Robin: Todas as versões em live-action do herói da DC, do pior ao melhor

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Robin: Todas as versões em live-action do herói da DC, do pior ao melhor

Por Gus Fiaux

Embora as adaptações cinematográficas tenham se afastado cada vez mais do vigilante, é impossível pensar no Batman sem falar do Robin, seu grande parceiro de investigações e aventuras. Ao longo das décadas, o Cavaleiro das Trevas tomou para si vários aprendizes para que se tornassem jovens heróis, como Dick GraysonJason ToddTim Drake e, é claro, Damian Wayne.

Algumas dessas versões já ganharam contrapartes em live-action, tanto nos filmes quanto nas séries de TV da DC Comics – umas boas, outras nem tanto. Com diversos atores dando vida a versões diferentes do sidekick, aqui reunimos todas as versões live-action do Robin nos filmes e séries da DC, ranqueados do pior ao melhor!

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Menções Honrosas: John Duncan e Douglas Croft

Antes de começar o ranking em si, temos que fazer duas menções para os Robins mais antigos já retratados em live-action. John Duncan deu vida ao Menino Prodígio no serial Batman e Robin, de 1949, enquanto Douglas Croft fez uma versão do herói em 1943, em Batman, outro serial lançado direto para os cinemas.

Os dois atores fizeram versões bem próximas de Dick Grayson, o primeiro dos Robins das HQs, embora ambos não tenham tido muita expansão para os personagens, que sempre estavam ali quase como um "acessório de luxo" do Cavaleiro das Trevas. Como os filmes são de difícil acesso, optamos por não citá-los no ranking geral, mas eles merecem destaque por terem sido os primeiros a interpretar o Menino Prodígio em live-action.

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6º - Joseph Gordon-Levitt (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge)

Que Robin é esse?: John Blake

Embora a trilogia do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan seja considerada por muitos como uma das melhores adaptações de quadrinhos de super-heróis da história, há de se dizer que o "Robin" apresentado no terceiro filme é um baita desserviço com a história do personagem, tudo por conta da tentativa de fazer uma releitura "realista" do Menino Prodígio.

Interpretado por Joseph Gordon-Levitt, o policial John Blake é um dos agentes da lei mais incorruptíveis de Gotham City, e aparece na trama para se lançar em meio ao perigo e tentar defender inocentes, embora não tenha um arco muito desenvolvido. Ao fim, descobrimos que ele se chama Robin - sim, é seu nome de batismo, e não um nome heroico, o que torna tudo ainda mais decepcionante.

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5º - Jay Lycurgo (Titãs)

Que Robin é esse?: Tim Drake

Titãs sempre foi pontuada por altos e baixos, desde seu começo até o final, exibido recentemente. Uma das maiores críticas dos fãs era a gigantesca quantidade de personagens apresentados - muitos dos quais foram pouco desenvolvidos por conta do foco excessivo em Dick Grayson. E um baita exemplo disso é o Tim Drake de Jay Lycurgo.

Apresentado na terceira temporada como um dos possíveis sucessores para Jason Todd, o personagem só ganhou o traje clássico e alcunha de Robin no quarto e último ano da série, que já estava bem estufado de personagens e subtramas. Como consequência, ele é pouco desenvolvido - uma pena, já que o ator parecia realmente gostar do papel.

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4º - Chris O'Donnell (Batman Eternamente, Batman & Robin)

Que Robin é esse?: Dick Grayson

Embora Batman Eternamente e Batman & Robin tenham sido dois dos filmes mais criticados (injustamente) da história das adaptações de HQs, há de se dizer que o Robin de Chris O'Donnell, apesar de bem velho se comparado com sua contraparte dos quadrinhos, era uma das melhores coisas incorporadas por Joel Schumacher na franquia.

Aqui, Dick Grayson tem direito a sua história de origem clássica, sendo o membro mais novo dos Graysons Voadores, até que sua família é morta e ele é "adotado" por Bruce Wayne, que logo o transforma no Robin. O personagem é bobalhão e toma várias decisões burras, mas isso é um reflexo do ar mais "divertido" e "cartunesco" que Schumacher trouxe para a saga.

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3º - Curran Walters (Titãs)

Que Robin é esse?: Jason Todd

Apresentado ainda na primeira temporada de Titãs como personagem recorrente, o Robin de Jason Todd aparece para bater de frente com Dick Grayson, que deixou seu legado para trás e busca sair da sombra do Cavaleiro das Trevas. Assim como o Jason das HQs, a versão interpretada por Curran Walters é arrogante, mesquinha e um pouco violenta demais.

O personagem então passa por um arco de desconstrução ao longo das duas temporadas seguintes, sendo confrontado por suas próprias decisões e até se tornando o Capuz Vermelho, ganhando um novo visual e a personalidade mais abrasiva das HQs. No entanto, assim como diversos outros heróis da série, ele acaba sendo ofuscado no meio de tanta coisa acontecendo na tela.

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2º - Brenton Thwaites (Titãs)

Que Robin é esse?: Dick Grayson

Com todos os seus erros, Titãs ao menos conseguiu nos apresentar um Dick Grayson muito fiel aos quadrinhos, ganhando um ar mais sombrio e menos "prodigioso" por tentar se afastar do legado do Batman e ganhar seu próprio terreno como um herói solo - ou melhor, como o líder definitivo dos Titãs, já que ele é quem "funda" a equipe no universo da série.

Ainda que a série tenha tido diversos problemas em seu percurso, é inegável que o trabalho feito com Brenton Thwaites é excepcional, especialmente por toda a jornada que o leva a abandonar o manto de Robin e se tornar o Asa Noturna, ganhando um novo traje e uma personalidade mais decisiva - e não é à toa, já que a série "sacrifica" o desenvolvimento de vários heróis para dar destaque à narrativa de Dick.

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1º - Burt Ward (Batman '66)

Que Robin é esse?: Dick Grayson

Muitos podem até não gostar e considerar "boba demais", mas a verdade é que a série do Batman da década de 60 representa muito bem o ar de aventura das histórias mais clássicas do herói na Era de Ouro dos Quadrinhos - e isso se reflete diretamente na caracterização exagerada, nas aventurinhas mais descompromissadas e, é claro, na relação entre Batman e Robin.

Visto aqui como um ajudante abobalhado do Cruzado Encapuzado, o Dick Grayson de Burt Ward absorve todos os aspectos mais essenciais de sua contraparte clássica das HQs, sendo um dos principais alívios cômicos com o seu bordão mais famoso ("Santa - insira aqui qualquer palavra -, Batman!"). E para além disso, o que mais pega nessa versão é a química de Burt Ward com Adam West, o nosso Batman definitivo - e algo que não encontramos nas outras versões do Robin.