Os Deuses da Trapaça, a figura do Trickster e a rebeldia contra o sistema

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Os Deuses da Trapaça, a figura do Trickster e a rebeldia contra o sistema

Por Chris Rantin

Graças ao admirável sucesso de Loki no Universo Cinematográfico da Marvel, o Deus nórdico se tornou a divindade da trapaça mais popular da atualidade. Mas ele está longe de ser a única figura mitológica ligada ao ato de enganar, mentir e sacanear os outros. 

Os Tricksters, esses adoráveis trapaceiros, estão presentes em praticamente todas as mitologias e culturas, sendo incorporados nos mitos e cultos religiosos, até na literatura e em alguns ritos sociais da atualidade. Afinal, o ato de transgredir normas e viver o caos por alguns momentos é parte da natureza humana e, com isso, temos dezenas de divindades e figuras míticas assumindo esse papel de grande rebelde astuto e enganador. 

Mas o que exatamente é essa entidade? 

O que é um Trickster? 

Hermes, conforme visto na animação Sangue de Zeus

Segundo estudiosos, como Georges Balandier, o termo “Trickster” deriva da palavra francesa “Triche” ou “Tricherie”, cujo significado é literalmente trapaça ou engano. No fim, é exatamente isso que ele representa. É chamado de Trickster toda entidade ou personagem que está dentro deste arquétipo de figura pregadora de peças, falsa, duas-caras, mentirosa, ardilosa e divertida. Vale lembrar, no entanto, que nem todo trapaceiro mitológico é uma divindade. 

Em um longo artigo sobre a figura do trapaceiro, publicado na revista Tempo Social, da USP (Universidade de São Paulo), Renato da Silva Queiroz explica que o trickster costuma ser o protagonista cuja história é carregada de boas e más ações. Sendo uma criatura dual, ele consegue ser tanto um amigo quanto um inimigo da humanidade, ajudando e dando vantagens para os homens, ou criando problemas e prejudicando os que estão em seu caminho. Assim, é uma entidade que recebe tanto respeito e carinho, quanto projeta medo e revolta, existindo nesta zona cinzenta entre o que seria considerado bem e mal. 

Sendo tanto o vilão quanto o herói das histórias, os trapaceiros costumam agir muitas vezes como um “herói civilizador”, ou seja, alguém que através das suas artimanhas foi essencial no desenvolvimento da humanidade — ainda que nem sempre de forma intencional. Partindo na maioria das situações de um local de puro egoísmo, como lembra Queiroz, os trickster estão longe de serem figuras altruístas e que agem simplesmente para fazer o que é certo. Dessa forma, nos mitos ele pode aparecer tanto dando o fogo, água potável, alimentos e conhecimento para a humanidade, quanto sendo o responsável por causar desastres, espalhar morte e desgraças. 

Quais são as características de um trickster? 

O Loki do MCU

Como Queiroz aponta, as histórias dos trickster costumam ser carregadas de malícia e um enfrentamento com as normas sociais e autoridade. Ele combate os costumes e as leis, estimulando o mesmo comportamento nos que estão ao seu redor. Seus mitos são carregados de roubos, adultério, homicídios e profanação. A imoralidade costuma ser uma das áreas nas quais essas figuras trabalham.  

Para Hertz Wendell de Camargo, doutor em Estudos da Linguagem pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) e coordenador do SINAPSE – Laboratório de Mídia, Consumo e Cultura, do curso de Publicidade e Propaganda, conduzindo pesquisas ligadas a temas como mitos, consumo, narrativas contemporâneas, imaginário religioso, arquetipologia e mitologia, o Trickster é um malandro. “Esse malandro tem uma característica muito interessante, que é ser alguém que é dúbio,” explica. “Ele tem uma dupla-face, é um grande duas caras, e pode jogar tanto de um lado quanto de outro. Ele vai pro bem e pro mal.” 

Mas essa complexidade da figura tem sua importância:

“Ele é muito interesseiro e, ao mesmo tempo, outra característica dele é ser um bom jogador. Ele sabe negociar e ser irônico, ele é aquele que chega e tira as coisas do lugar e modifica o equilíbrio para que as coisas sejam realinhadas e modificadas,revela. 

Conforme o pesquisador aponta, outra característica muito importante na construção do trickster é que eles são itinerantes. “Ele é sempre uma figura da estrada, do movimento, da encruzilhada,” afirma. “Por isso que o Exu é associado com a encruzilhada. O Trickster Coiote sempre está errante, sempre está caminhando, sempre está na beira da estrada buscando algo. O trapaceiro está sempre em movimento.”      

Em seu artigo, Gomez também fala sobre isso, afirmando que: “Violento em algumas situações, pacíficos noutras, amante do viver errante e solitário, o Trickster raramente tem morada fixa, perambulando pelos espaços sociais, naturais e sobrenaturais com notável desenvoltura.” 

Entidade liminar, como define Victor Turner, mencionado por Gomez em sua pesquisa, o Trickster seria uma figura sem idade ou gênero muito bem definida. Assim, ele aparece sendo agressivo, vingativo, errante, vaidoso, destrutivo e criativo, mas também muito familiar e simpático aos homens — mesmo que pareça alheio aos mortais — pois faz exatamente aquilo que todo mundo gostaria de fazer, mesmo que não admitamos isso. 

Em que mitologias encontramos Deuses da Trapaça e Tricksters?

Corvo, Coite e Coelho por Isadora Jimenez

Antes de prosseguirmos, é preciso ressaltar que o arquétipo do trapaceiro, dos tricksters, não está presente apenas em divindades. “Nas mitologias existem vários tricksters que são Deuses, mas ele não necessariamente precisa ser um Deus,” explica Camargo.

Afinal, ainda que algumas entidades possuam características sobrenaturais e um leque de habilidades além das capacidades humanas, usando isso para enganar ou pregar peças, elas não necessariamente cumprem funções divinas ou são cultuadas como Deuses. 

“Hermes é considerado um trickster. Exu é considerado um trickster. Nas mitologias dos indígenas norte-americanos o trickster é o Coiote, mas o Coiote é um animal totêmico, ou seja ele tem uma essência mítica. Em outras mitologias indígenas, outros animais aparecem como tricksters,” continua Camargo, citando a Raposa, o Coelho e o Corvo como alguns dos personagens dos mitos nativos que não são divindades. 

A lista de entidades trapaceiras é bem longa, uma vez que eles estão presentes em praticamente todas as mitologias e culturas. 

Entre os gregos, Hermes, o Deus da comunicação, magia, ladrões, viajantes e comerciantes, é conhecido por sua agilidade de pensamento e por pregar peças em heróis e divindades. Segundo os mitos, quando ainda era uma criança de berço, ele já estava roubando o gado de Apolo e usando sua ardilosidade para escapar impune do ato. Ate também da mitologia grega, personificava o engano e a ilusão, levando Deuses e mortais a se entregarem ao exagero desmedido, encontrando a ruína diante de suas trapaças. Para alguns pesquisadores, Prometeus, o titã que roubou o fogo para os mortais e usou da sua astúcia para garantir uma boa vida para a humanidade, também é considerado um trickster

Mercúrio, dos romanos, compartilha dessa astúcia da contraparte helênica de Hermes. Fraus é a entidade que personifica a enganação e usa disso para trapacear e roubar. Laverna é a divindade romana do submundo, sendo também Deusa dos ladrões e dos trapaceiros e  assumindo essas características. 

Exu

Entre os povos nativos das américas encontramos os já citados Coiote, Raposa, Corvo e Coelho, que adotam essa postura trapaceira que tanto pode ajudar quanto atrapalhar as pessoas, sempre trazendo um pouco de caos e desafio para a vida.

Dentre os iorubas, Exu é uma figura conhecida por sua esperteza. Sendo um mensageiro das divindades, intermediando o contato dos homens com os Deuses, ele também é conhecido por pregar peças e castigar algumas pessoas com fogo e raios.  

Anansi do folclore Acã e figura presente em diversos mitos Africanos, é outro trapaceiro que auxilia a humanidade. Representado muitas vezes como uma aranha, com astúcia e conhecimento, o contador de histórias confronta os poderosos e inverte fraqueza por força, se tornando um símbolo de resistência na atualidade. 

As sedutoras Kitsunes do folclore japonês também assumem um papel trickster, usando seus poderes e ilusões para enganar os mortais — tanto usar isso para machucá-los quanto apenas para se divertirem por alguns momentos.

Ame-no-Uzume

Ame-no-Uzume, Deusa da aurora, das artes, da festa e da meditação também é conhecida por ser uma grande trickster, ainda que costume usar essa característica de forma positiva. Em um dos mitos mais conhecidos, quando Amaterasu, a Deusa do Sol, se esconde em uma caverna após a morte do seu irmão Susanoo, Ame-no-Uzume começou a dançar e brincar com outras divindades para atrair a divindade do seu covil. Curiosa com o riso e alegria que ouvia, Amaterasu deixou a caverna e Ame-no-Uzume rapidamente selou a entrada do lugar, impedindo que a Deusa do Sol retornasse ao seu exílio, devolvendo luz à humanidade após sua artimanha. 

Nas lendas chinesas, o Sun Wukong, o Rei Macaco é outra figura bastante popular, conhecida por sua ousadia e inteligência, trapaceando e brincando com tudo que encontrava no caminho. Com poderes sobre-humanos e a capacidade de mudar de formas, Wukong é um macaco que nasceu de de uma pedra mágica, se rebelando contra o paraíso e sendo punido por Buda. 

Na mitologia polinésia, Maui é um herói trapaceiro que conquistou avanços para a humanidade graças ao seu pensamento rápido e engodos. Criando árvores, alimentos e trazendo o sol para melhorar a vida na Terra. 

Entre os astecas, Huēhuecoyōtl (sim, HueHue) é uma divindade metamorfa da música, dança e, é claro, da enganação. O Deus estimulava a quebra da normalidade e suas histórias o descrevem como uma figura trickster, pregando peças em Deuses e humanos, ainda que suas artimanhas acabassem causando mais problemas para ele mesmo do que para seus alvos. Mesmo divertido e causador de festas, ele também era conhecido por criar guerras quando estava entediado. 

Huēhuecoyōtl

E temos também, é claro, Loki o trickster mais popular da atualidade. Em seus mitos, o Deus é conhecido por suas mentiras e enganações, ora usando isso para causar problemas entre os Deuses — como quando rouba o colar da Deusa Freyja, engana o Deus cego Hodder para que ele mate o invulnerável Balder ou raspa os belos cabelos de Sif — ou usando sua grande astúcia e artimanhas para auxiliar as divindades — como vemos no mito em que ele faz Thor se vestir de noiva para recuperar seu martelo, ou quando seduz o cavalo  Svadilfari e dá a luz ao veloz Sleipnir, o cavalo de oito patas que ele deu de presente a Odin.  Pudemos conhecer um pouco dessa natureza volátil e dúbia da divindade nas produções do MCU, que segundo Camargo, fez um excelente trabalho ao adaptar a essência dessa divindade. 

Já deu pra entender que o que não falta são divindades e entidades tricksters, não é? 

Como são os trapaceiros nas mitologias brasileiras? 

O Saci em Cidade Invisível

E o Brasil não fica de fora dessa, tendo muitos tricksters nos mitos das suas diversas regiões e povos. Além de Exu, temos a Pomba-Gira e o Zé Pelintra — presentes nos cultos das religiões de matrizes africanas — que são conhecidos por quebrarem as normas sociais e se divertirem em excesso e alegria, por vezes sendo travessos. “Outra característica de trickster é gostar de festar, de comer e de beber muito. O exagero dos prazeres da vida é algo muito trickster,” conta Camargo. “Lembrando sempre que o trickster é essa figura que sai do lugar, o que é uma pessoa que vai pra uma festa? Ela sai do lugar, ela sai de si. Por isso a bebida é um elemento clássico no culto aos trickster, pois faz a pessoa sair do seu estado de normalidade.”

Os povos indígenas também possuem alguns trapaceiros, como é o caso de Makunaíma, dos Taulipang e Arckuna, conforme mencionados por Gomez em seu artigo. Segundo a mitologia, o herói-trickster conquistou o fogo para a humanidade ao enganar o pássaro Mutúg, assim como espalhou pedras no caminho dos homens para que elas lhe causem ferimentos.

No folclore nacional, o Saci é outro trapaceiro muito conhecido, usando seus dons para pregar peças e criar problemas na vida doméstica — seja salgando sopas, azedando leite ou libertando animais. Mas de acordo com Camargo, o Boto também entra nessa categoria. “O boto é outro mito brasileiro que é tem total a ver com o trickster, ele é muito parecido com o Zé Pelintra,” revela. “Eles gostam de festa, gostam de seduzir as mulheres e gostam de bebida. Eles são do movimento.”

Mas afinal, qual é o papel de um trickster?

Ahri, inspirada nas Kitsunes, de League of Legends

Neste ponto já ficou claro que existem muitos trapaceiros além de Loki, mas afinal, qual o papel de uma entidade trickster na mitologia?

O caos que surge através dessas figuras causa mudanças importantes, tanto entre os Deuses quanto na humanidade. Como vimos, eles usam suas artimanhas e manipulações para o bem, enganando outras entidades para favorecer humanos ou conquistar vantagens para as demais divindades. Mas também podem agir buscando o mal, punindo e ferindo pessoas, estimulando o comportamento mais antissocial e transgressor de forma desmedida. Independente de qualquer coisa, essas entidades duais servem como sinônimos de mudança, e portanto delas “é justamente o papel de tirar as coisas do lugar e questionar,” aponta Camargo. 

O pesquisador menciona que muitas vezes os tricksters utilizam do humor para quebrar a normalidade, criticar a ordem e ser irônicos contra o sistema:

“O principal papel do trickster é tirar as coisas do lugar para que as coisas se reconfigurem de uma forma diferente. Então o trickster é a síncope, é aquilo que quebra o ritmo das coisas, o ritmo da vida, e quebra tudo que está organizado para que isso possa ser reorganizado.” 

Assim, o trickster chega para confundir, conseguindo chamar atenção para tudo que precisa e pode ser melhorado. “Os limites se apagam, as categorias se misturam, as regras e obrigações perdem sua força.” comenta Balandier em sua pesquisa, conforme citada por Gomez. 

Ao trazer o inesperado e romper com a ordem da sociedade, agindo como os bufões e bobos da corta na nossa história, os trapaceiros tem autoridade para criticar e zombar os limites e autoridades. Portanto, ao quebrar tabus em seu exagero, essa figura reforça a própria ordem através da catarse por mostrar o que aconteceria se todos se entregassem ao caos desmedido. É, no fim, um ser que tanto perturba quanto reforça a ordem, sendo mais uma vez ambíguo e complexo. 

A pesquisadora Laura Makarius, também citada por Gomez em seu ensaio, chega em uma conclusão parecida, definindo o trapaceiro como um “violador mágico de tabus”, uma vez que ele acaba satisfazendo desejos coletivos com suas ações egoístas de romper barreiras, algo que pessoas comuns não poderiam fazer, uma vez que isso levaria a sociedade ao caos absoluto. “A sociedade, que deseja violar sua própria lei não pode, então, fazê-lo senão por intermédio de um indivíduo que age como mediador, e no qual ela encontra seu herói,” explica. 

Por qual motivo existem Deuses trapaceiros?

Anansi de Deuses Americanos

Andando na linha tênue entre heróis e vilão, sendo tanto amigo quanto inimigo da humanidade e dos Deuses, o trickster é tanto um bufão mesquinho que age buscando apenas os seus próprios interesses quanto o herói civilizador responsável por ajudar os homens a evoluir. Muitas vezes servindo como intermediários entre os mortais e os Deuses, sendo também um guia tentador para o rompimento da normalidade.

Figurando entre a vida e a morte, assim como a guerra e a paz, os Deuses da Trapaça e entidades ligadas a estas características personificam opostos. Duais por natureza, é difícil compreender uma figura tão complexa, que carrega dentro de si este caos que pode resultar em tantas coisas diferentes.  

“Os mitos do trickster estão difundidos através de vastas áreas, podendo ser encontrados tanto nas mais singelas tribos aborígenes quanto em sociedades complexas — China, Japão, Grécia e outras,” ressalta Gomez, citando o trabalho de Paul Radin. “Este personagem e os temas a ele associados, assinala o autor, exercem profunda e permanente atração sobre a humanidade, e isto desde os primórdios da civilização.” 

Assim, o Trickster é um espelho da luta do homem contra si mesmo e com o mundo que ele vive, o desafio aos padrões sociais e normas que limitam as ações. Portanto, encontramos neles uma forma de solucionar os nossos próprios problemas interiores e desejos reprimidos.

Como apontado por Charles Kerényi, outro pesquisador sobre a figura do trapaceiro, a desordem é parte da vida e o trickster é o espírito desta desordem. “As suas narrativas atuam, portanto, em benefício da ordem, mas por meio do seu contrário, a desordem,” explica Gomez. Por isso, Kerényi escreveu: “No interior dos limites determinados pelo que é lícito, elas (as narrativas) permitem provar o ilícito.” 

Ou seja, é graças ao caos e a bagunça trazida pelos nossos adorados trapaceiros que podemos experimentar um mundo que não temos acesso normalmente. Um mundo com tabus sendo quebrados e excessos, vícios e imoralidade, livres da presença das autoridades e ordem. Desfrutando desta área cinzenta de prazeres e maldades, representando os aspectos mais ocultos — e reprimidos — da nossa própria mente. 

Talvez seja por isso que toda cultura apresenta alguma entidade que se encaixa nos tricksters. Mesmo agora, quando muitos tentam insistir que os tempos mitológicos e com a crença em figuras sobrenaturais ficou para trás, ainda encontramos formas de nos entregar aos trapaceiros. É o caso do carnaval, por exemplo, uma desordem oficializada que permite a ruptura dos costumes por alguns dias. 

Questionado sobre o motivo para eles serem tão populares, Camargo diz:

“Na minha visão isso acontece porque ele é um arquétipo universal. Você precisa sempre ter a figura daquele que tira as coisas do lugar, que mexe com as coisas e altera a ordem. Então o Trickster é uma figura necessária. E então, por ser um arquétipo universal, todas as culturas terão essa figura — sendo um personagem ou um mito — que ocupe este papel no imaginário das pessoas.” 

Como Gomez concluí em sua pesquisa, o Trickster aparece como um agente que sempre atua em benefício do grupo como um todo, até quando está sendo egoísta. Como apontado por Laura Makarius, o trapaceiro seria a personificação da sociedade igualitária dos tempos primitivos, quando a norma imposta pelo estado e pela sociedade não eram conhecidas pelo homem, sem que as religiões implementassem conceitos de moral ou que surgissem divisões de classes. Portanto, ao olhar para os trapaceiros, somos obrigados a repensar nos processos que nos levaram da diferença para a desigualdade.

No fim das contas, é impossível negar que somos todos seduzidos por um pouco de caos e rebeldia. E é dentro deste sentimento – do desejo de transgredir e provar do proibido – que nossos amados trapaceiros florescem, nos estimulando e entretendo com suas histórias de esperteza, astúcia, malícia e enganações. 

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