era suar e ficar confuso com a sua dinâmica. Porém, alguns roteiristas conseguiram trabalhar a ânsia desse Doutor com lugares e situações claustrofóbicas.

Esse é o caso de Silêncio na Biblioteca. Apresentando o famoso Vashta Nerada, o roteiro de Stephen Moffat faz o público voltar a ter medo do escuro. O episódio é o oitavo da quarta temporada e traz Donna Noble e o Doutor em um planeta biblioteca. O problema é que o lugar está completamente vazio, apesar do sistema alegar que 4022 indivíduos foram salvos, mas que existe nenhum sobrevivente.

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Oxigênio

Oxigênio é o quinto episódio da décima temporada e traz o Doutor de Capaldi e dois companions que duraram pouco na série: Bill Potts e Nardole. Assim como em “Silêncio”, roupas espaciais e claustrofobia são utilizados para trazer o tom amedrontador do episódio.

Nele, o Doutor e sua equipe investigam uma estação espacial repleta de “mortos-vivos”. Para descobrir o que está acontecendo, o trio precisa basear seu plano em quanto oxigênio lhes resta.

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A Criança Vazia

Assim como as temporadas de Tennant, o curto período de Eccleston como o Doutor se resumiu a ação e aventura. Porém, alguns aspectos da primeira temporada da série moderna tiveram um ar assustador. Como é o caso de A Criança Vazia e a icônica frase: “Você é minha mãe?”.

O episódio se passa em uma Londres bombardeada pela Segunda Guerra Mundial e traz uma figura aterrorizante: uma criança com máscara de gás procurando por sua mãe.

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O Vilarejo dos Anjos

O quarto episódio da décima terceira temporada de Doctor Who é uma montanha russa. Entre confusão, medo e expectativa, conhecemos mais da mitologia dos Anjos Lamentadores. Nele, a Doutora de Jodie Whittaker precisa enfrentar uma horda de Anjos.

O roteiro de Chris Chibnall e Maxine Alderton se destaca por dar mais informações para o grande arco chamado Fluxo, porém, a direção criativa de Jamie Magnus Stone é a cereja do bolo. O diretor consegue trabalhar a expectativa de se enfrentar um Anjo com aspectos novos e originais para criar um ambiente assustador.

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As Águas de Marte

O episódio escrito por Russel T. Davis e Phil Ford é o terceiro dos cinco especiais de despedida de David Tennant. Sendo um dos mais desesperadores e dolorosos, As Águas de Marte traz o terror com um aspecto mais visual e animalesco.

No episódio, o Doutor chega a primeira colônia humana em Marte, o problema é que, de acordo com o Senhor do Tempo, um acidente irá matar todos os integrantes dessa equipe. Se prepare para maquiagens asquerosas e muito de Mar da Tranquilidade, dorama da Netflix.

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A Assombração da Villa Diodati

É impossível falar de Doctor Who e horror e não mencionar A Assombração da Villa Diodati. O episódio da Doutora é o oitavo da décima segunda temporada e traz Mary Shelley antes de escrever o seu histórico Frankenstein.

Misturando eventos históricos e ficção, a Doutora e seus companions precisam compreender o que está acontecendo enquanto um Cyberman destroçado ataca Shelley e seus amigos escritores.

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Meia-Noite

Meia-Noite é mais um episódio que brinca com a claustrofobia. Dessa vez, no melhor estilo de O Enigma de Outro Mundo, o Doutor de Tennant está preso em um veículo de turismo em um planeta onde a radiação solar pode matar alguém incinerado.

O problema é que o piloto sumiu, o resgate irá demorar horas para chegar e existe uma entidade “copiadora” se apossando da identidade dos passageiros. Se a história já não é o suficiente, a atuação de Tennant consegue transmitir todo o horror de estar preso em uma situação como essa.

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Escute

Esse é o quarto episódio da oitava temporada de Doctor Who e representa um momento onde havia uma escassez sobre o passado do Doutor. Havíamos acabado de dar adeus para Matt Smith e, agora, Capaldi estava se descobrindo como Doutor.

Nesse episódio escrito por Steven Moffat, temos um Doutor criança, histórias de terror e uma casa mal assombrada. Sem contar Clara e Danny Pink, o casal maravilha desta época da série.

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Não Pisque

Os Anjos Lamentadores tiveram diversas abordagens ao longo dos anos. Em Não Pisque, Moffat cria o bizarro e aterrador conceito dessas entidades. Em um episódio sem o Doutor, seguimos Sally Sparrow, interpretada por Carey Mulligan, enfrentando esses “aliens” com o poder de roubar o tempo de vida de suas vítimas com apenas um toque.

Em pouco mais de quarenta minutos, o episódio se torna um pequeno filme de terror, que possui a apresentação do mistério, sua investigação e um fechamento digno de dar um frio na espinha.

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Bônus: A Garota Que Esperou

Esse episódio do Doutor de Matt Smith não é necessariamente de terror, mas possui um conceito que pode assustar qualquer fã de Doctor Who: ser deixado para trás.

Aqui, por conta de um erro, Amy Pond é “esquecida” em um mundo inóspito repleto de máquinas assassinas. Quando o Doutor retorna, se passaram 36 anos e encontramos uma versão “Sarah Connor” de Amy, que precisou lutar com tudo para sobreviver.

Nesse episódio, percorremos diversas tramas cheias de desconforto. Desde a ideia de ficar completamente sozinho até estar perdido em um local desconhecido e ver uma versão alternativa sua “desaparecer”.