As Meninas Superpoderosas: 8 coisas que queremos ver na série live-action

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As Meninas Superpoderosas: 8 coisas que queremos ver na série live-action

Por Gus Fiaux

Nas últimas semanas, temos visto as primeiras fotos dos bastidores da série live-action de As Meninas Superpoderosas. A produção vai trazer Chloe Bennet, Yana PerraultDove Cameron nos papéis de Florzinha, Docinho Lindinha, respectivamente. E dessa vez, vamos vê-las como mulheres adultas lidando com as frustrações de suas vidas.

A série tem um grande potencial, com seu piloto escrito por ninguém menos que Diablo Cody (Juno, Garota Infernal). Porém, para que alcance a perfeição, seria interessante se a produção tomasse algumas decisões ousadas, criando uma nova e inspiradora proposta para essas personagens. Aqui, listamos tudo o que queremos ver no live-action das Meninas Superpoderosas!

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Uma série que não se leve a sério

Se você está esperando uma produção séria, intelectual e "adulta" de As Meninas Superpoderosas, pode ser que quebre a cara com a série do CW - e isso é algo que já estamos notando desde o começo, graças à notícia de que o roteiro do episódio piloto foi escrito por Diablo Cody, roteirista bem conhecida por seu humor ácido.

Queremos, acima de tudo, que a série não tente se levar a sério e possa ter a mesma leveza do desenho animado, sempre introduzindo vilões cada vez mais bizarros e personagens cheios de traços caricatos. Mais do que isso, nós também queremos que a série possa brincar com suas próprias protagonistas, Florzinha, Lindinha e Docinho.

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Mais sátira que adaptação

Quando falamos de adaptações live-action, é sempre importante encontrar um meio termo entre a fidelidade excessiva (que gera apenas uma cópia do original, sem nada de novo a acrescentar) e a liberdade criativa total (que, às vezes, pode frustrar os fãs por fazer mudanças em algo muito querido). Ainda assim, há um terceiro caminho que poucos sabem fazer bem.

Os filmes de Scooby-Doo! do começo dos anos 2000, o live-action de Dora, a Aventureira lançado em 2019 e algumas outras produções são tão boas por satirizar elementos mais infantis e subverter justamente aquilo que tornou o material original tão bom. Funcionam quase como uma paródia - e esperamos que o live-action de As Meninas Superpoderosas faça isso.

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"Caso da semana"

Eu sei, eu sei, todos nós estamos bem exaustos do modelo "procedural" nas séries de TV norte-americanas. Nesse modelo, temos a construção do "caso da semana", com uma história mais solta e que depende mais de vilões e ameaças diferentes. É o modelo das séries policiais e de algumas produções do Arrowverse, e muita gente está cansada de ver isso.

Mas defendo que para uma adaptação de As Meninas Superpoderosas, esse tipo de história é bem útil, justamente para apresentar algumas figuras clássicas da animação e explorar mais dos vilões e das desventuras diárias do trio de irmãs com poderes especiais. Através disso, teríamos um modelo de trama até bem parecido com a animação, com arcos fechados por episódio.

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Poucos episódios

Sendo um dos canais de TV aberta nos Estados Unidos, o CW é conhecido por investir em séries cujas temporadas geralmente têm em torno de vinte a vinte e três episódios (às vezes menos, às vezes mais). Esse é o padrão, por exemplo, das séries do Arrowverse - motivo pelo qual muitos fãs decidiram abandonar algumas dessas produções com o tempo.

Apesar disso, não são raras as vezes em que a emissora produz algo com menos episódios e narrativas mais focadas - pegue, por exemplo, séries como Roswell, New Mexico e In the Dark. Por isso, esperamos mesmo que a adaptação live-action de As Meninas Superpoderosas siga um modelo menor, talvez de 13 a 16 episódios por temporada.

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Subversão das personagens

Como dito anteriormente, o elenco principal da série já foi escolhido e conta com nomes bem interessantes. Chloe Bennet (de Agentes da S.H.I.E.L.D.) vai interpretar Florzinha, Dove Cameron (de Descendentes) fará o papel de Lindinha e, por fim, Yana Perrault (em seu papel de estreia) será Docinho.

A série deve contar a história do trio de irmãs já adultas, lutando contra vilões poderosos e contra as decepções de suas vidas, que estão longe da perfeição da infância. Esperamos que a série consiga subverter bem essas personagens e até mesmo brincar com alguns estereótipos, como a pose de mandona de Florzinha, a meiguice boba de Lindinha e os problemas de raiva de Docinho.

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Mais destaque para o Professor Utônio

Outro personagem que já foi escalado para a produção é o Prof. Utônio, o cientista responsável pela criação de Lindinha, Docinho e Florzinha. Ele é sempre retratado como o "pai bondoso e cordial" na animação, e no live-action será interpretado por Donald Faison (de As Patricinhas de Beverly Hills e Emergence).

Seria bem interessante que essa subversão do material original se estendesse para o Prof. Utônio, de modo que ele pudesse ser retratado de uma forma menos unidimensional. Outro ponto interessante aqui seria ver uma recriação da história de origem das heroínas, algo que está sempre presente na animação por fazer parte da abertura clássica.

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Vilões clássicos

Grande parte do que torna As Meninas Superpoderosas um sucesso absoluto não está apenas nas nossas adoráveis protagonistas, mas também nos vilões e ameaças que elas enfrentam ao longo da série. Ao todo, elas já tiveram centenas de inimigos poderosos, alguns deles que se tornaram tão populares na cultura pop quanto as próprias heroínas.

É indispensável que a série traga alguns desses personagens em toda sua glória colorida e camp. Sabemos que o Macaco Louco terá um filho no live-action, mas também gostaríamos de ver personagens como Fuzzy Confusão, Sedusa, a Princesa Maisgrana e, é claro, o nosso querido demônio afeminado Ele.

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Uma mescla de inspirações e homenagens

Criada originalmente em 1998, o desenho das Meninas Superpoderosas foi a base para uma verdadeira franquia de entretenimento. A série teve seis temporadas, mas seu legado continuou se expandindo para os jogos, filmes animados, quadrinhos e até mesmo um anime. Esperamos que a série live-action saiba honrar não apenas a original, mas o que veio depois.

Por exemplo, há muitos elementos interessantes no reboot mais recente da animação, que inclusive trouxe uma nova Menina Superpoderosa, a adorável Estrelinha. Além disso, As Meninas Superpoderosas: Geração Z também possui ótimas ideias que podem ser incorporadas, especialmente no que diz respeito ao visual de seus vilões.