Pânico: 10 melhores momentos da franquia

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Pânico: 10 melhores momentos da franquia

Por Gus Fiaux

Criada por Wes Craven na década de 90, a saga de Pânico é uma das mais importantes e criativas dentro do cinema de horror, revolucionando a abordagem dos filmes slasher e trazendo uma série de personagens memoráveis, ao mesmo tempo em que estabeleceu o temível Ghostface como um dos maiores vilões e assassinos da cultura pop.

Agora, a saga está retornando aos cinemas com seu mais novo capítulo, Pânico – que vai trazer de volta o título do filme original, apesar de dar continuidade à história de Sidney Prescott. E antes de você se preparar para mais um suspense de tirar o fôlego, listamos aqui os 10 melhores momentos da franquia Pânico nos cinemas!

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"Qual é seu filme de terror favorito?"

Quando saiu nos cinemas, em 1996, Pânico pegou o público de surpresa - principalmente porque Drew Barrymore estampava todos os cartazes e os trailers do filme, indicando que seria uma das protagonistas. Contudo, o filme já começa com a morte de Casey Becker, a personagem da atriz, em uma das cenas de abertura mais marcantes da história do cinema.

Aqui, vemos Casey se preparando para assistir a um filme de terror, quando o seu telefone toca e ela passa a conversar com uma figura misteriosa, sem ter a ideia de que está sendo observada. Aos poucos, o Ghostface se revela e ela precisa lutar por sua vida. Aqui temos algumas das frases mais icônicas da franquia, como "Qual é seu filme de terror favorito?".

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As regras de um filme slasher

Randy Meeks é um dos personagens secundários mais amados da saga, por ser um genuíno fã de horror que entende tudo do gênero e suas regras. Em Pânico, temos uma cena igualmente divertida e assustadora quando ele começa a falar dessas tais regras, pouco depois que Tatum, a irmã de Dewey, é perseguida pelo assassino - o que rende outra cena ótima no filme.

A sequência toda é uma prova de como Pânico sempre foi uma franquia recheada de comentários "meta" com relação ao horror - especialmente o subgênero slasher, que teve uma era próspera durante a década de 80, mas foi perdendo o carinho do público por conta de seus vários clichês - inclusive, foi graças ao primeiro Pânico que o subgênero teve um revival no cinema.

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Dois pelo preço de um

O final do primeiro Pânico é eletrizante e assustador na mesma medida, especialmente quando Sidney Prescott é forçada a confrontar o Ghostface e descobrir sua verdadeira identidade. Contudo, a nossa protagonista passa por um choque colossal ao descobrir que o assassino era Billy Loomis, o seu namorado - que havia forjado a própria morte.

Além disso, Billy não estava sozinho e contava com a ajuda de Stu Macher - o bobalhão e piadista do grupo. A revelação é brutal e mostra como Sidney nunca esteve segura, mas a sequência fica ainda mais insana quando Billy e Stu começam a se esfaquear para incriminar o pai de Sidney. Felizmente, o dia é salvo graças a Gale Weathers, que ajuda Sidney a deter os vilões.

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Morte no cinema

Como toda a sequência, Pânico 2 é maior, mais brutal e mais violenta. Na cena inicial, descobrimos que os assassinatos de Ghostface inspiraram um filme, e somos levados até uma sessão do longa nos cinemas. Porém, o lugar está repleto de pessoas fantasiadas como o assassino mascarado, e é aí que as coisas tomam um rumo sombrio...

Na cena, acompanhamos um casal - Maureen Evans e Phil Stevens, dois estudantes da Universidade de Windsor. Quando Phil sai do filme para ir ao banheiro, Maureen fica sozinha mas logo uma pessoa mascarada se senta ao seu lado. A cena traz uma construção de suspense magistral e termina de um jeito devastador, deixando um gostinho de quero mais para o resto do filme.

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Perseguição implacável

A franquia é bem conhecida por suas cenas de perseguição, mas poucas são tão enervantes quanto a de Pânico 2, na qual Gale Weathers, Dewey Riley e Randy Meeks precisam fugir do assassino em um estúdio de gravação. Após matar Randy, Ghostface continua à solta, perseguindo os outros dois.

A cena chega em um ápice assombroso quando Gale entra em uma sala à prova de som e Dewey, do lado de fora, tenta se comunicar com ela. Sem que nenhum dos dois perceba, Ghostface chega por trás de Dewey e o acerta com sua faca. É aqui que começamos a ver mais do relacionamento dos dois se desenvolvendo...

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Jennifer Jolie, nós te amamos!

O terceiro filme é considerado por muitos como o "patinho feio" da franquia, principalmente por ter passado por alguns problemas em seus bastidores. Só que ainda assim, muitos fãs reconhecem momentos brilhantes em Pânico 3 - e o maior de todos eles envolve a nossa querida Jennifer Jolie, a atriz que é contratada para viver Gale Weathers nos cinemas.

Todas as cenas de Jennifer são excelentes, muito devido ao ótimo trabalho de Parker Posey no papel da artista. Ela se entrega à sua personagem e até desenvolve um relacionamento com Dewey Riley, o que só provoca mais ciúmes em Gale. Até mesmo sua morte, que acontece quando ela não consegue se desvencilhar de uma armadilha, é icônica e inesquecível!

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De volta ao lar

O terceiro filme ainda leva a metalinguagem a outro patamar, quando Sidney e seus aliados são convidados para ir a um set de filmagens de outro filme baseado nos assassinatos do Ghostface - e lá, eles são perseguidos e ameaçados por outro assassino misterioso. Porém, o ápice do filme se dá na perseguição final entre Sidney e seu novo inimigo.

Fechando essa "trilogia" de um jeito muito tocante, Sidney acaba entrando em um estúdio que recria exatamente como era sua casa no primeiro filme. O peso do passado recai sobre os ombros da protagonista, principalmente após descobrir que o novo assassino era seu próprio irmão. É mais um comentário de Wes Craven sobre a magia do cinema e a intersecção da realidade e da ficção.

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A saga A Facada

Lançado mais de dez anos após a estreia do terceiro capítulo, Pânico 4 é um verdadeiro presente para os fãs da franquia e permanece sendo um filme excelente, talvez tão bom quanto o primeiro. E trazendo de volta o espírito da abertura original, aqui temos uma série de vinhetas que fazem parte da saga de A Facada, que é inspirada pelos eventos da vida de Sidney.

Essa abertura é maravilhosa e conta com muitas participações especiais de cair o queixo, como Anna Paquin, Kristen Bell e Lucy Hale. É um início espetacular para o filme, nos preparando para uma sequência mais insana e violenta, que faria vários comentários acerca da quantidade gigantesca de reboots de filmes de terror que eram produzidos na época.

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Traição!

Kirby Reed apareceu pouco, mas logo conquistou o coração dos fãs. Ela vem para cumprir o papel que Randy tinha nos filmes anteriores, como a grande especialista de filmes de terror. Infelizmente, nem isso a salvou de uma traição brutal pelas mãos de seu amigo Charlie Walker, revelado como um dos assassinos do filme.

Aqui, Kirby recebe ligações de Ghostface e é forçada a responder várias perguntas sobre filmes de terror, caso contrário Charlie morreria. Ela acerta todas e é liberada para desamarrar o amigo, mas ele logo se levanta e a esfaqueia sem cerimônias. Enquanto Kirby sangra até a morte, temos a certeza de que Charlie não está agindo sozinho...

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"Eu não quero amigos, eu quero fãs!"

Assim como no primeiro filme, o quarto nos acerta em cheio na revelação de seu assassino - principalmente por ser alguém tão próximo de Sidney. Dessa vez, descobrimos que a grande vilã é Jill Roberts, a prima da protagonista, que parecia ser uma das principais vítimas do Ghostface. O motivo? Ela quer ser tão reconhecida e amada quanto Sidney é.

A cena da revelação é muito chocante e fica ainda mais insana quando Jill mata seu próprio aliado, Charlie - e tudo isso é corado com uma das frases mais deliciosas da saga: "Eu não preciso de amigos, eu preciso de fãs!", que é dita por Jill ao ser confrontada por Sidney. O embate das duas é brutal e, felizmente, Sidney consegue sair vitoriosa!

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O mistério ainda não acabou!

Hora de tirar o manto preto e a máscara do guarda-roupa! O novo filme da franquia, Pânico estreia no dia 13 de janeiro de 2022, exclusivamente nos cinemas. Não perca tempo e adquira já o seu ingresso!