As 10 melhores séries de 2020
As 10 melhores séries de 2020
Não viu alguma dessas séries? Hora de maratonar!
Embora tenha sido marcado por tragédias e problemas, 2020 nos ofereceu muitas produções no campo do entretenimento. Entre o streaming e a televisão, as séries se tornaram uma parte ainda mais importante do nosso dia-a-dia – o que acabou sendo um elemento crucial para que pudéssemos manter nossa sanidade.
Entre aventuras espaciais, histórias de fantasmas e super-heróis nada amigáveis, tivemos dezenas de produções muito marcantes e memoráveis e agora chegou a hora de honrá-las. A partir de uma votação feita com a equipe da Legião dos Heróis, apresento aqui as 10 melhores séries de 2020!
The Crown (4ª Temporada)
Entre polêmicas e confusões com a Coroa Britânica, a quarta temporada de The Crown chegou com os dois pés na porta, apresentando vários elementos históricos que nos ajudam a compreender o contexto político da Inglaterra - como, por exemplo, a presença de Lady Diana e Margaret Thatcher.
A série aprofunda ainda mais a vida e os dilemas da Rainha Elizabeth II, ao mesmo tempo em que constrói uma narrativa dramática muito envolvente. O destaque dessa temporada vai para as atuações, especialmente com o trio composto por Olivia Colman, Emma Corrin e Gillian Anderson.
The Good Place (4ª Temporada)
Em 2020, também tivemos a conclusão de uma das séries de comédia mais amadas dos últimos anos. The Good Place nos deixou com um quarto ano sentimental, bonito e muito engraçado, que não explora apenas o pós-vida como toda a filosofia da injustiça por trás de um Paraíso e um Inferno.
Toda a temporada foi muito intrigante, desenvolvendo ainda mais o relacionamento de Eleanor e Chidi, mas também explorando um pouco mais do sonho de Michael em subverter as leis do pós-vida. Destaque para o último episódio, que nos fez rir e chorar em proporções iguais.
Sex Education (2ª Temporada)
Outro acerto da conta da Netflix, a segunda temporada de Sex Education veio com ainda mais hormônios, tensões adolescentes e problemas da puberdade. A série se mantém em um delicioso equilíbrio entre a comédia e um drama bem humano, onde as dinâmicas da adolescência são postas à prova.
Embora a segunda temporada sofra alguns pequenos deslizes, traz algumas construções que elevam a série e mostram como ela ainda tem espaço para dialogar com um público mais jovem ao mesmo tempo em que proporciona entretenimento de qualidade para os mais velhos.
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O Gambito da Rainha (Minissérie)
Um dos grandes sucessos do segundo semestre de 2020, O Gambito da Rainha estrela a talentosíssima Anya Taylor-Joy no papel de Beth Harmon, uma mulher genial que quer se provar a maior jogadora de xadrez do mundo, mas para isso precisa enfrentar o machismo da época e o alcoolismo.
Com uma narrativa sensível, inteligente e cheia de momentos gratificantes, O Gambito da Rainha mereceu todo o seu sucesso, mostrando que a Netflix ainda pode aproveitar muito a ideia de fazer séries limitadas, sem estendê-las para mais temporadas do que deveriam ter.
His Dark Materials (2ª Temporada)
Os fãs de Philip Pullman e sua saga das Fronteiras do Universo finalmente estão tendo o que sempre sonharam graças a His Dark Materials, co-produção entre a BBC e a HBO, que explora a fundo a jornada de Lyra Belacqua e Will Parry, em uma viagem épica pelos múltiplos universos.
Em seu segundo ano, a série adaptou muito bem A Faca Sutil, além de plantar as sementes para o grandioso confronto final que nos espera no já confirmado terceiro ano da série. Foi uma temporada muito interessante, que inclusive corrige certos problemas de ritmo e coesão do material original.
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A Maldição da Mansão Bly (Minissérie)
Após surpreender o mundo com A Maldição da Residência Hill, Mike Flanagan retorna à Netflix com o novo capítulo dessa antologia espetacular. Em A Maldição da Mansão Bly, nós temos a adaptação de um clássico livro de fantasmas, A Volta do Parafuso de Henry James, com uma nova roupagem.
A série mostra que as linhas entre os gêneros são muito tênues, e que uma história de fantasmas também pode ser uma história de amor. Além de apresentar vários personagens fascinantes, a série surpreende por seu tom melancólico e por nos confrontar com nossa própria mortalidade e nossa construção de memórias.
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The Umbrella Academy (2ª Temporada)
Mais um destaque da Netflix, a segunda temporada de The Umbrella Academy também tem seu lugar garantido na nossa lista, por saber subverter as ideias dos quadrinhos e apresentar uma nova dinâmica para os Irmãos Hargreeves, ao mesmo tempo em que introduz novas ameaças e subtramas.
Com um elenco muito mais confortável em seus papéis e uma nova direção na narrativa, o segundo ano da série baseada nas HQs de Gerard Way e Gabriel Bá sabe fazer uma trama bem diferente de "super-heróis", dando um respiro da tendência homogênea da Marvel e da DC Comics.
The Boys (2ª Temporada)
E uma vez que estamos falando de super-heróis e figuras com grandes poderes, nós não podemos nos esquecer do segundo ano de The Boys. Abraçando completamente o tom de sátira e a autoconsciência pervertida, a série exclusiva do Prime Video consegue estabelecer uma trama ainda maior.
Nessa temporada, destacamos a introdução de Tempesta, uma nova integrante dos Sete que, apesar de sua fachada militante e astuta, funciona como uma crítica ao surgimento de vários grupos de ódio no segundo ano. O episódio final também merece aplausos, dando pistas grandes para o terceiro ano.
Lovecraft Country (1ª Temporada)
Uma grande surpresa da HBO no ano, Lovecraft Country é uma produção espetacular que adapta e reinterpreta o livro escrito por Matt Ruff. Na trama, acompanhamos a jornada de diversos personagens negros nos Estados Unidos da década de 50, enquanto lutam contra o racismo e entidades sobrenaturais.
Abordando uma nova faceta do horror cósmico e propondo uma reflexão sobre a nossa relação com certas histórias e autores - o título da série não é à toa, nesse sentido -, a série conseguiu nos prender e criar uma narrativa que honra a literatura pulp e expande discussões raciais e de gênero na TV norte-americana.
The Mandalorian (2ª Temporada)
Em primeiríssimo lugar, votada com unanimidade pela equipe da Legião dos Heróis, o segundo ano de The Mandalorian foi uma surpresa e tanto, conseguindo melhorar ainda mais o universo apresentado na primeira temporada, continuando as aventuras de Din Djarin e do adorável Grogu.
O segundo ano merece uma atenção especial pelos fãs de Star Wars, já que consegue fazer diversas referências e trazer alguns easter-eggs e participações especiais de uma forma orgânica e madura, enquanto o foco nunca deixa de ser o mercenário bondoso e seu adorável "filho".