Os 10 piores filmes de ótimas franquias do cinema

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Os 10 piores filmes de ótimas franquias do cinema

Por Gus Fiaux

Desde que Hollywood se tornou um dos maiores mercados mundiais, exportando filmes a torto e direito, as franquias dominaram tudo. Não basta uma produção ser boa – ela tem que gerar inúmeras continuações, spin-offsprequels e quem sabe, até um universo bem grandioso e interconectado. Porém, nem sempre as coisas saem como se espera, e uma sequência pode condenar os rumos da sua respectiva saga…

De filmes de ação a histórias de terror e até mesmo animações, quase todas as franquias do cinema possuem um ou outro filme que não faz jus ao resto da história, seja por suas decisões narrativas questionáveis ou por interferência excessiva de produtores e estúdios. E é pensando nisso que listamos aqui os 10 piores filmes de ótimas franquias do cinema!

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Missão: Impossível 2 (2000)

Desde que surgiu nos cinemas, a franquia Missão: Impossível sempre foi um espetáculo no campo da ação, com sequências eletrizantes gravadas pelo próprio Tom Cruise, quase sempre sem dublês. Porém, o segundo filme, lançado em 2000, é um ponto muito baixo, por se confiar demais em efeitos digitais e pela direção fraca de John Woo.

Não é como se o filme fosse todo uma tragédia, já que ainda nos apresenta figuras bem interessantes, como Nyah Nordoff (vivida por Thandiwe Newton). Por outro lado, é até bom que o "pior" da saga tenha sido logo o segundo, pois isso permitiu à franquia voltar aos trilhos e trazer exemplos excelentes como Protocolo Fantasma, Nação Secreta e Efeito Fallout.

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Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer (2013)

Criada no final da década de 80, a franquia Duro de Matar sempre foi um grande pináculo do cinema de ação, entregando sequências eletrizantes protagonizadas por Bruce Willis. E por mais que as continuações não sejam tão boas quanto o original, nenhuma é tão ruim quanto Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer.

Lançado em 2013, o filme apresenta John McClane Jr. (interpretado por Jai Courtney), o filho do heroico John McClane. Porém, o roteiro é cheio de clichês e mesmo as sequências de ação não empolgam tanto quanto seus antecessores. O projeto foi tão ruim que todas as ideias para novas continuações foram engavetadas, e a saga nunca mais teve novos capítulos.

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Jason Bourne (2016)

A Trilogia Bourne veio para mudar completamente a forma como nós consumíamos franquias de ação, com uma fotografia ágil e uma intensidade realista impressionante. O lançamento de O Legado Bourne deu uma freada na empolgação do público, mas quando Matt Damon retornou ao papel principal em Jason Bourne, o resultado não foi dos mais positivos.

Ainda que traga momentos de tirar o fôlego, o longa não avança a história da série e ainda soa anticlimático. Ele pode até ser melhor que grande parte dos filmes de porradaria que vemos por aí todos os anos, mas é muito aquém de todo o potencial apresentado em A Identidade Bourne, A Supremacia Bourne e O Ultimato Bourne.

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A Maldição da Chorona (2019)

Eu sei exatamente o que você está pensando. Mesmo com todo o sucesso comercial, a franquia Invocação do Mal está longe de ser "ótima", já que tirando a trilogia principal, boa parte dos spin-offs são bem aquém de toda a trama criada por James Wan. Mas você há de concordar que, mesmo em casos terríveis como A Freira e Annabelle, ainda há espaço para diversão.

O mesmo não pode ser dito sobre A Maldição da Chorona, dirigido por Michael Chaves e lançado em 2019. Mesmo com um elenco bom, o filme é uma catástrofe que não empolga, não assusta e só entedia - tanto que, há alguns anos, o diretor fez questão de dizer que ele não fazia parte da franquia de Invocação do Mal, apenas para não queimar ainda mais a fita da saga.

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Premonição 4 (2009)

Premonição também está muito longe de ser uma franquia "clássica" do cinema, mas todos os filmes possuem uma grande legião de fãs e são muito divertidos e tensos de se assistir por explorarem as diferentes possibilidades que a morte pode oferecer a quem foge dela. Porém, Premonição 4 é o tipo de filme que apenas assassina a própria franquia.

Vendido como "o último capítulo da saga" - tanto que o quinto, que saiu em 2011, é um prequel da história -, o quarto filme é bem esquecível, não tem o fator divertido dos anteriores e parece nem sequer ter uma trama, apenas sequências soltas de mortes que são costuradas por um roteiro capenga. Ao menos, a cena do cinema é boa...

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Freddy x Jason (2003)

Para finalizar os exemplos de horror, não podemos nos esquecer do filme que fez não apenas uma, mas duas franquias passarem vexame. Lançado em 2003, Freddy x Jason veio em uma época onde o público já estava cansado do slasher e dos respectivos personagens, mas entregou uma trama fraca e, para piorar, um "confronto" que não dura nem cinco minutos.

Ainda que seja uma daquelas bagaceiras divertidas de se assistir, o longa não faz jus a todo o império de A Hora do Pesadelo, que é uma saga bem acima da média quando falamos de franquias de horror com continuações a rodo. E por mais que Sexta-Feira 13 também tenha seus capítulos mais questionáveis, Freddy x Jason consegue ser ainda pior que todos...

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Shrek Terceiro (2007)

Cansou de filmes de terror? Não tem problema, agora vamos para o campo das animações para falar de Shrek Terceiro, a segunda continuação do clássico que apresentou ao mundo um ogro rabugento, um burro falante e uma princesa com um segredo misterioso. Infelizmente, o terceiro capítulo é bem fraco e não traz o mesmo brilho que seus antecessores.

O primeiro Shrek é uma divertida sátira dos contos-de-fadas, enquanto Shrek 2 expande esse conceito de uma forma hilária. O terceiro, por sua vez, não consegue encantar da mesma forma, e ainda que haja algumas cenas memoráveis - como, por exemplo, a sequência das princesas lutando -, não é tão divertido e nem tão sagaz.

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Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (2017)

Quando começou, lá em 2003, a franquia Piratas do Caribe se tornou um sucesso surpreendente, afinal, quem iria imaginar que uma saga baseada em uma atração do parque da Disney poderia ter uma história interessante e personagens tão carismáticos? A trilogia original é excelente e o quarto filme, Navegando em Águas Misteriosas, traz um epílogo satisfatório.

Porém, em 2017, a Disney decidiu içar as velas novamente e zarpar com um quinto filme. A Vingança de Salazar, por sua vez, é um naufrágio triste. Aqui, temos um festival de CGI de má qualidade, personagens deixados de lado em prol de cenas bobas com Jack Sparrow e um vilão que sequer é intimidador - não é à toa que a saga vai passar por um reboot...

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Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald (2018)

Harry Potter foi um fenômeno cultural absurdo e, apesar de pequenos deslizes, é uma saga "perfeita", com oito filmes igualmente bons e divertidos. Quando Animais Fantásticos teve início, muitos se encantaram pela chance de voltar ao Mundo Bruxo e conhecer novos personagens, lugares e uma nova abordagem para a franquia.

Por mais que o primeiro capítulo não tenha sido uma unanimidade entre os fãs, Os Crimes de Grindelwald lançou um Avada Kedavra no público, com uma estrutura narrativa completamente bagunçada, que mais parecia estar estabelecendo elementos para as sequências e fazendo fan services baratos que contando uma história de verdade.

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Star Wars: A Ascensão Skywalker (2019)

Como todas as grandes franquias com muitas sequências, Star Wars não é perfeito. Pelo contrário, há muitos altos e baixos, problemas nos bastidores e questões pouco aprofundadas pelos vários longas desse universo. Ainda assim, mesmo em seus piores momentos do passado, a saga desenvolvida por George Lucas sempre trouxe muitos elementos positivos.

O mesmo, no entanto, não pode ser dito sobre A Ascensão Skywalker, o nono capítulo da "franquia principal". O filme basicamente tenta "corrigir" o que os fãs não gostaram de ver em Os Últimos Jedi, mas o faz às custas do desenvolvimento de seus personagens, deixando figuras importantes de lado e apostando em reviravoltas batidas e no retorno de Palpatine, que é no mínimo medíocre e sem sentido.