15 jogos essenciais para curtir no Xbox Game Pass

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15 jogos essenciais para curtir no Xbox Game Pass

Por Arthur Eloi

Com um valor mensal modesto e centenas de títulos, o Xbox Game Pass é, atualmente, o melhor serviço da indústria dos games. Sua oferta é tão atrativa que mesmo os mais céticos são convencidos por seu apelo e passando a explorar o catálogo. Com mais de 100 games prontos para ser jogados no PC ou nos consoles, é até normal se sentir desnorteado, como uma criança solta numa loja de doces.

A graça do serviço é justamente explorar a vontade, mas caso você queira recomendações de onde começar a aproveitar, indicamos abaixo 15 jogos essenciais para curtir no Xbox Game Pass.

Tem alguma recomendação? Deixe nos comentários no fim da página!

Halo: The Master Chief Collection

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Halo é, sem dúvidas, o maior nome do Xbox. Lá em 2001, quando a Microsoft decidiu entrar no mercado de consoles, foi Master Chief quem conseguiu bater de frente com as já consolidadas Sony, Sega e Nintendo. Para quem quer revisitar a saga ou jogá-la pela primeira vez, não há opção melhor do que Halo: The Master Chief Collection.

A saga Halo coloca o jogador na armadura do Spartan John-117, o Master Chief, que ao lado da inteligência artificial Cortana, se vê liderando a humanidade na guerra contra o Covenant, uma aliança religiosa de espécies alienígenas que querem acabar com toda a vida inteligente na galáxia. A franquia foi fundamental para estabelecer o Xbox no mercado, e também impulsionou a tendência dos jogos de tiro em primeira pessoa nos consoles, gênero que costumava existir majoritariamente no PC.

A coletânea teve sim seus problemas quando lançou lá em 2014, mas hoje o cenário já é muito diferente. O pacote reúne quatro games principais da franquia, lançados entre 2001 e 2012, com direito às versões originais e os remakes dos dois primeiros, e também inclui os dois shooters derivados, Halo 3: ODST (2009) e Halo: Reach (2010). Todos foram repaginados para rodar liso, em 60 quadros por segundo, e contam com todos os modos multiplayer e cooperativos que estava presentes na versão original, com direito a crossplay entre o Xbox One, PC e Xbox Series X | S.

Gears 5

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Outro nome de peso do Xbox é a franquia Gears of War. Se Halo estabeleceu os shooters em primeira pessoa nos consoles, foi Gears quem revolucionou os games de tiro em terceira pessoa com sua ação intensa, sangrenta e cooperativa.

Em um mundo tomado pela guerra, a humanidade precisa se unir quando descobre uma raça alienígena, chamada de Locust, vivendo debaixo da terra. Quando as criaturas decidem emergir, resta aos soldados da COG (Coalizão Ordenada de Governos) descobrirem uma forma de derrotar os invasores. Com três títulos e um derivado lançados para Xbox 360, e duas continuações no Xbox One, toda a franquia está disponível no Xbox Game Pass. Os jogos de 360 têm um visual um pouco borrado, mostrando a idade, mas continuam perfeitos em termos de jogabilidade. Agora, caso você não tenha interesse em jogar toda a saga, a recomendação é simples: pule direto para Gears 5.

Considerando que a trama de Gears 5 se passa anos depois do início da franquia, com uma nova geração de protagonistas, as coisas podem sim ficar um pouco confusas, mas o game é pensado para receber novos jogadores. Há vídeos explicando tudo sobre esse universo, que rapidamente vão te deixar pronto para acompanhar uma aventura inédita ao lado de Kat, J.D. Fenix e Del Walker. Com seções de mundo aberto em meio a geleiras e desertos impiedosos, Gears 5 intercala muito bem trechos de combate frenético com exploração e desenvolvimento dos personagens. É uma aventura marcante para os novos jogadores, e bastante emotiva para os veteranos, e que se torna ainda melhor quando jogada em coop com um amigo - tanto online quanto em tela dividida.

Além disso, por Gears 5 ser o mais recente, seu excelente multiplayer continua com uma base fiel de jogadores, tanto na disputa competitiva quanto nos modos de sobrevivência cooperativa, como Horda e o Escape, em que é preciso fugir de um ninho de criaturas ao melhor estilo Aliens, o Resgate.

Forza Horizon 4

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Fechando a trindade de grandes franquias do Xbox, vêm Forza Horizon. Derivado de Forza Motorsport, essa série paralela foi iniciada em 2012 e usa as excelentes mecânicas de direção e simulação da saga principal, só que em um mundo aberto ao invés de se limitar às pistas e circuitos do mundo real.

Com cada game ambientado em diferentes países, Forza Horizon coloca o jogador como administrador e participante do Horizon Fest, uma espécie de Lollapalooza fictício que combina música e automobilismo. Assim, há diversos desafios, corridas e colecionáveis espalhados por um vasto mapa, com a experiência ganha ao concluí-las servindo para expandir o festival e atingir ainda mais objetivos inéditos.

São jogos com centenas de horas de conteúdo, mas que são simplesmente muito prazerosos de aproveitar. Seja nas estradas ou nos campos abertos, os ambientes são de encher os olhos. A direção é desafiadora mas muito precisa e satisfatória, e também é possível tornar as mecânicas ainda mais realistas ao desligar todas as assistências e auxílios - recomendado para quem quer experiência de simulador, de preferência com um bom volante. Tudo ainda pode ser explorado ao lado de amigos no modo cooperativo, e também há disputas e campeonatos online. De quebra, as playlists que tocam nas rádios dos carros sempre são excelentes, tanto com eletrônica, rap, hip-hop ou indie.

Música tem um papel fundamental em Forza Horizon, e isso é uma espada de dois gumes. Já que o estúdio Playground Games precisa licenciar várias canções contemporâneas, os games ficam com data de validade, ou seja, a Microsoft retira os títulos das lojas digitais alguns anos após o lançamento. Dessa forma, encontrar o game original, de Xbox 360, se torna uma tarefa complicada, e mesmo os mais recentes já sumiram da plataforma. Sendo assim, e considerando que toda a franquia é excelente, a recomendação é seguir com o jogo que estiver disponível no Xbox Game Pass.

No momento é Forza Horizon 4, ambientado na área rural do Reino Unido, mas em 9 de novembro o catálogo recebe Forza Horizon 5, que se passará no México e marcará a chegada do game de corrida aos Xbox Series X | S. Pode confiar, qualquer um desses é um acerto!

Hellblade: Senua’s Sacrifice

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

O caso de Hellblade: Senua's Sacrifice é bastante intrigante. O jogo foi desenvolvido por mais de três anos de forma independente pela Ninja Theory, estúdio conhecido por DmC - Devil May Cry (2012), e chegou primeiro ao PC e PlayStation 4 em agosto de 2017. Foi só em abril de 2018 que o game foi lançado para Xbox One, e resultado e recepção dos caixistas agradou tanto que a Microsoft simplesmente comprou o estúdio meros dois meses depois, em junho. Com isso, o vindouro Hellblade 2 será exclusivo de Xbox.

Se preparar a sequência é desculpa o suficiente, mas já valeria jogar Hellblade de qualquer forma. O jogo impressiona por ser um indie com cara de blockbuster, e conquista pelo seu universo sombrio e intrigante. A trama acompanha a jornada da guerreira Senua por Helheim, o reino dos mortos da mitologia nórdica, em busca de resgatar a alma de seu amado das mãos de Hela, a deusa do inferno.

Além do visual, Hellblade é um espetáculo em todos os aspectos, como seu roteiro, atuações sensíveis, seu combate estilo hack-and-slash, e principalmente o design de som. Senua sofre de esquizofrenia, e o som do jogo manifesta isso através das várias vozes conflitantes que atormentam a guerreira, algo que aumenta bastante a tensão e atmosfera pesada do jogo. Hellblade é essencial, e jogá-lo com fones de ouvido é obrigatório.

Doom Eternal

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Doom é um dos maiores marcos dos videogames, considerado um fenômeno cultural e o pai dos jogos de tiro em primeira pessoa. Após alguns anos em hiato, ganhou um reboot em 2016 que modernizou muitos de seus elementos, recontando a história de uma invasão demoníaca em Marte através de um combate frenético e agressivo, com a progressão das fases intercaladas por arenas infestadas de criaturas. Como se já não fosse rápido o bastante, em 2020 sua fórmula ficou ainda mais veloz, violenta e desafiadora com Doom Eternal.

Na sequência, as forças do Inferno chegaram à Terra em uma impiedosa invasão global. A humanidade até tenta lutar contra, mas não resiste à força da horda de criaturas. Assim, o único capaz de combatê-los é o Doom Slayer, um guerreiro antigo movido por ódio e sede de sangue. A jogabilidade faz jus à isso: em arenas ainda maiores, é preciso ser extremamente agressivo e sempre estar em movimento. Doom Eternal não perdoa o jogador, que precisa aprender a controlar os vários tipos de demônios, identificar suas fraquezas e bolar estratégias em frações de segundos. Alternando entre armamentos diferentes e habilidades únicas para combater demônios específicos com diferentes padrões de ataques, entre pulos e esquivas certeiros, é como jogar uma brutal partida de xadrez relâmpago.

Doom Eternal dá trabalho, mas conquista pelo frenesi sádico e viciante, muito bem acompanhado de litros de sangue e violência cartunesca, e também a excelente trilha sonora de Mick Gordon. O compositor já havia impressionado em Doom (2016), mas aqui entrega o melhor trabalho de sua carreira, seja com hits de metal ou na mistura de sintetizadores e ruídos industriais que soa como uma versão mais agressiva de Nine Inch Nails.

Celeste

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

A Extremely OK Games é um dos estúdios independentes mais fortes do momento. União dos desenvolvedores brasileiros Amora Bettany, Pedro ‘Santo’ Medeiros e Heidy Motta com os canadenses Noel Berry e Maddy Thorson, a equipe havia se provado com TowerFall: Ascension, um dos melhores party games dos últimos anos. Mesmo com o padrão altíssimo, o estúdio se superou em Celeste.

O plataforma 2D é igualmente fofo e letal. Com belíssima pixel art, o game acompanha a exploradora Madeline, que um dia se desafia a escalar a montanha Celeste, que supostamente tem poderes mágicos. Lá descobre que as lendas são verdadeiras, e magia do local faz com que a falta de confiança da jovem se manifeste em forma física, como uma clone do mal. Assim, Madeline se torna ainda mais obcecada por conquistar a montanha, como uma forma de se reencontrar no meio do caminho. É uma trama bastante sensível, que discute o efeito devastador da ansiedade, e o poder do autoconhecimento e de pedir ajuda quando necessário.

Em contraste com a temática emotiva, a jogabilidade é bastante brutal. Cada área pede bom timing e pulos muito precisos. É bom aceitar: você vai morrer bastante, e em dobro se quiser pegar todos os morangos colecionáveis e fases secretas. Mesmo assim, há algo bonito no fato de um jogo tão sensível ser incrivelmente complicado assim. Os temas de aceitação da trama se estendem para o jogador, que precisa se desafiar mas também entender os próprios limites, e inclusive pedir ajuda para um extenso menu de assistências que amenizam a dificuldade.

Seja na jogabilidade, na trama, na arte ou na incrível trilha sonora de Lena Raine, Celeste é facilmente um dos melhores jogos dos últimos anos, e consagrada a Extremely OK Games como um estúdio para sempre manter no radar.

Dead By Daylight

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Há uma concepção errada de que jogos de terror e multiplayer online não funcionam juntos. Felizmente isso se provou errados nos últimos anos com títulos como Phasmophobia e, claro, Dead By Daylight.

Inspirado pelos slashers, aqueles filmes de assassinos maníacos, o game é multiplayer assimétrico: quatro jogadores assumem o posto de sobreviventes, com perspectiva em terceira pessoa, e são colocados em uma arena contra um assassino, controlado por um outro jogador com perspectiva em primeira pessoa. Como sobrevivente, o objetivo é ajudar sua equipe e consertar geradores espalhados pelo mapa para abrir as portas e fugir. Como assassino, a missão é garantir que ninguém sobreviva para contar a história.

As partidas são marcadas por intensas perseguições, esconde-esconde e sustos. Por padrão, não há nenhuma função de comunicação entre os sobreviventes, nada de chat por áudio ou texto, o que faz todo o trabalho em equipe funcionar através da observação e altruísmo. Claro, é possível formar equipe com seus amigos e conversar pelo grupo da Xbox Live ou pelo Discord, mas nem isso alivia a tensão. Cada assassino tem habilidades próprias, e cada build só é revelada após o fim das sessões, o que faz os sobreviventes tentarem adivinhar as forças e fraquezas do oponente antes que seja tarde demais.

Para os fãs de terror, Dead By Daylight é essencial não só pela tensão, mas também pelo fan service de altíssimo nível, com nomes como Ghostface (Pânico), Michael Myers (Halloween), Leatherface (O Massacre da Serra-Elétrica), Demogorgon (Stranger Things) e Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo) como personagens jogáveis, além de fases em Silent Hill e na delegacia de Raccoon City, de Resident Evil, que impressionam pela fidelidade aos games originais.

Fallout: New Vegas

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Fallout começou como um RPG isométrico no PC mas, durante a metade dos anos 2000, virou um RPG em primeira pessoa pelas mãos da Bethesda, mesmo estúdio de The Elder Scrolls. Curiosamente, o melhor da franquia foi desenvolvido pela Obsidian Entertainment.

Fallout é um RPG ambientado num mundo retrô futurista destruído após uma guerra nuclear, em que o que sobrou da humanidade foi corroído e sofreu mutações pela radiação, ou então sobreviveu em grandes bunkers no subsolo, chamados de Vaults. New Vegas, por sua vez, se passa no que sobrou de Nevada, nos Estados Unidos, e coloca o jogador como um entregador que é assassinado. Após ter seu corpo reconstruído, ele parte em busca de se vingar de Benny, o ladrão que botou uma bala em sua cabeça - que, bom dizer, é dublado por Matthew Perry, o Chandler de Friends.

Nessa jornada, o jogador se encontra no meio de uma verdadeira guerra civil pelo controle da cidade de New Vegas, e pode se aliar com qualquer uma das facções. O que intriga é que todas têm tramas e motivações muito bem desenvolvidas, o que aumenta o nível de imersão na sua jornada. Cada caminho é bem construído, com inúmeras opções para que o jogador crie seu próprio estilo e história dentro desse universo meio faroeste e de humor absurdo. Mesmo meio cheio de bugs, Fallout: New Vegas é considerado o ponto alto da franquia até agora, e é essencial para todos que querem se aventurar pelo caos radioativo do pós-apocalipse.

Vale lembrar que, por fora do Game Pass, o jogo também foi lançado para PlayStation 3, e está disponível no Steam, onde pode ser melhorado com uma infinidade de mods.

Control

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Por Max Payne e Alan Wake, a Remedy é uma das melhores desenvolvedoras de ação das últimas décadas. Porém foi só em 2019 que o estúdio finlandês atingiu seu ápice com Control, que reúne todas as qualidades dos títulos anteriores em uma obra única, bizarra e marcante.

A trama acompanha Jesse Faden que, na busca por seu irmão desaparecido há anos, se vê atraído para um estranho prédio escondido no meio da cidade de Nova York. Sem saber, ela entra na Antiga Casa, a sede do Departamento Federal de Controle, uma organização que documenta, investiga e lida com eventos estranhos e sobrenaturais. Assim, Faden se torna envolvida com o cotidiano insano do lugar quando, de surpresa, é escolhida ao cargo de diretora da organização.

Inspirado pelo surrealismo das obras de David Lynch, Control abraça a estranhice de sua premissa com excelência visual, muito neon e uma série de eventos bizarros, contrastando com as instalações frias de arquitetura brutalista da Antiga Casa. O combate é excelente, e explorar o local é igualmente aterrorizante e fascinante. Se prepare para massacrar o botão de screenshots!

Fable II

Disponível no Xbox One e Xbox Series X | S

A franquia Fable está fora dos holofotes desde 2010, apenas ensaiando um retorno na próxima geração com um game inédito desenvolvido pela Playground Games (Forza Horizon). O Xbox Game Pass é, portanto, a oportunidade perfeita para conhecer a franquia.

Originalmente desenvolvido pela Lionhead Studios, Fable é um ambicioso e bem humorado RPG ambientado em uma versão fictícia da Inglaterra pré-industrial, chamada de Albion. Cada game traz sua própria trama, e permite que o jogador crie seu próprio personagem para explorar esse universo.

O segundo game, lançado em 2008 para o Xbox 360, surpreende até hoje pela jogabilidade excelente e variedade de possibilidades. Além da jornada de vingança de Albion, motivada por um ato de traição na infância, é possível escolher ser perverso ou bondoso, o que muda a dinâmica com os NPCs. Entre lutas de espada, também há uma série de outras atividades secundárias, como trabalhos e a possibilidade de comprar casas e até se casar, tudo muito bem embalado com um divertido e ácido humor inglês. Fãs de Douglas Adams (O Guia do Mochileiro das Galáxias) e Terry Pratchett (Discworld, Belas Maldições) vão encontrar um prato cheio em Fable.

Skate 3

Disponível para Xbox One e Xbox Series X | S

Outra parte boa do Xbox Game Pass é que o catálogo também conta com os jogos do EA Access, versão da EA Games do serviço. Isso significa a presença de muitos dos títulos de peso da empresa, e Skate 3 é um que com certeza vale a atenção - mesmo de quem não é fã de esportes.

Lançado em 2010 para o Xbox 360 e PlayStation 3, o game coloca o jogador para criar uma empresa de skates do zero, e também servir como garoto-propaganda da marca inédita. Isso significa realizar uma série de desafios cada vez mais arriscados para tentar expandir o alcance da empresa. Os grandes destaques de Skate 3 são a jogabilidade que, diferente de Tony Hawk’s Pro Skater, é muito mais “realista”, com as manobras sendo realizadas através de simular os movimentos dos pés no analógicos; e também o seu vasto mundo.

Enquanto Skate 3 não chega a ter um mundo aberto, as fases são bem amplas e cheias de possibilidades para truques. O modo online é um espetáculo à parte, com sessões livres, competições e o modo Hall of Meat, em que vários jogadores disputam pra ver quem consegue se machucar mais que o outro.

De 2010 para cá, Skate 3 se tornou um verdadeiro fenômeno, com jogadores pedindo remasterizações e sequências aos montes. Uma década depois, em 2020, a EA finalmente deu ouvidos e aprovou o desenvolvimento de um novo game, que foi um dos anúncios mais celebrados dos games. Com o antecessor no Game Pass, é uma ótima oportunidade para entender todo esse auê - e se juntar ao hype para o novo título.

The Elder Scrolls V: Skyrim

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Skyrim é um dos jogos mais populares já feitos, e seu constantemente relançamento ao longo da década já se tornou até meme. Mesmo assim, com o game prestes a completar 10 anos, seu inclusão no Game Pass é tanto uma boa desculpa para rejogar como também uma oportunidade para quem ainda não mergulhou nesse universo.

Lançado pela Bethesda em 2011, Skyrim é o quinto game da saga The Elder Scrolls, um RPG de mundo aberto infestado de monstros e dragões. Muito do que o tornou impressionante na época segue marcante até hoje: seu mapa é simplesmente gigantesco, cheio de objetivos e personagens divertidos. Além disso, há uma grande variedade de classes, equipamentos e estilos de jogo, o que torna cada aventura diferente da outra. Mesmo depois de 10 anos, sair na mão com trolls e gritar Fus-Ro-Dah! nunca vai deixar de ser satisfatório.

A versão de Skyrim do Game Pass é ideal para novatos e até para quem já jogou antes, visto que conta com melhorias gráficas, todas as expansões e também suporte para mods, antes exclusivos para o PC, além de enfim ter texto em PT-BR.

Ori and the Blind Forest / Ori and the Will of the Wisps

Disponíveis para Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Vale a dobradinha aqui pois são dois jogos que se complementam. Quando o primeiro título foi lançado em 2015 se tornou uma grata surpresa, e hoje deve ser considerado um dos nomes mais fortes do Xbox, sem dever nada a Halo ou Gears of War.

Assim como Celeste, os jogos de Ori entregam visuais belíssimos e trilhas sonoras emocionantes enquanto o jogador sofre em um Metroidvania altamente desafiador. A trama acompanha um espírito chamado Ori, que precisa reencontrar sua família e lutar para impedir a destruição da floresta em que vive.

Tanto Ori and the Blind Forest quanto Ori and the Will of the Wisps trazem bons puzzles, plataforma preciso e muitos desafios, mas que valem muito a pena para apreciar toda a grandeza de sua arte.

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Yakuza 0

Disponível no Xbox One, Xbox Series X | S e PC

Por muitos anos, Yakuza foi considerada uma das principais franquias do PlayStation, um sucesso cult fora do Japão. Nos últimos anos, porém, essa fama cresceu para o resto do mundo, e a saga também se atrelou muito ao Xbox ao lançar seus títulos direto no Game Pass. Com oito jogos, pode parecer bastante coisa para colocar na fila, e é justamente pra isso que Yakuza 0 existe.

Originalmente lançado para PlayStation 4 em 2017, Yakuza 0 é pensado como um ponto de entrada para novos fãs, com um prelúdio ao game de PlayStation 2. Na trama, ambientada em Tóquio e Osaka dos anos 1980, acompanha Kazuma Kiryu como um jovem aprendiz da máfia japonesa que se vê acusado de um assassinato que não cometeu.

Aqui, todos os destaques da franquia dão as caras: as cidades superdetalhadas e cheias de passatempos, a porradaria honesta, a narrativa ao estilo visual novel, e também o humor escrachado e irônico. Nos últimos anos, muita gente se apaixonou por Yakuza, e aqui é o ponto de entrada perfeito para descobrir se a franquia chama a sua atenção.

Dead Space

A trilogia Dead Space entregou seu último game em 2013, e desde então está considerada como morta. Recentemente, porém, surgiram rumores de um novo game, moldado ao estilo dos remakes de Resident Evil. Enquanto isso não se torna realidade, sempre há a possibilidade de conhecer os originais.

O primeiro Dead Space, lançado em 2008 para o Xbox 360, PlayStation 3 e PC, é dos melhores survival horrors já feitos. O jogo da falecida Visceral Games é claramente inspirado na franquia Alien, e coloca o engenheiro espacial Isaac Clarke por pesadelos inimagináveis quando um simples reparo numa nave se torna caótico com o surgimento dos Necromorphs, uma espécie de cadáveres deformados. Para combatê-los, Clarke conta apenas com suas ferramentas, como um cortador de plasma.

Mesmo mais de uma década depois, Dead Space é mestre em entregar tensão sufocante, e intercalar momentos macabros de silêncio com muita ação e nojeira. Dos recursos escassos ao visual grotesco dos inimigos, é um jogo perfeito para quem gosta de muitos sustos e experiências intensas de sobrevivência. Fica também a indicação dos dois outros jogos da saga, que também estão disponíveis no Game Pass.