Wes Craven é um grande mestre do horror mundial. E embora suas maiores criações sejam Pânico e A Hora do Pesadelo, ele também foi responsável por um slasher bem macabro da década de 70, chamado Quadrilha de Sádicos. E embora seja uma versão bem angustiante, podemos dizer que o remake é bem melhor.

Dirigido por Alexandre Aja e lançado quase três décadas depois do original, Viagem Maldita apresenta uma família viajando no interior dos Estados Unidos. No meio da viagem, eles acabam sendo emboscados por uma família de sádicos mutantes no deserto, e aos poucos começa uma caçada mortal que só termina em morte e sangue.

Uma Noite Alucinante é uma trilogia implacável, que se estabelece como um dos melhores exemplos do horror trash. Fazer um remake dessa obra é uma tarefa quase impossível, tendo em vista sua popularidade e aclamação da crítica. Entretanto, Fede Alvarez conseguiu, com louvor, em 2013.

Enquanto o filme original de Sam Raimi era bem mais puxado para a veia cômica, para balancear seu baixíssimo orçamento, esse aqui aproveita cada gota de sangue possível, em uma jornada ultra-violenta e devastadora. Vale lembrar que o filme, apesar de ser um remake, não desconsidera os eventos da trilogia de Ash Williams.

Já vivemos isso diversas vezes: um filme faz sucesso no exterior e, no ano seguinte, Hollywood tenta criar sua própria versão. Na maior parte das vezes, o resultado é um completo desastre. Mas não quando estamos falando de O Chamado, um remake que se tornou ainda mais popular que o filme original.

Aqui, vemos a história de Samara Morgan, a menina que caiu em um poço e acabou se transformando em um fantasma vingativo e apavorante. Apesar de alguns clichês, o longa manda bem por apostar na tensão e na atmosfera em vez de sustos baratos. Além disso, é um remake que não perde a essência que tornou o original tão bom.

Vampiros são um tema recorrente em filmes de horror (como você verá neste item e no próximo). Portanto, não é surpresa que vejamos um filme com essas criaturas aqui. No caso, temos A Hora do Espanto, o divertido remake do clássico dos anos 80 dirigido por Tom Holland.

Dirigido por Craig Gillespie, o longa conta com um ótimo elenco, especialmente Anton Yelchin e Colin Farrell, que conseguem recriar muito bem a dinâmica de gato-e-rato de Charley Brewster e Jerry, do filme original. Outro destaque vai para David Tennant, que incorpora muito bem um charlatão que precisa se juntar ao ataque.

Ainda falando de vampiros, não podemos nos esquecer do Drácula de Bram Stoker. Por mais que não seja o remake de um filme específico, é a adaptação de um livro que já havia sido levado aos cinemas dezenas de vezes. Aqui, temos a adaptação mais literal e fiel da obra original de Bram Stoker.

Apesar da atuação de Keanu Reeves ser um ponto extremamente negativo, o filme é uma obra-prima em todos os outros aspectos - especialmente na interpretação de Gary Oldman como o nefário Conde Drácula. A direção de arte é impecável e a trilha sonora é melhor ainda. Um filme imperdível para os fãs de vampiros e criaturas noturnas.

Stephen King é um mestre do horror, e não há quem possa refutar isso. Com dezenas de obras em seu currículo, o autor já criou personagens memoráveis e histórias avassaladoramente tenebrosas. Um bom exemplo disso é IT: A Coisa, livro que rendeu uma adaptação em 1990 - uma minissérie editada para funcionar como um filme.

E embora a nostalgia em cima dessa obra seja particularmente grande, não se trata de um "filme" necessariamente bom. Por outro lado, em 2017, Andy Muschietti nos entregou um longa digno de Pennywise, o Palhaço Dançarino. A primeira parte sabe dosar bem a comédia e o terror, e já criou uma boa expectativa para sua sequência.

Muitos podem não conhecer, mas Suspiria, de 1977, é um grande clássico do horror mundial, sendo um grande exemplar do giallo italiano - e também do terror sobrenatural, por contar a história de uma academia de dança comandada por bruxas que "sacrificam" suas alunas em rituais macabros, em honra à Mãe Suspiriorum.

No ano passado, Luca Guadagnino (do aclamado Me Chame Pelo Seu Nome) lançou sua própria versão do longa - que funciona muito mais como uma reinterpretação da obra do que como um remake propriamente dito. É um filme cheio de sutilezas e com uma trama que tangencia história e política, além de violência devastadora.

Invasores de Corpos é considerado por muitos como o exemplar perfeito de como um remake deve ser feito. Essa história já foi trazida aos cinemas várias vezes, mas nenhum é melhor que o filme de 1978 dirigido por Philip Kaufman. É uma premissa simples: alienígenas invadem a terra, roubando os corpos dos habitantes de uma pacata cidade.

Recheado de um elenco fenomenal, com Jeff Goldblum, Leonard Nimoy e Donald Sutherland, o filme surpreende por recriar uma história já contada em 1956, mas dessa vez com uma carga metafórica a respeito do clima de paranoia após a Guerra do Vietnã. Além disso, sua cena final está marcada como uma das mais aterrorizantes dos filmes de horror.

Poucos cineastas deixaram sua marca tão aparente no body horror quanto David Cronenberg. Seus longas sempre exploram o horror do próprio corpo, o medo de se transformar em algo inumano. E talvez, o melhor exemplar disso na história do cinema seja A Mosca, remake de um filme de ficção científica trash de 1958.

O grande mérito do longa é a atuação magistral de Jeff Goldblum. Conhecido por seus papéis cômicos e excêntricos, ele aqui nos apresenta um personagem que começa a deteriorar física e mentalmente após passar por um experimento que mesclou seu DNA com o de uma mosca varejeira comum.

Em primeiríssimo lugar, não podíamos ter outro filme que não fosse O Enigma de Outro Mundo, o clássico de John Carpenter, que é um remake de O Monstro do Ártico, de 1951. Na trama, vemos um grupo de exploradores presos na Antártica, junto com uma criatura monstruosa que é capaz de mudar de forma.

No longa, temos uma interpretação genial por parte de Kurt Russell, que lidera o grupo de exploradores lutando contra esse impostor de outro mundo. É um filme angustiante, e até hoje poucos conseguiram tratar a ideia de "horror cósmico" tão bem quanto Carpenter, graças a essa obra-prima do terror.