A franquia pode até ter se perdido ao longo do tempo, mas o primeiro Jogos Mortais, dirigido por James Wan, é um dos melhores filmes envolvendo serial killers já feito. Aqui, somos apresentados a Jigsaw, um assassino que gosta de provocar suas vítimas, criando elaborados jogos.

O longa é uma espécie de slasher, mas bem diferente do que estamos acostumados. Vemos as vítimas anteriores do vilão, mas o foco está em dois personagens, que são sequestrados e trancafiados em um banheiro, e precisam fugir antes que a morte chegue até eles.

O giallo foi um dos gêneros percussores do horror slasher. Trata-se de um movimento italiano, que contou com filmes sobre assassinos, recheados de sangue e mistério. Entre os maiores gênios desse movimento estava Dario Argento, que nos presenteou com sua Trilogia dos Animais.

O primeiro é O Pássaro das Plumas de Cristal - que também é considerado o melhor entre os três. A história segue um escritor que se envolve em uma perigosa caçada depois que testemunha a morte de uma mulher em uma galeria de arte. A partir daí, o assassino se volta contra ele.

Se você prestar atenção, verá que muitos filmes slasher adoram incorporar datas comemorativas à sua história. Temos Dia dos Namorados Macabro e Halloween como alguns exemplos, mas outro que merece grande destaque é Noite de Terror, um filme que se passa no Natal.

O filme inspirou muitos clássicos do subgênero, como o próprio Halloween, que seria lançado quatro anos depois. O longa logo foi consagrado como um dos melhores exemplos de slasher, e é até hoje lembrado pelas suas mortes criativas e angustiantes.

Um dos maiores clássicos do terror, O Massacre da Serra Elétrica também é um filme dolorosamente excruciante, que inovou os padrões da violência em Hollywood, além de nos apresentar um grande ícone do horror moderno: o degenerado Leatherface, sempre em posse de sua motosserra.

Aqui, vemos um grupo de amigos que são sequestrados e brutalmente torturados por canibais que vivem no interior norte-americano. O longa original de Tobe Hooper acabou gerando várias sequências, mas nenhuma é tão sufocante e assustadora quanto o primeiro.

Já que estamos falando de ícones do horror, não podemos nos esquecer de Sexta-Feira 13, que também se tornou uma franquia gigantesca, calcada nos massacres de Jason Voorhees. Curiosamente, o longa original de 1980 não traz Jason como assassino, mas sim sua mãe, Pamela Voorhees.

O filme mostra a mulher perseguindo e assassinando brutalmente os monitores do Acampamento Crystal Lake, após a suposta morte de seu filho por negligência. É um longa violentíssimo e marcante, e ainda nos deixou, no final, um gostinho para a ressurreição de Jason.

Aliás, ainda pensando nesses clássicos, um que não podia faltar é A Hora do Pesadelo, a maior criação de Wes Craven para o cinema de horror. O longa nos apresentou Freddy Krueger, um assassino implacável que nos ataca em nosso momento mais frágil: durante o sono.

Com um conceito sensacional, o longa logo se tornou um dos maiores exemplos do horror oitentista, também gerando uma série de filmes - dentre os quais, vale o destaque O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger, que também conta com Craven na direção.

Por falar em Wes Craven, vale citar outra de suas grandes contribuições para o cinema de horror. Desta vez, estamos falando de Pânico, a quadrilogia iniciada em 1996, que surpreendeu ao se mostrar uma grande sátira aos filmes de horror da época, enquanto nos apresentou o Ghostface.

A série gira em torno de um assassino mascarado que vai atrás de suas vítimas, como qualquer slasher clássico. A cada longa, descobrimos a identidade do assassino através de uma série de reviravoltas, mas a história sempre é muito intrigante. Vale lembrar que também há uma série de TV inspirada na saga.

Lançado pouco tempo antes de outro clássico desta lista - que você verá no item a seguir -, A Tortura do Medo é outro filme essencial com serial killers, dessa vez de uma ótica que inclusive traça paralelos com a própria arte cinematográfica.

Aqui, vemos um assassino que persegue mulheres e as mata brutalmente, enquanto captura seus últimos minutos de vida com uma câmera. É um filme voyeurístico, astuto e bem violento, que quase acabou com a carreira do cineasta Michael Powell pela retratação sanguinolenta, chocante para a época.

Alfred Hitchcock é um gênio do cinema, tendo nos presenteado com os melhores filmes de suspense de todos os tempos. Nenhum carrega tanto sua marca quanto Psicose, o longa que nos fez mergulhar na mente doentia e dissimulada de Norman Bates.

Embora não seja considerado por muitos como um slasher - até porque a quantidade de vítimas de Norman ao longo do filme é relativamente pequena -, o longa foi um dos pioneiros a introduzir esse "subgênero" do horror, além de contar com uma das cenas mais marcantes do cinema: o esfaqueamento de Marion Crane.

Encerrando esta lista, temos um dos filmes que revolucionou o subgênero, e que nos apresentou o formato clássico de como funciona o horror slasher. É óbvio que estamos falando de Halloween: A Noite de Terror, o clássico de John Carpenter que mostrou ao mundo o rosto de Michael Myers.

No filme, acompanhamos o assassino fugindo do encarceramento e causando um massacre. No centro da carnificina, está Laurie Strode, que precisa fugir do alcance do vilão. Nesta semana, chega aos cinemas um novo filme, que ignora todas as sequências e serve como continuação direta do original.