Os 10 piores remakes de filmes de terror!

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Os 10 piores remakes de filmes de terror!

Por Gus Fiaux

Embora os remakes estejam cada vez mais presentes no cenário hollywoodiano atual, isso não significa necessariamente que todos são bons. E quando falamos de horror, o cenário fica ainda mais preocupante, tendo em vista que muitas franquias são detonadas sempre que um estúdio decide fazer uma versão “repaginada” de um filme clássico.

Nesse cenário, temos diversas produções extremamente duvidosas, que dividiram o público e foram massacradas pela crítica – tudo enquanto Hollywood ia enchendo seus bolsos de dinheiro com algumas obras bem questionáveis. Assim sendo, aqui listamos os 10 piores remakes reboots de franquias de horror!

Créditos: Divulgação

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Psicose (Psycho, 1998)

Não há motivo para mexer no que já é perfeito. Psicose, de Alfred Hitchcock, já é um baita filme de suspense que marcou uma geração e redefiniu o sentido do plot twist nos cinemas. Entretanto, isso não impediu que, em 1998, o cineasta Gus Van Saint decidisse lançar sua própria versão do clássico.

Entretanto, o que realmente incomoda no remake de Psicose é o fato de que não acrescenta nada de novo a uma obra já intocável. O filme é, quadro a quadro, uma reconstrução do longa original - mas em cores e com um elenco bem questionável. No fim, a pior coisa do filme é a atuação de Vince Vaughn como Norman Bates.

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Quarentena (Quarantine, 2008)

2008 não foi lá um ano muito bom para os filmes de terror - e você vai entender o motivo neste e nos próximos dois itens. Tratava-se de uma época em que Hollywood, em uma extrema crise criativa, estava produzindo (mais do que nunca) diversos remakes americanos de filmes de horror que haviam feito sucesso fora dos Estados Unidos.

[REC], por exemplo, havia sido um grande sucesso de crítica e de público, revitalizando a estética found footage ao incorporar uma trama claustrofóbica com zumbis vítimas de possessão demoníaca. Quarentena, lançado um ano após o original, é uma versão sem sal que não possui metade da tensão do longa espanhol.

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Uma Chamada Perdida (One Missed Call, 2008)

Não há fonte mais aterrorizante para os filmes de horror que o cinema asiático. Às vezes, Hollywood acerta nos remakes (alô, O Chamado), mas às vezes, temos obras realmente dignas de pavor (e não em um bom sentido). Esse é exatamente o caso de Uma Chamada Perdida, remake do filme homônimo de 2003.

A ideia aqui é até ridícula - uma "maldição" passada através de telefonemas. No entanto, se o filme japonês de Takashi Miike sabia balancear o tema com uma estética apavorante e um "bizarrice" que condiz com a premissa, a versão americana é piegas e com efeitos visuais vergonhosos até para a época de seu lançamento.

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Imagens do Além (Shutter, 2008)

Concluindo a "trilogia" de péssimos remakes americanos de filmes estrangeiros lançados em 2008, não podemos nos esquecer de Imagens do Além, a reformulação do tailandês Espíritos: A Morte Está ao seu Lado, lançado quatro anos antes. O longa tinha potencial, visto a trama do filme original.

Aqui, acompanhamos a jornada de um fotógrafo (vivido por Joshua Jackson, que depois faria sucesso na série de ficção científica Fringe) que descobre que sua câmera consegue captar imagens de um fantasma vingativo e tenebroso. A tensão é deixada de lado em prol de sustos baratos e os personagens são bem menos interessantes.

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Carrie, a Estranha (Carrie, 2013)

Um dos livros mais aclamados da carreira de Stephen King, adaptado nos cinemas em 1976, pelo mestre Brian De Palma (e posteriormente em 2002, em um remake igualmente sem graça), Carrie, a Estranha atingiu o fundo do poço em 2013, em um filme protagonizado por Chloë Grace Moretz e Julianne Moore.

Embora a atuação de Moore seja um dos pontos altos dessa catástrofe, é difícil encontrar outros méritos devido a um roteiro preguiçoso e uma direção bem questionável. Para piorar, não há como comprar a ideia de que Chloë Grace Moretz (saída de filmes como Kick-Ass e (500) Dias Com Ela) era uma menina excluída e rejeitada.

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O Massacre da Serra Elétrica 3D: A Lenda Continua (Texas Chainsaw, 2013)

Lançado em 1978, O Massacre da Serra Elétrica é um filme que mudou nossa percepção sobre o horror. Baseado na história de serial killers da vida real, o longa retratava um grupo de amigos sendo caçados e canibalizados por assassinos na beira de uma estrada no Texas, nos Estados Unidos.

Entretanto, após diversas sequências vergonhosas, o filme ganhou alguns prequels e este "remake", que na verdade apenas ignora tudo estabelecido anteriormente. Em vez de explorar o horror sutil dessa situação, O Massacre da Serra Elétrica 3D só trouxe gore sem sentido e sustos óbvios para aproveitar a onda do 3D.

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A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street, 2010)

Freddy Krueger é, sem a menor sombra de dúvidas, o maior ícone do horror nos cinemas. O assassino da carne queimada sempre nos assustou com suas habilidades mirabolantes e com um carisma sádico que o diferenciou de vários outros ícones do gênero. E então, surgiu o remake de 2010.

Além de ser um slasher extremamente comum e genérico, o filme tenta dar uma nova versão da história de origem do vilão. No entanto, a interpretação de Jackie Earle Haley é clichê e sem a terça parte da simpatia assassina do vilão original. No fim, é apenas um remake que tenta ser mais sombrio do que realmente precisava.

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Poltergeist: O Fenômeno (Poltergeist, 2015)

Considerada uma das obras mais amaldiçoadas e assustadoras de todos os tempos, Poltergeist: O Fenômeno aterrorizou gerações, ao retratar os problemas que uma família enfrentou ao se mudar para uma casa construída em cima de um cemitério indígena. A cena de uma menina entrando na televisão marcou nossas mentes para sempre.

Mas é claro que estamos falando do original. O remake, lançado em 2015, é bem menos interessante. Não é lá um filme terrível como outros dessa lista, mas não se esforça para sair da zona de conforto e nos entrega uma trama completamente clichê, que só trazia fan services para os fãs do original, sem nenhum motivo para existir.

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A Casa de Cera (House of Wax, 2005)

Se o maior atrativo de seu filme é Paris Hilton atuando, então talvez você não tenha nada de bom a oferecer. A Casa de Cera entra nessa configuração, com a patricinha em um dos papéis centrais. Trata-se de um remake de um filme da década de 50 (que apesar de não ser memorável, é um horror sólido).

Em vez de explorar mais da trama que torna o original interessante, o remake recorreu ao básico: um slasher adolescente protagonizado por diversos personagens imbecis e insuportáveis, pelos quais torcíamos pelas mortes imediatas. Para piorar, é um baita filme genérico do qual, atualmente, ninguém se lembra.

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O Sacrifício (The Wicker Man, 2006)

Em primeiro lugar, não podíamos deixar de fora essa aberração cinematográfica. Lançado em 1973, O Homem de Palha é um baita filme de horror inteligente, que explora a fundo um dos temas mais aterrorizantes do gênero: seitas assassinas. O remake de 2006, por sua vez, é um crime contra a humanidade.

Protagonizado por Nicolas Cage - na pior atuação de sua carreira -, o filme segue a mesma estrutura do original, mas sem a genialidade e o cuidado do longa de Robin Hardy. Em vez disso, temos uma série de personagens irritantes em situações ridículas. E para se poupar do sofrimento, basta ver a infame cena das abelhas.