Os 10 piores momentos de Esquadrão Suicida!

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Os 10 piores momentos de Esquadrão Suicida!

Por Gus Fiaux

Atenção: Alerta de Spoilers!

Essa matéria é realizada por um autor exclusivamente e não representa as opiniões de todos os redatores do site. 

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Irmão de Magia

Um dos vilões do filme, o irmão de Magia - que sequer tem um nome definido na história -, rende alguns dos piores momentos do filme. Apenas um brutamontes genérico, o personagem não demonstra nenhuma real ameaça.

O grande problema é a forma como é derrotado, com uma bomba pequena que o pulveriza, sem causar nenhum impacto na trama além do fato de ter levado El Diablo junto.

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"Família"

Aliás, falando em El Diablo, o personagem é um destaque positivo do filme, mas vive um dos momentos mais piegas da trama: a hora em que chama o Esquadrão de família e se sacrifica por eles.

A construção para isso é praticamente inexistente, e embora seja seguida por uma boa cena de pancadaria onde o personagem passa por uma metamorfose, não consegue perder o senso de vergonha alheia.

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Boate

Para alguém que foi intensamente explorado no material promocional do filme, o Coringa de Jared Leto ainda não mostrou muito bem a que veio. E não porque o personagem é ruim, mas sim porque tem pouco espaço para ser explorado.

Contudo, numa das poucas que tem - a cena da boate, num dos flashbacks da Arlequina -, o personagem fica afetado de uma forma que poderia ter sido boa, não fosse o modo ridículo como ele é desvirtuado em relação aos quadrinhos, demonstrando intenso amor e ciúmes pela Arlequina.

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Visões

Em determinado momento da batalha final, Magia implanta visões na mente dos vilões, para que eles possam se juntar a ela. E é um dos momentos mais piegas de todo o filme.

Os personagens se veem realizando seus maiores desejos de uma forma bizarra - principalmente a visão da Arlequina -, algo que, com um diálogo mais elaborado de Magia, poderia ter sido facilmente excluído.

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"Morte" do Coringa

Nos quadrinhos, mortes são quase sempre impactantes, e podem ser exploradas com frequência. Mas no cinema, há uma regra clara: se você quer matar um personagem, dando a certeza de que ele voltará logo em seguida, é melhor não o matar.

Em determinado momento do filme, o Coringa "morre", mas isso é feito de forma tão idiota que todos sabemos que ele retornará, tornando o arco da Arlequina apenas uma necessidade de roteiro, em vez de algo orgânico.

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June Moon e Rick Flag

Romance existe em todo canto e pode ser uma poderosa ferramenta narrativa. Esse não é o caso em Esquadrão Suicida, principalmente se tratando de Rick Flag e June Moon, a hospedeira de Magia. O romance dos dois soa forçado e sem a menor química.

Pior ainda é o final do filme, quando Rick Flag acaba sendo o responsável por dar um fim definitivo a Magia. Para aumentar a pieguice - que pelo visto, está em excesso no filme -, June acaba saindo de dentro do corpo da vilã. E eles vivem felizes para sempre...

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Bar

Um grande problema de roteiro de qualquer filme é quando são buscadas soluções fáceis para um problema grande. E Esquadrão Suicida faz isso mais de uma vez.

Um exemplo é a cena do bar. A equipe, com exceção de um ou outro, é desunida. A cena do bar, que retirada do contexto do filme, nem é ruim, acaba transformando um grupo de pessoas aleatórias em melhores amigos. Sem nenhuma razão ou desenvolvimento para isso.

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Batalha final

É difícil categorizar qual é a batalha final do filme, uma vez que a grande sequência de ação que leva ao clímax já começa antes mesmo do filme ter uma hora de duração. Porém, analisando tudo que vem depois da cena do bar, temos um exemplo do que é a resolução épica da trama.

A ação é até empolgante, mas ainda assim, nota-se um excesso de clichês que poderia ter sido atenuado, sem contar a fotografia escura e cheia de fumaça, que não deixa o espectador ter uma clara noção do que está acontecendo.

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O plano de Magia

"Os homens não nos adoram mais, eles adoram máquinas. Por isso, vou construir uma máquina." Depois de escutar isso e ver toda a batalha final do filme, o que fica na memória é um grande ponto de interrogação.

O plano de Magia é raso - para não dizer que ele sequer existe - e sem fundos, e embora a personagem tenha uma boa motivação, ela nem mesmo chega a fazer parte da construção do plano.

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Segundo ato

Esquadrão Suicida começa com um ótimo início. O grande problema do filme tem início, no entanto, quando a equipe está reunida e parte em sua primeira missão. O segundo ato do filme é apenas uma sucessão de cenas com os membros do Esquadrão enfrentando hostes intermináveis de criaturas sem rosto e sem personalidade.

O problema é que isso se torna maçante conforme as cenas vão progredindo, pois não apresenta nenhuma evolução nos personagens e nem traz cenas de luta melhores, já que tudo fica reservado para o confronto entre Magia e os membros restantes da equipe.

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Bônus: O marketing

Embora não seja um "momento do filme" propriamente dito, o marketing talvez tenha sido o maior causador de problemas em toda a trama. Isso porque muita coisa presente nos trailers foi retirada dos filmes.

E não apenas isso, todo o material de divulgação vende o Coringa como sendo um personagem importante para a trama, e no final, ele acaba sendo apenas outra ferramenta do roteiro, sem poder mostrar seu potencial.