Capitã Marvel conseguiu consertar uma questão que vinha incomodando os fãs do MCU desde que o Tesseract passou a ter um papel mais importante na Saga do Infinito por abrigar uma Joia do Espaço. A pulga atrás da orelha do público era sobre o porquê a S.H.I.E.L.D teria esperado até o século XXI para fazer algo com todo o poder do objeto sendo que Howard Stark, o pai do Tony Stark, havia retirado o Tesseract do mar enquanto procurava pelo Capitão América.

A resposta veio justamente em Capitã Marvel. Para explicar essa “falta” de ação da S.H.I.E.L.D, a Marvel incluiu o Tesseract na trama do filme estrelado por Brie Larson, onde ele aparece no ano de 1989 sob os cuidados da Dra. Wendy Lawson, uma Kree disfarçada cujo objetivo é ajudar os Skrulls a fugirem da guerra a partir de viagens espaciais na velocidade da luz.

Logo, não é que o Tesseract tenha ficado em banho maria esse tempo todo. Ele só não estava nas mãos da S.H.I.E.L.D.

Uma das perguntas que mais atormentou os fãs da franquia O Exterminador do Futuro é por que a Skynet não tinha enviado outras máquinas mortíferas para matar John Connor, optando por enviar apenas o Exterminador de Arnold Schwarzenegger. Bom, essa pergunta foi respondida em O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, o sexto filme da saga.

Na trama, é revelado que um outro tipo de modelo de Exterminador, o T-800, foi enviado para matar John Connor. Mas não ficou só por isso: o filme também mostra que inúmeros modelos dos assassinos robóticos foram enviados de volta ao passado para tentar acabar com a vida do jovem, sendo que, na trama de Destino Sombrio, eles conseguem completar a missão com êxito.

Capitão América: Guerra Civil foi um grande evento no MCU. Mas além do dilema envolvendo qual herói ficaria do lado de quem, uma questão que intrigou os fãs desde o fim de Homem de Ferro 3 (2013) finalmente recebeu uma resposta.

Afinal, o que aconteceu para que Tony aparecesse com seus trajes intactos se ele tinha destruído seu arsenal e desistido de ser o Homem de Ferro por causa de Pepper? A resposta é simples e foi respondida em Guerra Civil: por não conseguir ficar longe da sua vida de herói, Stark apenas decidiu voltar a vestir sua armadura vermelha, e ele até chega a mencionar que não foi forte o bastante para simplesmente desistir do ofício.

Mais uma sequência que consertou um furo de roteiro foi Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, o quarto filme da franquia Jurassic Park. No caso da saga de dinossauros que marcou a carreira de Steven Spielberg, a falha diz respeito a algumas inconsistências históricas envolvendo as espécies de dinossauros usadas nos filmes, como o tiranossauro, que na vida real não teria suportado correr grandes velocidades conforme é visto na franquia, ou o fato de que é historicamente aceito que certas espécies de dinossauros possuíam penas.

Para explicar esses “erros”, Jurassic World conta com uma cena onde o geneticista Dr. Henry Wu explica que as alterações no material genético usado para reviver os bichos podem ter alterado suas aparências, fazendo com que os dinossauros apresentassem características diferentes daquelas esperadas.

Uma questão que atormentou fãs de Star Wars durante décadas envolve o mecanismo da Estrela da Morte e seu ponto fraco. O que intrigava o público era como os engenheiros do Império deixaram passar algo do tipo, culminando na destruição da estação pelas mãos de Luke Skywalker.

Bom, existe uma resposta para isso e ela foi abordada em Rogue One: Uma História Star Wars. O “furo”, na verdade, deu-se por causa das ações do cientista Galen Erso, o pai da Jyn Erso. No filme, é revelado que, durante a construção da Estrela da Morte, Galen deixou o porto aberto como uma “falha escondida”, já que ele odiava o Império e esperava que, um dia, alguém seria inteligente o bastante para encontrar o ponto fraco da estação espacial.

Thor: Ragnarok foi um ponto de virada na trajetória do Thor no MCU, e o filme também ajudou a solucionar um furo de roteiro misterioso que atormentou os fãs da franquia por muitos anos: afinal, existia uma Manopla do Infinito falsa?

Se você bem se lembra, a primeira vez que a Manopla aparece no Universo Cinematográfico da Marvel é em uma cena pós-créditos de Vingadores: Era de Ultron (2015). No entanto, o primeiro filme do Thor conta com um easter-egg do artefato que fez muita gente se perguntar por anos qual era a Manopla verdadeira.

A resposta apareceu em Ragnarok quando a vilã Hela entrou no cofre de Odin, em Asgard, derrubando a Manopla de seu pedestal ao afirmar que ela era falsa. Assim, em poucos segundos, a Marvel finalmente consertou o “furo” deixado no ar há tantos anos.

Entender a linha temporal da franquia Jogos Mortais tem sido uma grande questão para os fãs que acompanham a saga há anos. Mas existiu uma dúvida que atormentou o público durante os anos entre o lançamento do primeiro e do terceiro filme: como John Kramer conseguiu fingir tão bem que era um cadáver na trama do primeiro Jogos Mortais?

A dúvida foi elucidada em Jogos Mortais 3 durante um flashback que revela que Kramer contou com a ajuda de Amanda Young para organizar o cenário onde o Dr. Lawrence e Adam ficaram presos no primeiro filme. Para que Kramer parecesse estar realmente morto no meio do local, Amanda injetou no mentor um relaxante muscular. Isso explica o porquê o Jigsaw conseguiu manter a “pose” por tanto tempo.

Até mesmo grandes clássicos do cinema enfrentam alguns furos ao longo do caminho. Um dos filmes mais aclamados do diretor Francis Ford Coppola, O Poderoso Chefão 2 fez muita arquear as sobrancelhas com uma questão: por que Fredo, o irmão mais velho de Michael, não assumiu os negócios da família totalmente após a morte de Vito Corleone, mesmo que ele já comandasse a operação em Las Vegas?

Essa dúvida é completamente “ignorada” pelo primeiro O Poderoso Chefão, mas o segundo filme da saga de mafiosos finalmente respondeu à pergunta. O que aconteceu foi que Fredo era, na verdade, um traidor dentro de sua própria família – ele até ajudou a planejar o ataque contra a vida do irmão.

Ame ou odeie, a trilogia de heróis de M. Night Shyamalan é um dos grandes sucessos da carreira do cineasta que deu ao mundo obras intrigantes e cheias de reviravoltas, como o famoso O Sexto Sentido (1999). Mas existia uma questão que não foi abordada nos filmes Corpo Fechado (2000) e Fragmentado (2016) – e que fez muita gente perder o sono tentando encontrar a resposta – que só ganhou uma explicação em Vidro (2019).

O problema dizia respeito ao fato de que, nesse universo, pessoas com habilidades especiais existiam e o fenômeno era encontrado com frequência, mas o único que sabia sobre isso era o próprio Elijah Price.

A resposta para a questão está justamente no encerramento da trilogia: em Vidro, é revelado que a organização secreta Black Clover mantinha tudo isso em sigilo para evitar que essas pessoas com poderes especiais atingissem completamente seu potencial.

O nono filme da franquia Velozes e Furiosos responde a uma questão deixada em aberto no sexto longa da saga das corridas de carros: afinal, por que Shaw era visto como um herói sendo que Velozes e Furiosos 6 (2013) revela que ele foi o responsável pela morte de Han em Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio (2006)?

Acontece que, na verdade, não foi nada disso que ocorreu. O nono filme da franquia corrige essa “percepção” em relação a Shaw ao revelar que Han ainda estava vivo, o que livra o personagem da culpa.