Estúdios processam provedores de internet nos EUA por não impedirem pirataria de filmes
Estúdios processam provedores de internet nos EUA por não impedirem pirataria de filmes
Os estúdios alegam que os serviços de internet não tomaram nenhum medida para impedir a pirataria por parte de seus clientes
Estúdios como o Voltage Pictures, After Productions, Ammo Entertainment e outros mais estão processando provedores de internet dos Estados Unidos. O motivo é simples, mas controverso: as empresas alegam que os serviços não estão impedindo a pirataria de filmes online, uma prática que pode causar prejuízos para os estúdios envolvidos.
De acordo com o The Hollywood Reporter, os provedores de internet que estão sendo processados são o Comcast, o Verizon e o AT&T. O processo, que foi aberto no mês de setembro, acusa as empresas de ignorarem a pirataria cometida por clientes que, ilegalmente, distribuem e pirateiam filmes no ambiente virtual.
Com a medida drástica, os estúdios querem que os serviços de internet estabeleçam políticas que bloqueiem sites de pirataria e até mesmo suspendam contas daqueles que insistirem no ato ilegal. Ainda segundo o THR, as alegações apontam que os serviços de internet teriam infringido os direitos autorais das produções, mesmo que de forma indireta, pois não usaram seus direitos para impedir a pirataria.
Estúdios estão processando provedores de internet nos EUA por não impedirem a pirataria feita por clientes.
A respeito da Comcast, por exemplo, a queixa diz que a empresa “não tomou medidas significativas para evitar as infrações contínuas desses usuários”, mesmo com o alerta prévio dos estúdios sobre as violações. As alegações apontam que o mesmo aconteceu com a Verizon, já que a corporação “não encerrou contas de clientes, mesmo que tenha recebido informações sobre o alto número de casos ilegais”.
Os servidores de internet citados não fizeram declarações públicas sobre o caso até o momento.
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