Os 10 atores e atrizes mais esnobados do Oscar!

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Os 10 atores e atrizes mais esnobados do Oscar!

Por Gus Fiaux

Oscar sempre foi o ponto alto na carreira de qualquer um que trabalha com cinema em Hollywood. Fazer parte da premiação sempre foi um sonho para diversos realizadores – e também para atores atrizes. Mas ainda assim, a Academia é conhecida por esnobar alguns de seus indicados.

Nesta lista, decidimos fazer justiça àqueles que tiveram a maior quantidade de indicações, seja na categoria de Melhor Ator/Atriz ou Melhor Ator/Atriz Coadjuvante. Alguns desses ainda tem a chance de ganhar, já que ainda estão vivos, mas outros foram sumariamente esquecidos.

Para a lista, não estamos contando os prêmios honorários recebidos por alguns atores ou atrizes desta lista.

Créditos: Divulgação

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Annette Bening

Indicada por: Os Imorais (1990), Beleza Americana (1999), Adorável Júlia (2004) e Minhas Mães e Meu Pai (2010).

Uma atriz muito conhecida por mesclar papéis dramáticos com uma veia cômica, Annette Bening sempre foi uma queridinha de Hollywood... ao menos, fora dos olhos da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ela já foi indicada 4 vezes, mas perdeu em todas.

O papel que mais tinha chances de lhe render o prêmio foi em Beleza Americana - onde ela viveu Carolyn Burnham, contracenando com Kevin Spacey -, mas ela acabou perdendo para Hillary Swank, por sua participação em Meninos Não Choram.

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Arthur Kennedy

Indicado por: O Invencível (1949), Só Resta a Lembrança (1951), A Fúria dos Justos (1955), A Caldeira do Diabo (1957) e Deus Sabe Quanto Amei (1958).

Um ator saído dos palcos de teatro que logo tomou Hollywood foi Arthur Kennedy. Em toda sua carreira, ele foi muito conhecido por seus papéis secundários, às vezes ofuscando astros como Frank Sinatra, Dean Martin e Lee Philips.

Ao longo de uma década, ele chegou a ser indicado cinco vezes à premiação - dentre as quais, apenas uma foi ao posto de Melhor Ator, por Só Resta a Lembrança. Ainda assim, ele perdeu em todas.

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Albert Finney

Indicado por: As Aventuras de Tom Jones (1963), Assassinato no Expresso do Oriente (1974), O Fiel Camareiro (1983), À Sombra do Vulcão (1984) e Erin Brockovich: Uma Mulher de Talento (2000).

Tendo morrido no começo deste mês, Albert Finney foi um grande ator que dedicou parte da sua vida aos filmes de mistério, aventura e ação. Sua participação nesta década foi marcada por filmes como O Legado Bourne e 007: Operação Skyfall.

No entanto, entre a década de 60 e a virada do século, ele foi indicado cinco vezes ao Oscar, mas acabou não ganhando nenhum dos prêmios. O papel mais famoso, dentre os cinco, foi como o detetive Hercule Poirot na adaptação de Assassinato no Expresso do Oriente.

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Irene Dunne

Indicada por: Cimarron (1931), Os Pecados de Theodora (1936), Cupido é Moleque Teimoso (1937), Duas Vidas (1939) e A Vida de um Sonho (1948).

Uma das grandes divas do cinema clássico, que infelizmente não é tão lembrada quanto deveria é Irene Dunne. Com seu vozeirão singular, ela foi estrela de vários musicais assim que Hollywood passou a produzir filmes sonoros.

A atriz só foi indicada ao papel de Melhor Atriz, cinco vezes ao todo. Infelizmente, ela não ganhou nenhum, mesmo tendo participado de longas memoráveis como Cupido é Moleque Teimoso e A Vida de um Sonho.

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Thelma Ritter

Indicada por: A Malvada (1950), O Quarto Mandamento (1951), Meu Coração Canta (1952), Anjo do Mal (1953), Confidências à Meia-Noite (1959) e O Homem de Alcatraz (1962).

Conhecida por seu inconfundível sotaque nova-iorquino e suas performances cômicas, sempre retratando o dia-a-dia da classe trabalhadora, Thelma Ritter ganhou espaço ao fazer participações coadjuvantes em diversos filmes da Era de Ouro de Hollywood.

Com seis indicações ao todo, a atriz acabou ficando sem nenhum troféu ao longo de sua carreira, mas ganhou vários admiradores e fãs. E mesmo nunca tendo recebido o Oscar, ela conseguiu seu holofote em outra premiação - o Tony Awards, por ter participado da peça musical New Girl in Town.

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Deborah Kerr

Indicada por: Meu Filho (1949), A Um Passo da Eternidade (1953), O Rei e Eu (1956), O Céu é Testemunha (1957), Vidas Separadas (1958) e Peregrino da Esperança (1960).

Tendo participado de uma diversa gama de filmes no período clássico de Hollywood, que vão do melodrama ao horror, Deborah Kerr foi um nome tão prestigiado que a Academia chegou a reconhecer o erro e presenteá-la com um prêmio honorário em 1994, quando ela já havia se aposentado.

A atriz escocesa ganhou destaque por seus papéis dóceis, mas por uma firmeza inerente às mulheres fortes que ela interpretava. Até hoje, sua estrela na Calçada da Fama é uma das mais visitadas de Hollywood.

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Amy Adams

Indicada por: Retratos de Família (2005), Dúvida (2008), O Vencedor (2010), O Mestre (2012), Trapaça (2013) e Vice (2018).

Falando em ótimas atrizes que ainda não tiveram o reconhecimento da Academia, não podemos deixar de citar nosso cristal injustiçado. Amy Adams possui uma gama bem vasta de filmes, desde grandes dramas até musicais e filmes de super-heróis.

Em sua trajetória, ela já foi indicada seis vezes, mas não ganhou por nenhum de seus papéis. O filme mais prestigiado de sua carreira, A Chegada, sequer chegou a receber a indicação de Melhor Atriz. Por outro lado, ela concorre esse ano, por Vice, mas suas chances são pequenas...

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Richard Burton

Indicado por: Eu te Matarei, Querida! (1952), O Manto Sagrado (1954), Becket, o Favorito do Rei (1964), O Espião que Veio do Frio (1965), Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966), Ana dos Mil Dias (1969) e Equus (1977).

Amigo próximo de Peter O'Toole e co-protagonista de vários filmes do astro, Richard Burton por pouco não foi um dos atores com a maior quantidade de indicação, mas sem nenhuma vitória. Em sua carreira, ele foi muito prestigiado por seus papéis de galã.

Considerado um ator com bases Shakespearianas excepcionais, ele encantou os palcos e as telas, mas a Academia nunca lhe deu o reconhecimento que deveria, mesmo com seu aclamado papel em Quem Tem Medo de Virginia Woolf?.

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Glenn Close

Indicada por: O Mundo Segundo Garp (1982), O Reencontro (1983), Um Homem Fora de Série (1984), Atração Fatal (1987), Ligações Perigosas (1988), Albert Nobbs (2011) e A Esposa (2018).

Atualmente a atriz viva com a maior quantidade de indicações e nenhuma vitória, Glenn Close pode estar perto de ganhar seu primeiro Oscar. Isso porque A Esposa, seu mais recente longa, está fazendo sucesso nas premiações e já é um forte candidato ao troféu de Melhor Atriz.

Ainda assim, é um absurdo pensar que, até hoje, uma atriz tão poderosa e única nunca recebeu um prêmio da Academia - especialmente se levarmos em conta alguns de seus trabalhos mais aclamados, como Albert Nobbs e Atração Fatal.

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Peter O'Toole

Indicado por: Lawrence da Arábia (1962), Becket, o Favorito do Rei (1964), O Leão no Inverno (1968), Adeus, Mr. Chips (1969), A Classe Governante (1972), O Substituto (1980), Um Cara Muito Baratinado (1982) e Venus (2006).

Chegamos ao fim com o artista que mantém o recorde da maior quantidade de indicações a Melhor Ator, sem ter ganhado sequer uma vez. Peter O'Toole já é um rosto bem conhecido pelos cinéfilos de carteirinha.

Ativo em Hollywood até depois de sua morte, com vários filmes póstumos sendo lançados, O'Toole chegou a receber um prêmio honorário por sua carreira. Infelizmente, nem seu filme mais famoso - Lawrence da Arábia - foi capaz de lhe render o prêmio principal.