Uma das heroínas brasileiras mais conhecidas da DC Comics é Fogo, o alter ego heroico de Beatriz Bonilla da Costa. Originalmente uma modelo muito requisitada, ela acabou sendo transformada em uma agente especial e ganhou poderes graças ao piroplasma, sendo capaz de transformar o seu próprio corpo em uma matéria plasmática e flamejante.

Fogo se tornou melhor amiga da norueguesa Gelo, e as duas passaram a fazer parte da Liga da Justiça Internacional. Uma curiosidade: Beatriz foi criada na série dos Superamigos, onde tinha o nome Fúria Verde. Só em 1982, ela foi inserida na continuidade tradicional da DC Comics, e logo se tornou uma queridinha dos fãs.

Ao mesmo tempo em que o Brasil acabou dando origem a alguns heróis no universo da DC Comics, vilões bem perigosos também saíram do país - e um bom exemplo é Grisão, que apareceu em quatro edições da HQ solo da Arlequina, durante a fase dos Novos 52. E caso você não saiba, ela é uma aprendiz do Coringa.

Grisão é, na verdade, Gabriela Matias, uma cientista brasileira especialista em mustelídeos, animais da família dos furões e doninhas. Após um de seus experimentos dar errado, ela acabou sendo transformada em um híbrido de humana e doninha, e sua mente se fragmentou. A partir daí, ela se juntou ao Coringa e se tornou uma rival frequente da Arlequina.

Não é incomum, na cultura pop, vermos personagens brasileiros cujo nome é claramente hispânico. Esse é o caso de Wavelenght, um vilão obscuro (que nunca teve tradução oficial nas revistas brasileiras), e cuja identidade civil é Eduardo Reyes. Criado em 1995, ele foi um vilão do vigilante conhecido como Espoleta.

Anos depois, Wavelenght reapareceu pedindo ajuda aos Jovens Titãs para reencontrar sua filha, a também brasileira Allegra Garcia (olha outro nome hispânico aí). Wavelenght acabou reencontrando sua filha, que era uma baita criminosa de Gotham City, mas ela ficou revoltada de ter sido abandonada pelo pai, e logo o incinerou vivo.

Ao longo dos anos, vários personagens assumiram o nome de Jaguar nas revistas da DC Comics, mas um que se destaca é o brasileiro conhecido pela alcunha Rafael Hardy. Essa versão do personagem apareceu pela primeira vez em The Shield #5, publicada em março de 2010, e foi uma criação de Robert Bernstein e John Rosenberger.

O personagem apareceu bem pouco e sua história não é muito prolífica, mas vale ressaltar que ele foi inspirado em outro personagem, também chamado Jaguar, criado pela MLJ Comics (atual Archie Comics). Apesar de ser uma figura benevolente e heroica, o Jaguar da DC apareceu em apenas seis HQs, e desde 2011, nunca mais retornou ao Universo DC.

Desde sua criação, Vandal Savage se consolidou como um dos maiores e mais aterrorizantes vilões da DC Comics. Um guerreiro imortal, ele já visitou diversas nações e culturas, sempre em busca de formas de aprimorar os seus próprios armamentos e conhecimentos bélicos. E em uma dessas viagens, ele acabou tendo uma filha com uma mulher brasileira.

Escândalo Savage, criada em 2005 por Gail Simone, é a tal garota. Ela deixou para trás seu país em busca de seguir os passos de seu pai, tornando-se uma vilã inescrupulosa e violenta. Ela possui um conhecimento vasto no campo das artes marciais, além de ter uma durabilidade super-humano e empunhar as suas letais espadas, as Lâminas da Lamentação.

Se você esteve escondido debaixo de uma pedra pelos últimos cinco anos, é bem provável que nunca tenha ouvido falar de Yara Flor. No entanto, ela foi criada como parte do Future State da DC Comics, uma iniciativa de HQs que trazia histórias em um futuro não muito distante. E logo, Yara passou a ser tratada como a nova Mulher-Maravilha.

Vinda de uma outra tribo de Amazonas localizada no coração da Amazônia, a guerreira na verdade é uma Moça-Maravilha, tendo já atuado lado a lado de Diana de Temíscira e Núbia, duas detentoras do título de Mulher-Maravilha. Suas histórias também são repletas de criaturas e seres do folclore nacional, como o Curupira e a Caipora.