Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba 2×15 – Reunião

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba 2×15 – Reunião

Todos os personagens chegam ao campo de batalha para uma luta frenética e de tirar o fôlego!

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba exibiu o oitavo episódio do Entertainment District Arc e finalmente tivemos a presença de todos os caçadores – Tanjiro, Inosuke, Zenitsu e, claro, o Hashira Tengen Uzui. A equipe se uniu no campo de batalha para enfrentar juntos seus dois inimigos, os irmão oni Daki e Gyutaro. Com uma proposta de luta diferente das anteriores, a agilidade de Uzui e Gyutaro roubaram a cena e deram um novo ritmo ao episódio!

O episódio começa com Tanjiro guardando Nezuko (agora dormindo em seu estado pequeno) dentro de sua caixa de madeira, partindo para o encontro de seus amigos, que lutam contra as Luas Superiores 6. A partir daí, a trama continua exatamente onde o último capítulo termina: em uma discussão entre Uzui e Gyutaro sobre o complexo do oni em relação a beleza, principalmente a do Hashira. Gyutaro acredita fielmente que o Hashira do Som é privilegiado por sua beleza, porte físico e suas três esposas.

Tengen discorda, explicando brevemente o seu passado. Pessoalmente, eu gostaria de ter visto algumas cenas animadas sobre esse passado shinobi de Uzui, mas o anime acabou seguindo a mesma linha do mangá, explicando tudo com flashbacks parados.

Uzui perdeu inúmeros irmãos durante o rígido treinamento ninja e se afastou de sua família por discordar da ideologia que carregavam. Para Tengen ser como é hoje — um cara extravagante, gentil, que tratar bem suas esposas e salva inocentes — ele tem que literalmente ir contra tudo que ele aprendeu em sua bolha familiar. Quando entendemos isso, principalmente o modo como ele trata suas esposas e aquele seu discurso para que elas sempre priorizarem suas vidas, finalmente fazem sentido.

Como o roteiro de Kimetsu no Yaiba “não dá ponto sem nó”, ele aproveitou o discurso de Uzui para nos mostrar outros dois Hashiras — Gyomei Himejima, o Pilar da Rocha; e Muichiro Tokito, o Pilar da Névoa — que terão um papel fundamental para o futuro da história. Ao citar os dois, Tengen já deixou claro para o público que ambos tem níveis de habilidade acima do normal, afinal se tornaram Hashiras dois meses depois de segurarem uma espada e são incompreensíveis. Ele também lembra do Hashira das Chamas, afirmando não ser como Rengoku, mas se inspirando nele para manter as pessoas ao seu redor vivas!

Nada impressionado com o discurso de seu rival, Gyutaro revela um pouco mais sobre suas técnicas de batalha, contando que suas lâminas  possuem um veneno que mata seres humanos rapidamente. Como um shinobi, Uzui desenvolveu certa resistência à venenos, mas sim, ele foi envenenado, e sim, ele está sofrendo os efeitos disso.

Quando a ação estoura, a luta entre os irmãos Lua Superior e o Hashira do Som segue uma linha diferente das anteriores. As respirações de água e sol de Tanjiro permitem uma direção de arte mais dinâmica e colorida, cheia de efeitos visuais. Dessa vez, estamos falando de um ex-shinobi que tem como principal característica de combate sua agilidade.

Os animadores optaram por movimentos frenéticos, ataques rápidos e sequências de ação que não nos deixam nem ao menos respirar. Mas não comparem os diferentes estilos, pois a dinâmica de animação mudou, mas a qualidade segue a mesma, afinal adaptar essa luta sem que os movimentos dos personagens fiquem confusos é uma tarefa complicada.

Assim, optar por uma luta mais acelerada foi a melhor opção de adaptação para caracterizar o estilo de luta de Uzui. Ele rapidamente consegue cortar o pescoço de Daki ao utilizar suas bombinhas, que são capazes de ferir estes demônios ao menor atrito. As bombinhas servem de distração e Uzui chega muito perto de cortar também o pescoço de Gyutaro. Enquanto isso, Daki está histérica por novamente ter sua cabeça cortada pelo Hashira.

Esse foi o momento perfeito para que Inosuke e Zenitsu finalmente chegassem ao local da batalha — depois de tantos episódios esperando — e logo em seguida é a vez de Tanjiro aparecer, se colocando entre Uzui e o Lua Superior. Essa entrada dos garotos animou Uzui, que as chamou de extravagantes e aprovou a forma como seus companheiros apareceram. E é com a chegada de todos que a luta se divide em dois cenários: Zenitsu e Inosuke x Daki e Uzui e Tanjiro x Gyutaro.

Zenitsu é o responsável pela separação ao atacar Daki, levando-a para o telhado e realizando um discurso de “não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você”. Mas a Oni demonstra um ar vingativo ao responder que ela só está devolvendo o que sofreu (dando a entender que lembra um pouco de seu passado como humana).

Inosuke vai atrás de Zenitsu para ajudar seu amigo, deixando Tanjiro lutar ao lado de Uzui. Tanjiro por sua vez está exausto, ferido e treme ao sentir o cheiro de Gyutaro, sem saber se era por medo ou por suas condições físicas. Ele fica tão paralisado quase morreu por um ataque de Gyutaro, se não fosse pela interferência de Uzui. O jovem Kamado nesse momento entra numa reflexão, afinal ele não pode ser um estorvo para Uzui e percebe que seria mais efetivo apenas providenciar suporte ao hashira.

A luta principal fica ainda mais frenética quando Daki adquiri um terceiro olho em sua testa, dando a entender que agora sim ela liberou totalmente seu nível de poder, como fez quando alterou a cor de seu cabelo. Esse olho aumentou ainda mais a conexão com seu irmão, como se um visse a luta do outro e, mesmo separados, eles ainda conseguem trabalhar em equipe. Não é a toa que as faixas de Daki estão divididas entre atacar seu dois adversários e os adversários de seu irmão, enquanto as lâminas de Kekkijutsu de Gyutaro também estão atacando nas duas lutas.

Os movimentos rápidos quase fazem o público se perder — se não fosse pela animação que consegue ser fluida e bem organizada, provavelmente a luta seria um desastre adaptado. Mas com essa nova evolução dos irmãos e seu ataque em conjunto, achar uma brecha para decapitar a dupla está cada vez mais difícil. Apenas um momento de distração muito importante foi gerado e fez com que terminássemos o episódio cheios de esperança: Hinatsuru, a esposa envenenada, aparece com um lançador de kunais e as atira em direção ao oni.

Ele acha esse ataque descoordenado e desvia da maioria das kunais, mas acaba atingido por uma e então ele entende o motivo. As kunais estavam banhadas em flor de glicínia, que fere e paralisa onis. Uzui, por sua vez, seguiu avançando em seu ataque, mesmo que isso significasse entrar na rota das kunais lançadas. Ainda que se ferisse, ele precisava cortar o pescoço de Gyutaro. E ele consegue cortar as duas pernas do oni, que não se regeneram graças a essência de glicínia, e Tanjiro aproveita o momento para também atacar.

O episódio termina com a cena de Tanjiro prestes a decaptar Gyutaro, mas para saber se ele conseguirá ou não, só no próximo episódio.

A cena prós crédito nos mostra Uzui falando sobre Rengoku, sempre trazendo de volta a memória do Hashira das Chamas como algo inspirador para todos os outros. Novamente, Uzui diz que não se compara a ele, mas que está disposto a fazer tudo para que, assim como Rengoku, salve todos e ninguém mais morra.

O que você achou desse episódio? Gostou da alteração no estilo da luta? Está ansioso para os próximos? Divide sua opinião com a gente nos comentários! Lembrando que você pode acompanhar os episódios semanais da segunda temporada todo domingo na Crunchyroll, além de também encontrar a primeira temporada completa e o filme.

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