As 7 piores coisas dos animes de hoje em dia

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As 7 piores coisas dos animes de hoje em dia

Por Flávia Pedro

Animes clássicos sempre são lembrados pelos fãs por serem bem escritos, terem animações memoráveis, serem divertidos e apresentarem narrativas novas e surpreendentes. Em contrapartida, é normal que os animes atuais utilizem os antigos para saber onde acertar e o que evitar, mas só isso não impede que alguns problemas venham à tona…

Hoje vamos te falar os 7 piores problemas dos animes atuais! Bora pra lista?

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Remakes estão sendo cada vez mais comuns

Nos anos 90 e início dos anos 200 os remakes praticamente não existiam, pois as produções estavam interessadas em criar universos e novas histórias. Alguns até existiam, mas nada comparado aos dias de hoje, então a falta de popularidade dos remakes fez com que fossem menos frequentes.

Agora, nos dias atuais, os remakes já fazem parte de uma fatia significativa do mercado dos animes e, o que antes era feito em grandes obras (como Fullmetal Alchemist), começou a ser feito também nas obras menos populares. A questão é que isso aumenta pontos como falta de originalidade e novas histórias para o público que acompanha o gênero.

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Os finais mal planejados

Quem aqui nunca se decepcionou com o final de algum anime atual, que atire a primeira pedra! Não dá para sabermos se as produções vão ter ou não um bom final, principalmente porque algumas ainda nem finalizaram os seus mangás, que são a fonte de inspiração para as adaptações.

Muitos animes acabam apelando para uma quantidade desnecessária de fillers justamente para que o mangá tenha tempo de avançar antes que o anime o alcance e, a pressa e prazos apertados das editoras para que os mangakás concluam logo suas histórias, também é um ponto prejudicial para a qualidade do fechamento dessas obras.

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Cenas explícitas demais

A Legião não tem nada contra um bom fanservice, afinal, é muito legal notar referências que empolgam quando aparecem. O problema é que algumas obras recentes acabam errando a mão e colocando cenas explícitas demais para tentar atrair uma base maior de fãs e acabam se perdendo no conteúdo impróprio.

Um ótimo exemplo é o anime recente, Love Tyrant, que leva o fanservice a um nível desnecessário, já que explora o corpo de personagens femininas a um ponto que, para muitos fãs, se torna desconfortável estar assistindo. Isso pode até funcionar para uma pequena parcela do público, mas os animes recentes parecem não ter aprendido nada com os grandes sucessos que não precisam disso para serem adorados pelo público mundial.

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Dificilmente temos algo inovador

Está cada vez mais difícil termos animes originais e inovadores, que apresentam novas propostas e trazem algum diferencial em sua trama. Até mesmo os mais populares hoje em dia, como Jujutsu Kaisen, muitas vezes acabam sendo o resultado de uma fórmula a ser seguida para construir uma obra legal.

Por conta dessa “formula para fazer animes”, está cada vez mais difícil de termos um anime que de fato chame a atenção mundial por trazer algo verdadeiramente novo. Não é que seguir os passos ou as semelhanças entre uma obra e outra sejam ruins, mas dificulta que novos elementos apareçam e saia da mesmice de “jornada do herói”.

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Plot Twists demais

Quem não gosta de uma boa reviravolta e um bom plot twist, não é mesmo? Mas, se são feitos em excesso e repetidamente, logo perdem o efeito e o impacto que deveriam ter, pois o público já fica treinado e condicionado a ficar alerta a eles.

Dois ótimos exemplos são My Hero Academia e Attack on Titan, que no início chamaram a atenção dos fãs por suas reviravoltas bem elaboradas e estruturadas, mas agora que se aproximam de seu final, parecem ter enjoado seus público após tantas repetições de novidades frequentes.

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Parte do público assiste apenas aos mais famosos

Claro, não são todos os fãs que assistem só as obras mais badaladas do momento, sabemos que existem aqueles que pesquisam por sinopses e obras passadas dos autores para decidir qual novo anime assistir. Mas não podemos ignorar a grande parcela de fãs de anime que assistem apenas as séries mais populares.

Isso faz com que boas obras não caiam nas graças do público e sejam até mesmo canceladas por não receberem a atenção e engajamento esperados pelos estúdios de animação. Enquanto as obras que estão no mainstream se estendem de forma desnecessária para gerarem mais lucro, outras que são tão interessantes quanto acabam não sendo notadas por uma parcela maior do público.

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Muitos se estendem sem necessidade

Vamos ser justos: boa parte dos animes antigos tem centenas de episódio e muitos também trazem vários fillers, mas, apesar de serem grandes, eles tem história para contar e por isso se estendem tanto. Contudo, alguns animes atuais não parecem conseguir conciliar muitas temporadas e uma trama coesa, sem parecer algo arrastado ao invés de uma continuação intencional.

Um ótimo exemplo disso é Attack on Titan, que vem sendo muito criticado por apresentar tantas partes finais que até mesmo desmotivou o público de continuar acompanhando a trama. Nesse caso é realmente desnecessário a quantidade de temporadas finais extras, uma vez que poderiam apenas ter continuado os episódios sem intitulá-los de “final”.