Tudo que você precisa entender sobre as séries do Arrowverso até agora!

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Tudo que você precisa entender sobre as séries do Arrowverso até agora!

Por Márcio Jangarélli

Tudo começou com o Arqueiro Verde urbano e obscuro e, em um espaço consideravelmente curto, saímos Lian Yu para o Século 30, Terra-19 e Metropolis! E as coisas parecem longe de estagnar.

No meio dessa mistura de heróis, linhas do tempo, terras paralelas e tudo mais, é normal ficar perdido às vezes. Então esta lista é a solução para os seus problemas, pois vou tentar dar uma geral na construção do Arrowverso.

Sugestão do William Borba!

Imagens: Divulgação
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Em um multiverso não tão distante

Antes de Lian Yu, é importante lembrar que a DC sempre foi forte na TV. Seja com suas várias e ótimas animações - Superman, Batman, Liga da Justiça, etc - até em séries live-action.

A mais importante e que pavimentou o caminho para o Arrowverse, sem dúvidas, foi Smallville. As aventuras do Superboy, que incluíram até uma versão da Liga, foram o carro-chefe super-heróico da The WB (agora The CW) por 217 episódios, de 2001 até 2011.

Por fim, em 2012, escutamos pela primeira vez o mantra do herói, perdido na ilha, que voltou para salvar sua cidade.

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My name is Oliver Queen...

Arrow estreou em Outubro de 2012 e, bom, vocês conhecem a história. O importante aqui é entender que a série introduziu inúmeras figuras da DC Comics, em sua pegada mais urbana e "realista".

Entre essas, as mais importantes para o crescimento do universo foram a Canário Negro, que na primeira temporada era só Laurel Lance, ex-namorada do Oliver, irmã da Sara, e Malcolm Merlyn, o primeiro nêmesis do Arqueiro.

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Canários

Por que eles são importantes? Bom, o Malcolm vem lá na frente, quando ele e o Damian, vilão da quarta temporada, entram para o mundo das Lendas do Amanhã.

Já a mitologia da Canário começou com a Laurel e explodiu com o renascimento de Sara Lance, na segunda temporada.

A Sara é a primeira Canário Negro, que surge no comecinho do segundo ano de Arrow, e se torna uma das pontes principais do Arrowverse, quando é elevada à posição de Capitã em Legends.

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The Fastest Man Alive

Na segunda temporada de Arrow, também conhecemos outro herói. Ou melhor: super-herói. Já com sua série solo em desenvolvimento, Barry Allen é introduzido no oitavo episódio do segundo ano do Arqueiro, dando início à expansão.

Ali, ele aparece primeiro como Barry, o cientista, e só episódios mais tarde descobrimos sobre a explosão em Central City e o nascimento do Flash.

O Velocista é um tijolo fundamental na construção do Arrowverse por seu spin-off ter dado muito certo. Dificilmente apostariam em mais material derivado se o Flash não tivesse corrido rápido o suficiente.

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Futuro

Dentro de The Flash, tivemos outras aberturas para o futuro. Literalmente. A trama do Velocista Escarlate introduz viagem no tempo, parte fundamental de Legends of Tomorrow e Terras paralelas, que possibilita a inclusão da Supergirl no universo CW.

Não apenas isso: The Flash e Arrow criam eventos crossovers e pequenas interações entre as séries, como um personagem aparecendo aqui ou acolá, observando se o público estava preparado para ir além.

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Sem segundo plano

Assim, o Velocista e o Arqueiro acabaram produzindo heróis e vilões importantes demais para ficarem em segundo plano. Então o próximo passo foi mais ousado.

As duas séries criaram arcos específicos para introduzir uma terceira produção: Legends of Tomorrow. Temos a Sara sendo ressuscitada, o Ray dado como morto, Capitão Frio e Mick com senso de vilania duvidoso, a recém-formada dupla Martin e Jax e, principalmente, o surgimento da Mulher-Gavião, do Gavião Negro e do vilanesco Vandal Savage.

Esse pode ter sido o passo mais arriscado do Arrowverse, onde, se desse errado, muita história e dinheiro iam para o lixo. Felizmente, não foi o que aconteceu.

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Sara do Amanhã

Legends of Tomorrow funcionou e criou ainda mais um senso de universo e aberturas para novos derivados. Na verdade, a série pode servir até como um termômetro de personagens, para seguirem caminho solo depois.

Com a trama de viagem temporal, Legends tem toda licença do mundo para explorar heróis, vilões e, mais importante, fazer testes. A primeira temporada foi um teste.

A segunda já seguiu um rumo completamente diferente, pegando mais personagens de Arrow e The Flash, agora para a equipe dos vilões e assumindo uma identidade mais própria.

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Garota de Aço

Em outra emissora, ainda que afiliada, com o sucesso das três séries, veio Supergirl, seguindo um caminho ainda mais perigoso. O mundo da heroína casava muito bem com as séries da CW, mas ela não era da CW. Era uma série que tinha que se sustentar sozinha, sem toda a confusão de crossovers das outras.

Isso mudou quando tivemos um acordo MUITO difícil de acontecer em outras situações, onde surgiu o crossover entre The Flash e Supergirl. Daí pra Garota de Aço pular para a The CW foi rápido até demais.

Com Flash trabalhando com dimensões paralelas, a Kara encontrou seu espaço no Arrowverse e logo estreou no grandioso crossover quádruplo do ano passado.

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Vixen e Constantine

Existe outro derivado desse universo, menos conhecido, em animação. A Vixen possui uma minissérie animada no mesmo mundo de Arrow e Flash, contando com a participação dos heróis, exibida pelo serviço online da The CW.

Mais ainda: da mesma forma que ela recebeu os heróis na animação, a heroína fez uma participação em Arrow. Logo depois, uma versão da Vixen entrou para Legends of Tomorrow e agora é parte integral da equipe.

Para dar um nó ainda maior - e entender o tamanho desse universo - Constantine, que era da NBC e estava completamente desligada do Arrowverse, foi cancelada. Um tempinho depois, o personagem foi noticiado nas mãos da CW e apareceu em Arrow, abrindo discussões sobre o destino do herói.

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Ponto de Ignição

Bom, depois de tudo isso, temos que falar da situação atual. Para consertar algumas coisas, deixar o universo mais unido e abrir espaço para outros N plots, no começo da 3ª temporada de The Flash tivemos o Flashpoint.

Pode não parecer, mas pós-Flashpoint as séries se conectaram mais, com participações entre si mais frequentes. O sentido do Arrowverse ficou mais palpável. Tanto que o Flash pode, por exemplo, buscar o Capitão Frio em Legends e ninguém vai achar isso absurdo. Ou o Oliver receber equipamentos do Cisco. Ou as Lendas interagirem com o Arqueiro ou com o Velocista. E por aí vai.

Isso também abriu caminho para explorar espaços além das barreiras de Central City ou Star City, com a nova Canário vindo de Hub City, ou a Cidade Gorila em Flash; essas coisas só existem porque possibilidades foram plantadas no caminho.

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E agora?

O futuro é nebuloso, porém grandioso para o Arrowverse. A série do Arqueiro passou daquele ponto - 100 episódios - onde precisa se preocupar com muita coisa. The Flash apresentou mais e mais velocistas e deve ser remodelada para a quarta temporada. Legends, então, nem se fala - continua um campo maluco de testes.

Mais ainda: temos novas séries anunciadas e não sabemos se elas estarão ou não no Arrowverse. Raio Negro foi dita não estar conectada ao Arqueiro por enquanto, mas, pelo divulgado até agora, parece se encaixar nesse universo. Já a produção dos Titãs, feita para o serviço de streaming da Warner, é um caso mais complexo. Quem sabe o que vem por aí na The CW?


E vocês, gostam do Arrowverse? A matéria ajudou clarear um pouco as coisas? Não esqueçam de comentar!