Em Guerra Civil, quando Tony Stark tenta buscar apoio dos X-Men alegando que a batalha poderia se transformar em um massacre, Emma Frost fica extremamente ofendida e pergunta a ele onde estavam os Vingadores e os outros heróis quando a ilha de Genosha foi destruída, matando milhares de mutantes.

”Onde você estava quando nossos bebês estavam queimando?”

Depois disso, Tony manda Carol Danvers para a mansão, pedindo que Ciclope repense sua decisão. Isso, alguns dias após o ataque terrorista que matou mais de 40 crianças mutantes.

Carol e Ciclope estão conversando, Emma entra na sala e questiona as intenções de Carol.

A Ms. Marvel diz que eles viram a destruição de Stamford e precisam da ajuda deles.

Emma responde dizendo que eles viram a destruição em Stamford, pois foram lá ajudar. Ela coloca uma visão do ataque na mente de Carol e pergunta onde estavam os Vingadores quando as crianças foram atacadas.

Por que eles não foram ajudar os X-Men a retirar os corpos de crianças da destruição? Ela mostra o funeral e as ligações para os pais das crianças mortas.

“Eu queria apenas ajudar”, diz Carol

Emma responde: “Obrigada, mas você chegou tarde demais”.

Ciclope leva Carol para fora da Mansão, mas antes Emma diz para ela que se a causa pela qual ela lutava era sequer semelhante a dos mutantes ela precisaria de mais pás.

A porta do escritório se fecha e Emma Frost desaba, chorando pelas memórias revisitadas.

Na fase escrita por Mark Waid, Matt Murdock passa o tempo todo pedindo que Foggy Nelson mude seus hábitos alimentares e passe a fazer exercícios físicos.

Foggy já era um personagem extremamente admirado pelo público, mas, nessa saga, Waid conseguiu torná-lo ainda mais querido.

Quando Foggy começa a reclamar de dores pelo corpo, Matt leva seu amigo ao médico. Matt consegue sentir a alteração no ritmo cardíaco do médico e percebe que ele irá dar uma má notícia.

Murdock coloca a mão sobre o ombro de Nelson e ambos sabem que ouvirão algo doloroso. A cena é silenciosa, o médico diz apenas "Sinto muito" e os amigos não conseguem segurar as lágrimas.

O Demolidor salvou milhares de vidas lutando contra o crime em Hell's Kitchen, mas existem ameaças a nossos amigos e familiares das quais não podemos protegê-los.

Nos quadrinhos, a morte é uma constante para os personagens e os leitores, mas diversos vilões e heróis acabam retornando.

Quando um herói volta do outro mundo, seu retorno é celebrado em páginas duplas, cheias de abraços e balões coloridos.

Mas não foi assim com Colossus.

Piotr Rasputin se sacrificou para salvar os outros mutantes, depois que não conseguiu evitar a morte de sua irmã para o Vírus Legado.

No entanto, ele passou a ser torturado e abusado cientificamente em uma série de testes realizados pela BeneTech.

Quando foi resgatado por sua amada Kitty Pryde em Surpreendentes X-Men de Joss Whedon e John Cassaday, Colossus se ajoelha e pergunta: "Finalmente estou morto?"

Por mais que os fãs se dividam entre Ciclope e Wolverine, Colossus é uma unanimidade!

É impossível não amar o gigante de bom coração, quieto, tímido e por diversas vezes retratado como um pacifista.

Justamente por isso, os fãs tomaram suas dores quando sua irmã, Illyana contraiu o Vírus Legado. Piotr passou diversas edições ao seu lado, mas não conseguiu curá-la.

Não apenas Colossus, mas todos os X-Men sofreram com a morte da jovem Rasputin. Jubileu aos prantos queria se isolar de todos, mas Jean fez um discurso para acalmá-la.

"Jubileu, nós chegamos nesse mundo sozinhos e o deixamos do mesmo jeito. O tempo em que passamos no meio. O tempo em que estamos vivos, dividindo, aprendendo... Juntos... Isso é o que faz com que valha a pena viver.”

A morte do Capitão Marvel é extremamente impactante por fugir do clichê.

Não se trata de uma morte em batalha, pré-anunciada, cheia de momentos tristes e reviravoltas.

Na belíssima e surpreendentemente sútil história de Jim Starling, Capitão Marvel está em sua cama, rodeado por seus amigos e pronto para aceitar seu fatídico destino.

Quando Mar-Vell finalmente encontra a Morte, ele diz que não precisa mais da ilusão. Este é um momento que certamente ficará marcado para sempre na memória do leitor.

O Quarteto Fantástico sempre chamou atenção por se tratar de uma família de heróis.

Mesmo com os desentendimentos, no final do dia eles voltam para casa juntos e tem de aprender a conviver com seus problemas.

Em um dos momentos mais trágicos da equipe, Sue Storm sofre um aborto, resultado do feto ter sido concebido na Zona Negativa.

Na trama, Reed tenta salvar o bebê e até mesmo procura a ajuda do Dr. Octopus, que é um especialista em radiação.

No entanto, quando finalmente consegue convencer o vilão a ajudar, já era tarde demais.

Peter Parker e Harry Osborn sempre tiveram uma relação conturbada.

De melhores amigos amigos a inimigos mortais, Harry havia se curado, casado e tido um filho, contudo visões de seu pai fizeram com que ele voltasse à loucura.

Ele volta a ser o Duende Verde e vai atrás de Peter colocando a vida de Mary Jane e Tia May em perigo.

No final da trama de O Espetacular Homem-Aranha #200, Harry abandona Peter em um armazém prestes a explodir, mas se lembra dos bons momentos que passou ao lado de seu amigo e volta para resgatá-lo.

Harry se sacrifica e morre na ambulância, a caminho do hospital.

O mais emocionante é que J.M. DeMatteis e Sal Buscema decidiram contar a história sem diálogos, apenas Peter segurando a mão de Harry enquanto seu amigo morria.

Todo mundo conhece os eventos de Guerra Civil. Porém, em 2007, Brian Michael Bendis e Alex Maleev decidiram revisitar o episódio e mostrar as consequências da morte de Steve Rogers em Guerra Civil: A Confissão.

Em um triste momento, Tony se confessa para o cadáver do Capitão América.

Ele diz que sabia que esta guerra acabaria acontecendo e que sabia que ambos estariam em lados opostos. Tony estava ciente de que a guerra iria destruir a amizade entre eles, e aceitava isso. Contudo, estando ali, ao lado do corpo de seu amigo ele admite que “não valeu a pena.”

A história de 1973 é considerada um dos momentos mais definitivos das histórias em quadrinhos. Nela, o Duende Verde joga Gwen, a namorada de Peter Parker, de cima de uma ponte.

O Homem-Aranha tenta prender ela em uma de suas teias, mas acaba quebrando seu pescoço.

A história já foi revisitada e alterada diversas vezes. Contudo, é fácil imaginar que, para um fã lendo isso em 1973, a trama sem dúvidas foi muito emocionante e chocante.

Além disso, é uma das primeiras vezes em que um personagem importante, inocente e sem poderes é morto nos quadrinhos da Marvel.

Muitos consideram o momento tão importante que marca o final (não-oficial) da Era de Prata e o inicio da mais sombria e realística Era de Bronze.

As duas são histórias distintas, porém envolvem o Homem-Aranha com duas crianças em tramas de fazer com que até o mais duro dos corações se quebre em pedacinhos.

Em Leah, temos uma pequena história de uma garotinha sem teto, que vive em um beco.

Seu nome é Leah e ela é uma grande fã do Homem-Aranha. Leah usa imagens do herói para decorar a caixa de papelão onde vive e as páginas do jornal onde o Cabeça de Teia aparece servem como cobertor durante as noites mais frias.

Na breve história de Peter David, estão as seis páginas que fizeram cada pequeno fã do Aranha derramar uma lágrima.

Já em O Garoto que Colecionava Homem-Aranha, a história começa com um pedaço de jornal falando sobre o jovem Timmy , que é um grande fã do herói e gostaria de conhecê-lo e saber sua verdadeira identidade.

O Homem-Aranha visita o garoto, eles conversam e Peter revela para Timmy de onde vieram seus poderes, sua história e sua identidade.

No final da história, descobrimos que Timmy sofre de leucemia e só possui algumas semanas de vida. O Homem-Aranha chora sobre o muro do hospital para crianças com câncer.