5 Bons Filmes e 5 Filmes Péssimos Baseados Nas Obras de Stephen King – Parte 2!

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5 Bons Filmes e 5 Filmes Péssimos Baseados Nas Obras de Stephen King – Parte 2!

Por Lucas Rafael

Na primeira parte de 5 Bons Filmes e 5 Filmes Péssimos Baseados Nas Obras de Stephen King, diversos filmes bons e ruins feitos com base nos escritos de King acabaram ficando de fora da lista. Aqui, vamos tentar redimir estes excluídos.

Desta vez, vale tudo, dos filmes mais dramáticos até o cinema de horror inspirado em King. Faltou algum que você julga essencial? Joga pra gente nos comentários e, quem sabe, não rola uma parte 3?

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Bom: Carrie (1976)

Entre tantas adaptações medíocres de Carrie, a que melhor transportou o horror do primeiro livro de King para as telonas foi a primeira, realizada por Brian de Palma.

Além de ser um vislumbrante banho de sangue, o filme de De Palma captura bem as ansiedades da adolescência, criando uma narrativa com miolo moral a ser dirigido.

Créditos também para a atuação fenomenal de Sissy Spacek.

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Péssimo: O Iluminado (1997)

Como citado na lista anterior, Mick Garris foi o diretor que mais adaptou Stephen King. Ainda assim, ele nunca conseguiu acertar a mão.

Sua versão de O Iluminado foi feita para a televisão, embora tenha sido reeditada como filme mais tarde. É sofrível, as atuações beiram o cartunesco e o tom da trama se espraia por todo canto, tornando o filme uma obra longa e sem foco, que acaba por consequência sendo bem chata.

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Bom: Cemitério Maldito (1989)

Luto, medo da morte, perda. São todos temas psicológicos densos e, todos são trabalhados nesta adaptação de King, na qual um cemitério traz pessoas de volta à vida de maneira desconcertante.

Além de dispor de uma boa camada psicológica engrossando sua narrativa, Cemitério Maldito também conta um horror deveras... bobo, porém divertido. As coisas não dialogam bem entre si, mas é um filme que vale a assistida e a menção na lista por ter marcado época. Especial também graças à música dos Ramones.

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Péssimo: Dança da Morte (1994)

Olha Mick Garris aí de novo, galera. Desta vez, em mais uma minissérie editada como filme posteriormente.

Dança da Morte tem cerca de seis horas e até desponta com um início promissor, se perdendo mais tarde e entregando mais uma adaptação pobre de um livro de King comandada por Garris.

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Bom: IT, A Coisa Parte 1 (1990)

Eis o filme que fez muita gente temer palhaços nos anos 90. O longa também foi concebido como uma minissérie televisiva, e a sua primeira parte entregava um charme assustador que marcou geração.

Um dos destaques aqui é a atuação de Tim Curry como Pennywise, macabra e ominosa como deveria ser. Um marco da cultura popular.

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Péssimo: IT, A Coisa Parte 2 (1990)

Acontece que a segunda parte de IT não alcança a primeira, entregando um desfecho um tanto... medíocre para a história.

Mesmo que o filme seja para televisão, as contrapartes adultas das crianças não conseguem entregar atuações decentes e todo o arco cósmico envolvendo Pennywise é tratado de maneira apressada, concluindo o filme em um tom amargo.

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Bom: Conta Comigo (1986)

Aqui, entramos no território mais dramático de King.

Conta Comigo é um filme que lida com luto, nostalgia e a perda da inocência infantil de maneira graciosa. Ele segue inspirando outras obras até hoje, é só olhar para Stranger Things.

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Péssimo: Celular (2016)

Aqui, temos uma adaptação do conto de King sobre um sinal emitido por celulares que torna seus usuários em criaturas violentas. O filme pós-apocalíptico traz John Cusack e Samuel L. Jackson no elenco, e embora conte com estes bons nomes, é simplesmente um porre.

O filme é chato, não consegue abordar o tema tecnofóbico do livro com metade da graça impressa nas palavras de King e o que sobra é uma daquelas adaptações que nem deveriam ter existido.

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Bom: À Espera de um Milagre (1999)

Desta vez, temos o fantástico e emocionante conto de um homem no corredor da morte. Acontece que este homem, eternizado pela performance incrível do falecido Michael Clarke Duncan, conta com poderes sobrenaturais que podem ajudar as pessoas.

Ao descobrir o dom do prisioneiro, o guarda Paul Edgecomb (Tom Hanks) tenta a todo custo livrá-lo da morte.

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Péssimo: O Passageiro do Futuro (1992)

Esse aqui adapta de maneira canhestra um conto de King. Canhestra por não ter virtualmente nada de parecido com seu material-fonte, ao ponto do próprio King se manifestar contra o longa.

Além disso, o filme envelheceu feito queijo. Os efeitos são datados e a trama de um supercomputador fazendo testes com um jardineiro que se torna uma espécie de deus é risível.

Pelo lado positivo, não é um filme chato, e suas falhas agregam valor de entretenimento. É o clássico podrão pra dar uma risadas com a galera, mas não arrisque assistir sozinho.

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Bônus - Bom: Um Sonho de Liberdade (1994)

para fazer justiça a um dos maiores clássicos adaptados a partir de King, não podia faltar Um Sonho de Liberdade, drama prisional sobre um banqueiro acusado de matar a esposa e seu amante cuja narrativa emociona até hoje.