Após a morte de Xavier por Ciclope, que estava possuído pela Força Fênix e pouco antes dos eventos da “Batalha do Átomo”, Kitty Pryde se encontrou com Scott Summers.

Ela estava infeliz com o modo que as coisas estavam sendo levadas na escola de Wolverine, porém ao encontrar Ciclope, o sangue lhe subiu à cabeça.

Kitty o rende e coloca sua mão em seu cérebro. Dizendo que, no dia em que Xavier morreu, ela havia prometido a si mesma que, se o encontrasse sozinho novamente, iria colocar sua mão no cérebro dele e matá-lo.

Scott pede perdão para a mutante, que o liberta, em uma bela e emocionante história.

Nessa trama que introduz Kitty Pryde nos quadrinhos, Chris Claremont decidiu dar uma leve pausa no grande evento da Fênix Negra e focar em uma jovem judia que, tanto os X-Men quanto Emma Frost, do clube do Inferno, estavam tentando recrutar.

Na trama, que ocorre da edição 129 até 131 da antiga X-Men, Kitty Pryde se destaca por ser, simplesmente, uma jovem normal. Muito diferente dos diversos outros heróis das revistas na época.

Kitty provou seu valor logo na primeira aventura, ajudando os X-Men a derrotar a Rainha Branca e utilizando suas habilidades de forma inteligente.

Após os eventos de “Ultimatum”, que basicamente mataram todo mundo que ainda não havia morrido no universo Ultimate, a revista dos X-Men ganhou um “reboot” e colocou Kitty Pryde como protagonista e líder dos X-Men restantes.

Após isso, Kitty Pryde lutou contra um exercito de Sentinelas, o Governo americano, a Imprensa, Jean Grey e um exército de mutantes loucos e, no fim, derrotou Galactus.

Sem romances, sem dramas adolescentes e histórias bobinhas. Kitty Pryde lutou por liberdade mutante e venceu. Essa virada se deu logo na primeira edição de “Ultimate Comics X-Men”, quando Kitty declara: “Meu Nome é Kitty Pryde. Tenho dezesseis anos - E essa é a história de como me tornei a terrorista mais temida e odiada na história dos Estados Unidos”.

Depois da guerra entre X-Men e Vingadores, o Homem de Ferro, em uma tentativa de unificar as equipes, convida Kitty Pryde para trabalhar nas indústrias Stark.

Na entrevista de emprego, contudo, a Torre Stark é invadida por vários Guerreiros da Ninhada que querem roubar as armaduras.

Kitty então, diz para Stark liberar o acesso às armaduras e quando os aliens finalmente estão colocando elas, Kitty passa por eles e faz com que todas as armaduras falhem, explodam ou entrem em curto-circuito.

Tony então decide retirar sua oferta, a qual Kitty estava tentando recusar por toda a história, por medo da jovem acabar destruindo os diversos eletrônicos presentes no local.

Em outra das tramas de A+X, a Mulher-Aranha pede a ajuda de Kitty Pryde - que estava assistindo Game of Thrones com Lockheed e se sentindo a Khaleesi - para parar o Homem-Absorvente, que havia conseguido um raro mineral que veio do espaço.

Kitty, após tentar conversar com o vilão, simplesmente se cansa e cria uma micro concussão no cérebro dele ao apertar seus vasos sanguíneos.

Em uma edição “E se..?” de Surpreendentes X-Men, Jean Grey é ressuscitada pelo Ord, ao invés de Colossus.

Durante a trama, Emma sente ciúmes de Jean Grey e, influenciada por Cassandra Nova, mata as Cuckoos, tomando os pedaços de fênix que cada uma delas possui e chamando a Fênix verdadeira.

Possuída pela Fênix, Emma destrói o Breakworld e mata o Fera, porém consegue controlar rapidamente a Fênix e pede que “acabem logo com aquilo”.

Kitty não pensa duas vezes antes de retirar o coração da Rainha Branca e dizer: “Nunca imaginei que você tivesse um desses”.

As primeiras 24 edições da revista, escritas por Joss Whedon, são quase uma carta de amor a Kitty Pryde.

Você tem tudo o que fez dela uma das melhores mutantes e personagem de HQs.

Discursos belos, usando suas habilidades pela mansão e mostrando o motivo de sempre ter sido um prodígio.

Kitty Pryde, ao final da trama, se sacrifica sem saber se um dia irá conseguir voltar para a Terra, em uma bela, emocionante e fantástica trama.

A história clássica de Chris Claremont e John Byrne mostra Kitty Pryde voltando ao passado e ficando no seu corpo jovem.

Assim, ela pode convencer os X-Men a impedir a morte do Senador Robert Kelly. Até hoje a história é conhecida por muitos como a ultima edição feita por Claremont e Byrne. Além de ser um clássico das histórias em quadrinhos.

A última história de Claremont e Byrne, contudo, foi em Fabulosos X-Men #143.

Na edição, Kitty Pryde está sozinha na mansão, durante a véspera de Natal, quando um demônio ataca.

Essa pode ser uma das melhores histórias escritas pela dupla, além de encerrar, de uma forma bela, divertida e fantástica a colaboração entre a equipe criativa, com Kitty fazendo tudo o possível para parar o demônio sozinha.

Uma edição excelente, que firma Kitty Pryde como a jovem prodígio rebelde que passamos a amar.

Mas não é apenas de suas habilidades e inteligência que Kitty Pryde retira sua força.

A jovem tem uma das maiores habilidades que uma pessoa pode ter: Ela tem um coração. Não apenas um coração normal que bate, mas ela sente, ela se importa. Kitty Pryde é uma das melhores X-Men porque, diferente de tantos outros heróis, ela não luta apenas contra vilões: ela luta pelas pessoas e por seys ideais.

Em Novos Mutantes #45, após o suicídio do jovem Larry Bodine, Kitty é convidada para falar em seu memorial.

A verdade é que Kitty mal conhecia ele. Se conhecesse, segundo ela, talvez teria conseguido o impedir. Chris Claremont, através de Kitty, oferece um dos mais belos discursos sobre igualdade, aceitação e respeito já feitos em uma história em quadrinhos, que atinge seu ápice, quando Kitty encerra, dizendo:

“Quer saber quem eu sou? Sou Katherine Pryde. E essa é a única coisa que importa. O resto são apenas rótulos”