Os 10 melhores filmes clássicos dos Monstros da Universal!

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Os 10 melhores filmes clássicos dos Monstros da Universal!

Por Gus Fiaux

Embora o terror nunca tenha sido muito bem visto pelos críticos, o gênero produziu grandes clássicos cinematográficos, e os Monstros da Universal estão aqui para nos lembrar disso. No alvorecer de Hollywood, foram eles que trouxeram arrepios para o público norte-americano e para o mundo.

Ainda que várias tentativas sejam feitas continuamente para reviver esses personagens no cinema, nenhuma até o momento parece ter dado certo, com o Dark Universe tendo sequer decolado graças ao fracasso de A Múmia. Assim sendo, ficaremos com os originais, e aqui vos apresentamos os 10 melhores filmes clássicos dos Monstros da Universal!

Créditos: Universal Pictures

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O Incrível Homem que Encolheu (The Incredible Shrinking Man, 1957)

Embora a franquia dos Monstros da Universal tenha dominado Hollywood entre o final da década de 20 e os anos 40, há outras produções posteriores que merecem destaque, ainda que não sejam tão lembradas pelos fãs. A primeira delas é O Incrível Homem que Encolheu.

A trama segue o que podemos esperar em qualquer filme cujos personagens encolhem. A diferença, no entanto, está na jornada do protagonista Scott Carey. Em vez de viver aventuras divertidas e engraçadas, ele se depara com os horrores de um mundo minúsculo, da forma mais hedionda possível.

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O Monstro da Lagoa Negra (Creature from the Black Lagoon, 1954)

Assim como o longa anterior, O Monstro da Lagoa Negra já foi um filme produzido em uma era mais tardia da "franquia" de Monstros da Universal. Ainda assim, o filme conseguiu introduzir um novo personagem que ficaria a par de ícones como Drácula e Frankenstein.

A criatura do filme inspira um horror real, e foi impressionante para a época em termos de maquiagem e efeitos especiais. Vale lembrar que foi um dos pioneiros para o cinema 3D, e serviu de inspiração para vários personagens e filmes posteriores, como o aclamado A Forma da Água.

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Drácula (Dracula, 1931)

Não se surpreenda de ver Drácula em um ponto relativamente baixo nesta lista. Apesar de ser um filme pioneiro, por tratar da mitologia do icônico vampiro de Bram Stoker, o longa é baseado em uma peça de teatro, e é filmado de forma similar, o que pode resultar em uma experiência maçante.

Ainda assim, ele merece seu devido reconhecimento por ser um marco para a franquia de monstros, e trazer um excelente trabalho de figurino e direção de arte. O maior destaque, no entanto, fica por conta de Bela Lugosi, que se eternizou no papel do conde vampiresco da Transilvânia.

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O Lobisomem (The Wolf Man, 1941)

Lançado em 1941, O Lobisomem não foi o primeiro filme da Universal a abordar a figura licantrópica, mas certamente foi o mais memorável. Dessa vez, vemos Lon Chaney Jr. com um trabalho de maquiagem considerado horripilante para a época, e uma ferocidade inédita nos cinemas.

O filme, assim como boa parte dos longas da Universal, ajudou a concretizar a figura do lobisomem na cultura pop, tanto através do visual quanto de vários elementos que passariam a se repetir eternamente em filmes abordando o monstro. Destaque para a participação de Claude Rains, que fez o Homem Invisível.

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A Múmia (The Mummy, 1932)

Boris Karloff foi uma das peças cruciais para a franquia de Monstros da Universal - e você logo saberá o motivo. Em A Múmia, ele interpreta Imhotep, um sacerdote egípcio mumificado que retorna à vida após dois mil anos, graças a um encantamento profano do Pergaminho de Toth.

O longa, no entanto, mescla o horror visceral da desfiguração da criatura com um romance digno dos melodramas da época, já que a meta de vida de Imhotep é encontrar a reencarnação de seu amor. O destaque vai para Karl Freund como diretor, que incorporou técnicas aterrorizantes de fotografia.

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O Fantasma da Ópera (Phantom of the Opera, 1925)

Muito antes de ser incorporado aos palcos da Broadway, o Fantasma da Ópera de Gaston Leroux ganhou sua primeira grande adaptação em 1925, através do filme homônimo da Universal protagonizado por Lon Chaney, que previamente já havia trabalhado em alguns longas de monstros.

No filme, que ainda pertencia à era muda de Hollywood, temos uma retratação muito mais grotesca e assustadora do personagem, graças à imaginação do diretor Rupert Julian. Vale lembrar que o filme foi um enorme sucesso comercial, e chegou a ganhar um remake em 1943, que não chega aos pés do original.

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O Homem que Ri (The Man Who Laughs, 1928)

Ainda falando de produções que precedem o sucesso do Drácula ou do Frankenstein, temos O Homem que Ri, um filme mudo relativamente esquecido, que se baseou fortemente no Expressionismo Alemão, movimento germânico que deu origem ao horror cinematográfico.

O longa conta com a direção de Paul Leni, e assim como O Fantasma da Ópera, é sobre um homem deformado lidando com o escrutínio da sociedade. Aqui, no entanto, a pegada é mais puxada para o romance, ainda que a maquiagem tenha inspirado um dos vilões mais clássicos da cultura pop: o Coringa.

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O Homem Invisível (The Invisible Man, 1933)

Pouco depois de dirigir o maior clássico de sua carreira - que está no item a seguir - James Whale partiu para tomar conta de outro personagem que ficaria eternizado: O Homem Invisível, interpretado aqui por Claude Rains, em um papel satírico, sádico e trágico.

A ideia do filme é justamente mostrar como o ser humano pode enlouquecer se perder um dos aspectos mais vitais de sua existência: sua aparência material. O filme foi revolucionário na época devido aos seus usos de efeitos visuais, que serviram para fazer o Dr. Jack Griffin desaparecer aos olhos do público.

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Frankenstein (1931)

Em segundo lugar desta lista, temos o Frankenstein, baseado na obra de Mary Shelley, e focado na vida do monstro hediondo ressuscitado com partes de cadáveres. E temos aqui o que é considerado por muitos como o filme de horror mais influente do século XX.

Assim como Bela Lugosi estava para o Drácula, Boris Karloff deu vida ao personagem de maneira magistral, e fez isso aliado ao genial diretor James Whale, que usou boa parte de suas inspirações do Expressionismo Alemão para criar um filme único, assustador e definitivamente memorável.

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A Noiva de Frankenstein (Bride of Frankenstein, 1935)

Em primeiríssimo lugar, temos também outra obra de James Whale, e que veio para coroar a passagem do diretor pelos Monstros da Universal. Frankenstein pode ser um filme muito marcante, mas em qualidade, sua prometida é uma concorrente desleal.

A Noiva de Frankenstein é considerado uma das melhores continuações de todos os tempos. O filme ainda traz elementos do livro de Mary Shelley, mas passa a desenvolver todas as ideias e questionamentos do diretor, que inseriu tramas muito à frente de seu tempo, com alusão à sexualidade e a libertação feminina.