The Last of Us: 10 curiosidades sobre o Cordyceps

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The Last of Us: 10 curiosidades sobre o Cordyceps

Por Gus Fiaux

The Last of Us se consolidou como um dos melhores jogos da história, recentemente tendo ganhado uma sequência que conquistou a crítica e dividiu opiniões. Parte do que torna esse mundo tão interessante são seus “vilões”, os perigosos infectados pelo fungo Cordyceps.

Ao longo dos dois jogos, conhecemos vários estágios da infecção, e por mais que esse mundo pós-apocalíptico não esteja nem perto de encontrar uma cura, descobrimos mais sobre a natureza dessas criaturas. Por isso, aqui você verá 10 curiosidades sobre os Cordyceps de The Last of Us!

Créditos: Divulgação

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O fungo existe no mundo real

Por mais incrível que possa parecer, o fungo Cordyceps não é uma invenção dos jogos. O fungo existe no mundo real, e possui mais de 400 espécies. Eles crescem ao "infectar" insetos e artrópodes, tomando controle dos animais e os matando lentamente.

Mas pode respirar aliviado: o fundo não afeta seres humanos como em The Last of Us. Na verdade, o fungo tem sido estudado continuamente, e apresenta algumas propriedades bem promissoras no tratamento de pacientes com doenças como câncer e HIV.

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A infestação

No mundo de The Last of Us, o que acontece é o surgimento de uma mutação do Cordyceps que afeta seres humanos, gerando uma infecção no cérebro dos contaminados. Acredita-se que essa mutação do fungo surgiu nas plantações da América do Sul, e foi exportada para o resto do mundo.

A infestação de fato começou nos Estados Unidos em 2013, de forma que, poucos meses depois, cerca de 60% da humanidade estava morta ou contaminada pelo fungo. Quando o Cordyceps entra em contato com o cérebro humano, o indivíduo perde sua consciência e é incapaz de pensar livremente.

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Eles não são zumbis!

No entanto, é importante ressaltar que, no universo de The Last of Us, os atingidos pelo fungo Cordyceps não são zumbis, como muitos acreditam. Isso acontece porque, no caso dos zumbis, temos indivíduos mortos que "retornam" à vida. Já no caso do Cordyceps, os indivíduos continuam vivos.

Nos dois jogos da franquia, esses monstros nunca são citados como sendo zumbis. E por mais que o modus operandi das criaturas seja similar, por exemplo, ao dos zumbis de The Walking Dead ou outros filmes e séries do tipo, eles são completamente diferentes em sua biologia.

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Corredores (Runners)

O primeiro estágio de infecção começa em menos de uma semana após o contato com os esporos do Cordyceps. Eles são chamados de Corredores, já que ainda retém a velocidade e alguns sentidos dos seres humanos, ainda que sejam violentos e desprovidos de consciência.

Nesse estágio, eles são conhecidos por se mover em hordas e por seus ataques selvagens e rápidos. Nessa fase, já é possível ver um pouco da dominação do vírus nos corpos humanos, ainda que ele não esteja completamente formado. Esse é um dos estágios mais curtos da infecção por Cordyceps.

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Espreitadores (Stalkers)

Após duas semanas de infecção, os Corredores se transformam em Espreitadores, o segundo estágio do fungo Cordyceps em seres humanos. Eles são sensíveis à luz forte e geralmente ficam em lugares fechados e escuros, onde esperam suas vítimas para poder atacar.

Em The Last of Us: Parte II, também descobrimos que alguns dos Espreitadores armam um "esconderijo" em paredes, permitindo que o fungo cresça rapidamente enquanto mantém o hospedeiro vivo. Quando uma vítima desavisada passa perto, o Espreitador desperta e ataca.

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Estaladores (Clickers)

O terceiro estágio forma criaturas conhecidas como Estaladores, que já estão infectados pelo Cordyceps há mais de um ano. Aqui, o fungo domina completamente o corpo de seu hospedeiro, o que desestabiliza completamente a anatomia humana.

Por conta disso, a maior parte dos Estaladores é cega, e usa ecolocalização para "enxergar" - motivo pelo qual eles recebem esse nome, graças ao barulho de "estalos" que fazem para gerar a ecolocalização. Por conta do crescimento do fungo, os Estaladores são extremamente fortes e resistentes.

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Baiacus (Bloaters)

Após vários anos de infecção, surge o quarto estágio - com criaturas chamadas de Baiacus. Eles são grandes, fortes e resistentes, apesar de muito lentos e cegos por conta do crescimento desenfreado do Cordyceps, além de serem inimigos muito chatos de se enfrentar.

O fungo cresce a ponto de criar uma "camada de pele" que pode ser removida pelos Baiacus e atirada em presas humanas, uma espécie de bomba de esporos. Por conta dessa camada de fungo extra, os Baiacus acabam sendo muito vulneráveis ao fogo.

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Trôpegos (Shamblers)

Outro estágio de evolução dos Cordyceps resulta nos Trôpegos, conhecidos por esse nome graças à sua movimentação lenta e errática. Acredita-se que eles são uma evolução dos Estaladores que é exposta a uma grande quantidade de água (e por isso são diferentes dos Baiacus).

Os Trôpegos possuem uma fisiologia ainda mais resistente que os Baiacus, e são capazes de agarrar suas vítimas, expelindo uma "bomba de esporos" que causa queimaduras ácidas na pele humana. Quando eles morrem, há uma última explosão de esporos, liberando os Cordyceps no ar.

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Rei dos Ratos (Rat King)

Por fim, ainda há uma anomalia rara que aparece em The Last of Us: Parte II, um ser conhecido como Rei dos Ratos - que não é um estágio de evolução do Cordyceps, mas sim vários infectados juntos em um único corpo. Ele possui uma forma imponente e colossal.

Quando se enfrenta o Rei dos Ratos, os vários infectados que fazem parte dele caem e começam a atacar por conta própria, o que o torna um inimigo difícil de matar. O nome desse ser provém do fenômeno causado quando vários ratos ficam presos pelo rabo, formando uma massa bagunçada e insana.

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A morte de um infectado

No universo de The Last of Us, quando você mata um infectado pelo Cordyceps, ele para de te atacar, mas o fungo em si não desaparece. Essas criaturas se juntam às paredes ou ao chão onde o hospedeiro foi morto, e criam ramificações, alimentando-se dos últimos nutrientes do humano.

Com o passar do tempo, essas construções em paredes e solos liberam esporos que podem infectar outras vítimas. Por isso, é necessário usar máscaras de gás e proteções em lugares fechados, onde o fungo se dissemina mais rapidamente - exceto, é claro, se você for imune como a Ellie.