The Last of Us: As 10 maiores diferenças entre a 2ª temporada da série e o jogo

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The Last of Us: As 10 maiores diferenças entre a 2ª temporada da série e o jogo

Por Equipe Legião dos Heróis

A segunda temporada de The Last of Us chegou ao fim e, como esperado, adaptou vários momentos marcantes do jogo The Last of Us Part II — mas com mudanças que não passaram despercebidas pelos fãs. Entre ajustes de ritmo, alterações em personagens e até novos diálogos, a série da HBO decidiu seguir um caminho mais emocional e introspectivo, ainda que mantendo os pilares da trama original.

Para quem já jogou, é impossível não comparar. Algumas cenas ganharam mais impacto na tela, enquanto outras foram suavizadas ou completamente reformuladas. Se você quer saber o que mudou — ou conferir tudo o que foi diferente do controle para a TV — confira abaixo as 10 principais mudanças entre o jogo e a segunda temporada da série.

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Abby é apresentada muito antes e de forma mais humana

No jogo, Abby só se torna jogável após um choque narrativo — sua identidade e motivações são reveladas de forma brusca, o que causou rejeição em parte do público. Na série, os criadores optaram por introduzi-la logo nos primeiros episódios, com flashbacks e interações que explicam sua jornada antes do ato central. Isso ajuda o público a conhecê-la como pessoa antes de julgá-la por suas ações.

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A cena da morte de Mel é ainda mais devastadora

No game, Ellie mata Mel sem saber que ela está grávida, descobrindo o fato logo depois. Já na série, a cena é reescrita: Mel implora pela vida do bebê, o que leva Ellie a hesitar e, em um momento de choque, deixá-la agonizando. Essa alteração aumenta o peso emocional da cena e mostra o quão longe Ellie está mergulhada na espiral da vingança.

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As últimas palavras de Joel são mais íntimas

No jogo, Joel é pego de surpresa sem grandes falas finais. A série, no entanto, reescreve suas últimas palavras, dando a ele um momento de vulnerabilidade com Ellie, em que reconhece erros do passado e reforça seu carinho por ela. É um acréscimo sutil, mas que ressignifica toda a trajetória dos dois personagens até ali.

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Tommy tem um papel mais racional e protetor

Enquanto no jogo Tommy assume uma postura de ação, muitas vezes movido por impulsos parecidos com os de Joel, na série ele se torna uma figura de equilíbrio, tentando conter Ellie e convencê-la a não seguir o mesmo caminho de destruição. Isso faz com que Tommy assuma um papel quase paternal, diferente do irmão impulsivo do game.

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Personagens novos ajudam a desenvolver os protagonistas

A série introduz personagens inéditos, como a terapeuta Gail, que aparece em sessões silenciosas com Joel nos episódios iniciais. Ela não existe no jogo, mas ajuda a expandir o lado psicológico do protagonista, mostrando seus traumas pós-hospital e sua culpa. Esses acréscimos tornam os conflitos internos mais visíveis e menos dependentes de monólogos internos.

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A morte do cachorro Alice é cortada da série

Um dos momentos mais polêmicos do jogo é a cena em que Ellie mata Alice, a cadela de Abby. A série opta por não mostrar essa cena, considerando que seria emocionalmente mais difícil em live-action. Em vez disso, Alice é vista em flashbacks com Abby, reforçando a conexão emocional entre eles, mas sem sofrer violência explícita.

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A estrutura narrativa é menos linear

O jogo surpreende ao trocar o controle de Ellie para Abby no meio da história, mas essa transição causou confusão e rejeição para alguns jogadores. A série decide intercalar as narrativas desde o início, com episódios que alternam entre os pontos de vista de Ellie e Abby, criando uma compreensão mais equilibrada das motivações de cada uma.

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A temporada termina com um novo cliffhanger

Enquanto o jogo avança até o fim da vingança de Ellie, a segunda temporada encerra com um cliffhanger dramático: Ellie localiza Abby e a confronta, mas a cena termina antes da luta. Isso gera expectativa para a próxima temporada e constrói tensão narrativa, mantendo o público no suspense — mesmo quem já conhece a história.

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Abby tem um físico mais realista e atua com maior sutileza

Uma das maiores polêmicas do jogo foi o visual extremamente musculoso de Abby. Na série, a atriz Kaitlyn Dever interpreta uma versão mais contida fisicamente, mas intensa emocionalmente, com foco em olhares, silêncios e reações contidas. Isso ajuda a gerar empatia e tornar a personagem mais crível para um público amplo.

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Jackson se torna o coração emocional da série

No jogo, a cidade de Jackson é apenas um pano de fundo funcional. Na série, ela ganha vida própria: vemos festas, política local, convivência e até embates morais entre os moradores. Isso transforma Jackson em um verdadeiro lar — e torna as decisões de Ellie ainda mais dolorosas, pois há algo real a perder.