A franquia Hellraiser é cheia de altos e baixos (mais baixos do que altos, para falar a verdade), mas se tem um filme que resume a ideia de potencial desperdiçado é o quarto, Herança Maldita. A premissa compreende passado, presente e futuro e mostra como os Cenobitas acessaram a Terra através da Caixa de LeMarchand.

Além disso, temos também Angelique, uma personagem que foi muito modificada em relação ao esboço original do roteiro. Ela é a filha do Leviatã e uma princesa do Inferno, que acaba virando uma Cenobita por influência de Pinhead. Ela é mais poderosa que ele, mas o filme em momento algum mostra isso.

A franquia O Mestre dos Brinquedos é um prato cheio para os fãs de filmes B e trash, a começar por sua premissa - aqui, vemos vários bonecos criados por um marionetista francês, que conseguiu usar magia egípcia para colocar a alma de vários soldados nazistas em suas criações.

O principal deles é Blade, uma figura central da saga e que está presente em todos os filmes da franquia lançados até agora. O vilão é sádico e recebeu esse nome por matar com uma lâmina. Até hoje, várias franquias apostam em bonecos e brinquedos assassinos, mas Blade nunca teve tanta popularidade por vir de uma franquia ruim.

Olhos Famintos é uma franquia que iniciou muitos no horror - especialmente este que vos fala. E embora os filmes tenham vários méritos (bem, ao menos o primeiro), não há como negar que os defeitos também saltam aos olhos. Por outro lado, a saga introduziu o imponente Creeper ao mundo.

O personagem é fantástico por uma série de motivos - em especial, a vasta mitologia de sua história, como a ideia de que "desperta" a cada vinte e três anos em busca de vítimas e alimento. Infelizmente, essa mitologia nunca foi expandida da forma apropriada, mas teria sido bem interessante ver o Creeper em filmes melhores...

Desde Pânico, o terror slasher teve poucos exemplares bons. Uma franquia que surgiu em 2007 e tentou trazer a nostalgia dos clássicos dos anos 80 foi Terror no Pântano. E mesmo que os filmes sejam razoáveis ou medianos, temos Victor Crowley para compensar.

Um poltergeist que morre e é revivido em seguida, Crowley é um assassino brutal que possui um visual aterrorizante. Há também outro fator que o torna um ícone do terror - ele é interpretado por Kane Hodder, o ator responsável por ter vivido Jason Voorhees em vários longas da franquia Sexta-Feira 13.

De muitas formas, O Exorcista III está bem longe de ser um filme ruim - na verdade, é muito melhor do que se espera. Contudo, o longa não chega aos pés do original, o que é um tanto decepcionante. Por outro lado, o filme apresenta um ótimo vilão na forma do Assassino Geminiano.

Falar muitas coisas sobre esse personagem pode acabar dando os spoilers da trama, mas basta que saibamos que se trata de um criminoso que começa a matar de forma muito similar a um antigo serial killer. E como estamos falando da franquia d'O Exorcista, é de se esperar que forças demoníacas estejam por trás disso...

Se tem uma coisa que todos os fãs concordam é que a franquia Alien foi se deteriorando com o tempo. Embora os dois primeiros longas sejam incríveis e perfeitos, o resto está entre o ruim e o controverso. Da quadrilogia original, Ressurreição se destaca como uma verdadeira bomba atômica.

Ainda assim, o filme tem ideias interessantes e apresenta um dos vilões mais aterrorizantes da franquia: a criatura conhecida como "Recém-Nascido". Por que ele é tão assustador? Veja bem, o personagem nada mais é que o híbrido entre um Xenomorfo e um ser humano - mais precisamente, um clone de Ellen Ripley.

Muito antes de serem exportadas para os Estados Unidos, as sagas de O Grito e O Chamado já eram um sucesso absoluto no Japão, com franquias muito amadas e apavorantes. Em 2017, os estúdios decidiram reunir essas duas histórias assombradas em um grande crossover, chamado Kayako vs. Sadako.

O filme é desnecessariamente complexo e apelativo, e deixou vários fãs desapontados. Ainda assim, o confronto entre as duas fantasmas vingativas resultou na criação de algo interessante: Sadakaya, a "fusão" das maldições de Kayako e Sadako. Infelizmente, essa alma penada turbinada aparece pouquíssimo no filme.

Veja bem, há quem defenda com unhas e dentes A Colina Escarlate, o horror gótico de Guillermo del Toro. Entretanto, vindo de um diretor que já nos presenteou com obras como O Labirinto do Fauno e A Forma da Água, o filme é bem decepcionante e aquém do esperado, para dizer o mínimo.

Dito isso, temos que aplaudir o trabalho visual usado para criar os fantasmas de A Colina Escarlate. Diferentes de tudo que já vimos em filmes do tipo, eles possuem um corpo "definido" e que pinga um líquido vermelho, como se tivessem cobertos em sangue. Ao menos nisso, Del Toro não nos decepcionou...

E por falar de fantasmas aterrorizantes, não podemos nos esquecer do "clássico" dos anos 2000. Estou falando de 13 Fantasmas, o reboot de um longa obscuro dos anos 60. O filme mistura vários elementos sobrenaturais com uma "mansão mal-assombrada" ultra tecnológica, em uma história bem mequetrefe.

Por outro lado, o filme acerta justamente ao abordar as treze almas penadas que o título menciona. Todos possuem uma personalidade própria e seus visuais remontam diretamente ao momento de suas mortes. Todos são bem assustadores e o filme, mesmo que não seja lá muito bom, os aproveita ao máximo.

Vez ou outra, Hollywood nos apresenta uma grande franquia cheia de potencial que acaba morrendo sufocada por infinitas sequências e spin-offs - e pelo visto, a saga de Invocação do Mal está seguindo esse mesmo caminho. Um exemplo disso é o Valak, a Freira-Demônio apresentada no segundo filme da franquia central.

Em Invocação do Mal 2, ela é até bem utilizada. O problema está em A Freira, o filme que supostamente traria mais da origem desse demônio. O longa não sabe utilizar bem o Valak, e é um baita festival de jump scares e tramas sem sentido. É uma pena que um vilão tão tenebroso tenha sido tão mal-aproveitado.