Temos aqui um caso onde uma ideia boa acaba sendo sufocada por uma série de continuações ruins. Atividade Paranormal foi um estrondo de bilheteria quando foi lançado, em 2007. Disso, o estúdio decidiu investir em uma franquia, com cada filme sendo mais clichê que o anterior.

No entanto, o primeiro ainda se mantém um clássico. Na trama, um casal instala câmeras de segurança em sua casa para monitorar alguns barulhos e acontecimentos bizarros que os dois têm vivenciado. Aos poucos, contudo, essas assombrações se tornam mais reais e mais próximas.

Um longa que se tornou um clássico cult, e que acabou rendendo uma sequência, Creep parte de uma premissa curiosa: é sobre um diretor de filmes amadores que aceita um emprego nada convencional - gravar as últimas mensagens de um homem que está prestes a morrer.

Conforme as mensagens vão ficando mais sombrias, o rapaz recebe uma ligação que pode revelar a identidade de seu empregador - e ele definitivamente não é nada do que nós esperamos. Apesar de simples, o filme consegue criar uma atmosfera bem sinistra.

A vida extraterrestre pode tanto ser utilizada para criar filmes fofos, como E.T.: O Extraterrestre, como também para gerar claustrofóbicos terrores, como Alien: O Oitavo Passageiro. Definitivamente, Contatos de 4º Grau está mais puxado para o segundo caso.

O filme segue um modelo diferente do resto da lista, por ser um misto entre filmagem de arquivo e dramatização, e mostra a jornada de uma psicóloga que usa hipnose para descobrir sobre as supostas abduções de pacientes. Depois disso, você nunca mais vai ver corujas do mesmo jeito.

Embora não tenha sido muito bem-falado pela crítica, por ter saído numa época em que o found footage já estava mais do que saturado, Assim na Terra Como no Inferno acabou ganhando uma repercussão cult, tornando-se um dos favoritos dos aficionados nesse tipo de horror realístico.

Aqui, um grupo de exploradores se reúne para investigar as catacumbas localizadas no subsolo de Paris. Aos poucos, no entanto, essa investigação toma um caminho bem sombrio, conforme os jovens começam a perder a sanidade enclausurados em um labirinto de ossos e almas perdidas.

Embora V/H/S tenha lá os seus fãs, o filme nunca foi um grande sucesso absoluto, já que a qualidade entre cada segmento é muito inconstante. No entanto, o mesmo não pode ser dito sobre V/H/S/2, o melhor filme dessa franquia antológica até o momento.

O filme traz uma série de contos individuais costurados apenas pela mesma estética: o found footage. Essas fitas malditas exploram de tudo: zumbis, alienígenas e até mesmo um demônio. Todos os contos aqui são perfeitamente filmados e criam um senso de pavor colossal.

Muitos classificam A Bruxa de Blair como o pioneiro, quando o assunto é horror de found footage. No entanto, um filme que já havia adotado essa estética quase vinte anos antes foi Holocausto Canibal, longa feito em 1980 e que rendeu uma série de controvérsias.

O longa conta a história de uma equipe de resgate que parte para a Floresta Amazônica, para encontrar uma equipe jornalística desaparecida. Porém, aos poucos, vemos a presença de nativos canibais. O longa foi tão polêmico que, por um tempo, achava-se que tudo aquilo havia acontecido de fato.

Primeiro da misteriosa franquia de filmes produzida por J.J. Abrams, o notório Cloverfield: Monstro é um excelente longa de horror no formato found footage. Trata-se de um grupo de amigos que logo se vê no meio do ataque de uma criatura assustadora e gigantesca.

O longa chamou atenção por conta de sua campanha de marketing viral, que deixou muitos com a pulga atrás da orelha. Além disso, é considerado um dos melhores filmes de monstro da última década, além de ter gerado duas sequências - que são filmadas em modo tradicional, sem câmera na mão.

Filme australiano de 2008, O Segredo do Lago Mungo não é apenas um drama de found footage. Aqui, temos a estética de um completo documentário, onde são investigados os eventos sobrenaturais pelos quais uma família passa depois que sua filha mais nova desaparece misteriosamente.

Sem contar com um único jump scare, o filme consegue ser mais assustador e tenebroso que qualquer outro dessa lista, justamente por seu senso de realidade e pela ideia de que há alguém escondido em cada filmagem sinistra. Se quiser pregar uma peça, assista com um amigo sem dizer que é um documentário falso.

Clássico do terror espanhol, [•REC] é tido, até hoje, como um dos filmes de found footage mais aterrorizantes da história. Ele usa o conceito com maestria, criando um senso de claustrofobia e dando ao público apenas pequenas pistas sobre o que pode estar acontecendo de fato.

Aqui, uma jornalista e seu cameraman adentram um prédio que está sendo contaminado por vítimas de uma infecção sobrenatural. Ali, eles começam a viver momentos de puro terror, conforme se tornam vítimas. Esse é o filme que vai fazer você tremer na base ao ouvir o nome "Menina Medeiros".

Em primeiríssimo lugar, não podia faltar o longa que realmente popularizou e criou o monstro do found footage no terror moderno. A Bruxa de Blair até hoje é referência nesse subgênero, por entender que uma câmera na mão de uma pessoa apavorada significa que o público não terá todas as respostas.

O longa passou por uma intensa campanha de marketing - e muitas pessoas acreditavam que os eventos aqui registrados eram totalmente reais. Trata-se de um longa aterrador, sinistro e que acaba com uma grande interrogação: afinal, a bruxa existe ou não? Recomendação: ignore todas as sequências.