One Piece: 10 mistérios que o mangá precisa responder até o final

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One Piece: 10 mistérios que o mangá precisa responder até o final

Por Márcio Jangarélli

Depois de tantos anos navegando, One Piece agora tem em vista um ponto final de desembarque. Eiichiro Oda anunciou que o mangá deve ser finalizado nos próximos anos, então os mistérios que viveram na nossa cabeça por todo esse tempo, que deram luz às teorias e discussões mais malucas, logo terão uma resposta.

E olha, é mistério pra caramba, pra encher um oceano só com perguntas. Mas, conhecendo o trabalho do Oda, tudo terá sua devida conclusão com o tempo. Nessa lista, separei as coisas que mais nos intrigam em One Piece e que devem ganhar alguma resposta até o fim da jornada. Pega seu chapéu de palha e vem comigo!

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O Século Perdido

Um dos mistérios mais importantes, a história do Século Perdido foi mencionada pela primeira vez lá em Skypiea.

O Século Perdido em si é o período de um século que ocorreu entre 800 e 900 anos antes da história de One Piece. Não há registros oficiais sobre essa época e o próprio estudo dela é proibido. A única coisa que pode revelar o que aconteceu nesse passado são os Poneglyphs. O entendimento dessa história é um dos maiores tabus do mundo de One Piece, tanto que o Governo Mundial destruiu Ohara por isso.

Sabemos de algumas coisas desse período, porém. O Governo Mundial nasce depois do Século Perdido, quando vinte nobres destronaram um “grande e perigoso reinado” da época. Quem escreveu os Poneglyphs foi a família Kozuki, de Wano, e o país permanece fechado para o mundo desde então.

Skypiea, Jaya, as armas antigas e até a Lua estão ligadas a esse mistério. E algumas pessoas já conhecem essa história: Gol D. Roger a desvendou e confiou a história ao Barba Branca. Por fim, a Toki, a mãe do Momo, nasceu no Século Perdido e viajou no tempo para a história atual com sua Akuma no Mi.

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Quem foi o Joy Boy?

Uma figura misteriosa, antiga e que talvez seja a resposta da maioria dos mistérios de One Piece: o Joy Boy pode ser o destino final dessa história.

Ouvimos esse nome pela primeira vez na Ilha dos Homens-Peixe, no Poneglyph deixado na Floresta do Mar. É sabido que o Joy Boy viveu durante o Século Perdido, que possuía conexões com grandes figuras da época, como a Poseidon desse período, com o que viria a ser o Governo Mundial e possivelmente com Wano.

E talvez o Joy Boy seja aquele que “enterrou” o One Piece e colocou o X para marcar o lugar. É dito que ele deixou algo de valor inestimável na última ilha do mundo, Laugh Tale, que o Rei dos Piratas encontrou - o que quer que isso seja - e toda a tripulação quase morreu de rir com a descoberta.

Algumas teorias sugerem que ele foi o primeiro Chapéu de Palha e que talvez seja um gigante, baseado no tamanho do chapéu guardado em Mary Geoise.

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As Armas Antigas

Outro segredo do Século Perdido são as chamadas “armas antigas”, que talvez nem sejam armas propriamente ditas.

Ouvimos sobre elas pela primeira vez pelo Crocodile, que vira Alabasta de ponta cabeça para encontrar o Poneglyph que o levaria até a Pluton. Mais tarde, descobrimos que o Tom, o carpinteiro, tinha as plantas de construção da arma, que foram passadas para o Franky que, durante o arco de Enies Lobby, as queimou. A Pluton original ainda está escondida em algum lugar.

A outra “arma” que conhecemos é a Poseidon que, durante o arco da Ilha dos Homens-Peixe, descobrimos ser um poder passado entre as sereias da linhagem real. Sabemos, por enquanto, que a habilidade dessas sereias permite que elas controlem os Reis do Mar, algo realmente absurdo. Na época de One Piece, quem detém a Poseidon é a Shirahoshi, que ainda não desenvolveu completamente esse poder.

Por fim, sobre a terceira arma só sabemos seu nome: Uranus. Considerando as outras duas, ela realmente pode ser qualquer coisa, quando a Pluton é uma arma, possivelmente um navio, e a Poseidon é uma pessoa.

É dito que essas armas foram construídas durante o Século Perdido e podem ter sido usadas pelo ou contra o Governo Mundial.

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O propósito da Noah

Ainda dentro das histórias do Século Perdido, na Ilha dos Homens-Peixe temos a Noah, a arca da promessa. É dito que ela foi construída pelos Homens-Peixe durante o Século Perdido e que foi feita para ser puxada por Reis do Mar - visto seu tamanho colossal.

A história conta que o Joy Boy fez uma promessa ao Reino Ryugu em que usaria os poderes da Poseidon para levar os Homens-Peixe para a superfície com a Noah. Porém, por algum motivo, ele quebra a juramento, deixando um pedido de desculpas escrito no Poneglyph da Ilha. Ele promete, porém, que alguém no futuro virá para cumprir essa tarefa e, em retorno, os habitantes do Reino fazem votos de proteger a Noah até que isso aconteça.

Durante a luta contra o Hody Jones, no arco da Ilha dos Homens-Peixe, a Noah é quase destruída, sendo salva pelos Reis do Mar na região - invocados pela Shirahoshi. Os Reis do Mar, conversando entre si, decidem que precisam consertar a arca de alguma forma, visto que o momento da promessa ser cumprida está para chegar.

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Como o Luffy vai destruir a Ilha dos Homens-Peixe?

Talvez ligado à história da Noah, quando a Madame Shyarly vê o futuro da Ilha dos Homens-Peixe, ela descobre que “um homem usando um Chapéu de Palha vai destruir o Reino Ryugu”. É dito que Shyarly nunca errou uma previsão e ela tinha abandonado sua carreira de cartomante, até sentir algo no Luffy que a fez usar seus poderes novamente.

Depois dos eventos com o Hody, na partida dos Chapéus de Palha, Shyarly quebra sua bola de cristal, tenta confiar na tripulação e deseja que o que viu esteja errado. No entanto, é mostrado que, no fundo, ela sabe que está certa.

A teoria principal sobre isso é que o Luffy será obrigado a destruir a Ilha dos Homens-Peixe para levá-los até a superfície e realizar a promessa da Noah. A destruição causada pela luta contra o Hody não é a prevista pela Shyarly.

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O sonho de cada Chapéu de Palha

Além de todos os mistérios sobre armas, promessas e séculos, algo que é motor da história desde o início são os sonhos de cada Chapéu de Palha. Cada um entrou no bando por um motivo e, ainda que alguns estejam com seus objetivos encaminhados, outros possuem metas bem específicas.

Usopp, Chopper, Nami, Franky e Brook precisam realmente terminar a aventura para atingir seus sonhos. O Usopp que ser tornar um bravo guerreiro do mar, com várias histórias para contar; o Chopper quer se tornar um grande médico, capaz de curar qualquer coisa; a Nami quer conhecer o mundo todo para criar um mapa-múndi; o Franky quer fazer seu navio navegar até além de onde o Oro Jackson do Gol D. Roger foi e o Brook quer reencontrar a Laboon.

Porém, os outros membros da tripulação possuem objetivos específicos que ainda não foram cumpridos. A Robin quer conhecer a história do Século Perdido para cumprir a missão de Ohara; o Sanji quer encontrar o All Blue; o Zoro quer derrotar o Mihawk e se tornar o maior espadachim do mundo e, claro, o Luffy quer o One Piece para se tornar Rei dos Piratas.

Considerando só os sonhos dos Chapéu de Palha, tem muita coisa ainda, né?

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Im, o Rei do Mundo?

Durante o Reverie, conhecemos aquele que pode ser um dos inimigos máximos de One Piece: Im, que governa o mundo em segredo. Não sabemos quase nada sobre essa figura ainda, além de que o Gorousei se ajoelha perante ele, que senta no Trono Vazio.

As informações que temos é que ele parece ser a figura máxima do Governo Mundial, que possui ligações com o Século Perdido, que guarda um chapéu de palha gigante em seu castelo, que sua existência é um segredo até mesmo para os reis do mundo e que agora ele está atrás da Vivi e dos Chapéu de Palha.

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Quem são os D.?

Gol D. Roger, Monkey D. Luffy, Marshall D. Teach. Aqueles com D. no nome movimentam a história para o bem ou para o mal.

A “Vontade dos D.” é um dos mistérios mais interessantes e cheios de teorias de One Piece. Está relacionado ao motivo das pessoas que possuem um D. no nome serem tão importantes para a história mundial, revolucionários natos.

Essa ideia foi mencionada pela primeira vez com a Dra. Kureha, que confirma o nome do Rei dos Piratas como Gol D. Roger, não Gold Roger. A Robin, o Gan Fall e o Rayleigh também mencionam “A Vontade dos D.”, como pessoas com o D. no nome sempre estão lutando e possuem algo em comum entre si. E tudo isso vem da época do Século Perdido, claro.

Quando descobrimos a história do Law, outro D., ouvimos de Donquixote Rosinante que aqueles que carregam o D. no nome são descendentes da extinta família dos D. De acordo com ele, no lugar onde ele cresceu, que descobrimos depois ser Mary Geoise, os D. eram odiados e usados para assustar as crianças. Eles seriam os “Inimigos Naturais de Deus”, o que nessa terra significa ser inimigo natural dos Tenryuubito.

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De onde vem as Akuma no Mi?

Outro mistério que vem desde o começo da história é a origem das Frutas do Diabo. De onde você acha que vem as Akuma no Mi?

Temos algum contexto sobre elas hoje, mas a origem dessas frutas ainda é desconhecida.

Sabemos que é possível simular seus poderes artificialmente, ainda que os resultados não sejam comparáveis com uma original. Descobrimos também que quando um usuário morre, a Akuma no Mi vai nascer novamente em outro lugar. É possível até enganar esse processo e capturar a “reencarnação” de uma Akuma no Mi com uma fruta normal.

Segundo o Oda, *um professor ou cientista vai explicar as frutas no futuro**, então só nos resta aguardar a chegada do Vegapunk, né?

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O que é o One Piece?

Claro, a pergunta que nos fazemos desde o início da história: o que é o One Piece?

Engraçado que a esperança era de, perto do fim, já termos uma ideia mais elaborada sobre o tesouro, mas não é o caso. Cada informação que é colocada na conta só aumenta a confusão e mistério sobre.

Sabemos, porém, que pelo menos parte do One Piece é algo deixado pelo Joy Boy em Laugh Tale - e que deve ser bem engraçado. E que as respostas para o Século Perdido também estão lá. Agora, o famigerado tesouro? Façam suas apostas nos comentários, porque eu mesmo não tenho ideia.

Pelo menos o Oda confirmou que o One Piece não é a amizade que conquistamos no caminho ou a jornada até ali. Nas palavras do Barba Branca, "O One Piece é real".