Série: Sherlock.

Se você sente falta de Sherlock até hoje, então provavelmente nunca deve ter superado a performance do ator Andrew Scott como um dos vilões mais importantes da ficção: James Moriarty. Criado pelo escritor Arthur Conan Doyle, a mente por trás do icônico detetive Sherlock Holmes, o antagonista praticamente inaugurou o termo gênio do crime, afinal sua atividade favorita é fazer de tudo para que a vida de Holmes se transforme em um verdadeiro inferno.

Imprevisível, sarcástico e com certas tendências psicopatas, James Moriarty ganhou uma versão impressionante pelas mãos de Andrew Scott na aclamada série da BBC estrelada por Benedict Cumberbatch e Martin Freeman. Bastava que Moriarty aparecesse na telinha para que o público logo prendesse a respiração no sofá de casa, o que com certeza o coloca no hall da fama de vilões mais tenebrosos de todos os tempos da indústria televisiva.

Série: Hannibal.

Hannibal Lecter é certamente um dos vilões mais famosos (e perigosos) da história da ficção. Lembrado muitas vezes pela performance amedrontadora de Anthony Hopkins no cinema, o serial killer também ganhou uma versão televisiva por meio do ator Mads Mikkelsen, que, sem sombra de dúvidas, conseguiu transmitir toda a vilania do canibal para o público do jeito mais elegante e comedido possível.

Ao longo das três temporadas de Hannibal, acompanhamos a conturbada relação entre o psiquiatra e Will Graham (Hugh Dancy), um analista comportamental do FBI que acaba enfrentando seus piores pesadelos quando conhece Lecter. A versão de Mikkelsen foi tão bem construída que é praticamente impossível esquecê-la: usando seu charme e sofisticação, Hannibal Lecter consegue camuflar seu sadismo e a ausência de empatia e senso de moralidade da maneira mais cruel e insana já vista.

Série: Game of Thrones.

Game of Thrones encantou o público por apresentar uma trama envolvente de fantasia repleta de intrigas e disputas por poder, aspectos que abriram espaço para que diversos personagens fizessem as piores atrocidades para atingir seus objetivos. Mas nenhum foi tão odioso quanto o jovem Joffrey Baratheon (Jack Gleeson).

Ao longo de sua passagem pela série da HBO, o filho de Cersei Lannister (Lena Headey) arrancou reações calorosas do público por basicamente ser a pessoa mais inescrupulosa do universo (mesmo sendo apenas um adolescente), causando repulsa por suas ações desprovidas de qualquer senso de empatia. Torturas, assassinatos e comportamentos desprezíveis são apenas algumas das coisas que colocaram Joffrey no topo do ranking de antagonistas mais odiados da cultura pop.

Série: The Vampire Diaries.

A série The Vampire Diaries foi uma das grandes responsáveis por ajudar a popularizar as tramas vampirescas na indústria audiovisual. A história da jovem Elena Gilbert (Nina Dobrev), que acaba se envolvendo em um triângulo amoroso com os irmãos Stefan (Paul Wesley) e Damon Salvatore (Ian Somerhalder), dois vampiros centenários, conta com diversos vilões aterrorizantes, mas nenhum foi tão icônico quanto Katherine Pierce (Nina Dobrev).

Manipuladora e desprovida de remorso, a presença de Katherine em The Vampire Diaries era a garantia de que traições e atitudes desprezíveis logo apareceriam na trama para a atrapalhar a vida de Elena. Por isso e tantos outros motivos, a vampira deixou sua marca na história da televisão, sendo lembrada até hoje pelos fãs como uma das figuras vilanescas mais interessantes (e cruéis) do gênero.

Série: Breaking Bad.

O ator Giancarlo Esposito é um dos atores mais versáteis de sua geração e sempre esbanja talento por onde passa. Mas se tem um personagem de seu extenso currículo que continua firme e forme na mente do público é Gus Fring, um dos principais antagonistas da aclamada série Breaking Bad.

Por mais que Walter White (Bryan Cranston) não seja flor que se cheire, o anti-herói da produção também teve que enfrentar forças contrárias a seus objetivos ao longo do seriado, e o dono dos Los Pollos Hermanos foi um dos vilões mais lendários que passaram pela vida de Heisenberg. Esbanjando simpatia, educação e profissionalismo, Gus conseguia esconder sua vida no crime com maestria, o que muitas vezes o tornava quase invencível diante dos esforços de White.

Série: Doctor Who.

Doctor Who é uma das séries mais bem-sucedidas de todos os tempos, e um elemento que, com certeza, faz toda a diferença na jornada do querido Senhor do Tempo é a vasta galeria de vilões icônicos. Mas, entre Daleks e Cybermen, ninguém consegue se equiparar ao Mestre, o arqui-inimigo mais assombroso do Doutor.

Com uma dinâmica semelhante à de Sherlock Holmes e James Moriarty, as disputas entre o Doutor e o Mestre são sempre de tirar o fôlego, com um tentando estar a frente do outro antes que o pior (segundo cada perspectiva) aconteça. Assim como o protagonista, o Mestre já foi interpretado por diversos atores ao longo da história do programa, mas suas motivações para conquistar o universo permanecem firmes e fortes, e somente o Doutor pode impedir que seus objetivos vilanescos se tornem reais.

Série: The Walking Dead.

Por mais que Negan (Jeffrey Dean Morgan) tenha dado o que falar na adaptação televisiva de The Walking Dead, não dá para desconsiderar a posição de Philip Blake (ou Brian Blake, nos quadrinhos) como um dos antagonistas mais perversos da televisão. O sociopata interpretado pelo ator David Morrissey aparece na terceira temporada da série apenas para te provar que, embora os zumbis sejam ameaças preocupantes, os seres humanos podem ser piores, e é com eles que você deveria se preocupar em um mundo apocalíptico.

Mais conhecido como Governador, Blake comandava a comunidade de Woodbury, que abrigou diversas pessoas após o início do apocalipse. Contudo, o personagem que, aparentemente, parecia ser apenas um líder carismático, logo se transformou em um homem cruel, tirânico e impiedoso, fazendo com que Rick Grimes (Andrew Lincoln) entrasse em um confronto perigoso contra o comandante.

Série: Twin Peaks.

Criada por David Lynch e Mark Frost, a série Twin Peaks foi um marco na história da televisão. Na época em que estava sendo exibida, todo mundo queria saber quem tinha matado a jovem Laura Palmer (Sheryl Lee), e a ameaça se tornou ainda mais bizarra quando o telespectador conheceu Bob, uma espécie de entidade maligna que possuía seres humanos para cometer atos desprezíveis.

Vindo de um plano alternativo da realidade, Bob usa as vítimas sob seu domínio para espalhar dor, sofrimento e medo no mundo, o que provoca acontecimentos perturbadores e medonhos. Com a ajuda da atmosfera peculiar de suspense e terror que apenas Twin Peaks consegue proporcionar, a presença do antagonista, sem dúvida, o coloca no hall de melhores vilões de todos os tempos das séries de TV.

Série: Lost.

Repleta de mistérios e acontecimentos inexplicáveis, a série Lost foi um dos maiores fenômenos da televisão contemporânea. Além de ter mudado a maneira como o público se relacionava com programas de TV, o seriado fez muita gente se contorcer com as ações de Benjamin Linus (Michael Emerson), o líder do grupo Os Outros que usou sua sagacidade (e obsessão por controle) para tornar a vida na ilha um pesadelo bem maior do que já era.

Com motivações tão misteriosas quanto os segredos da trama, Linus conseguia ser imprudente e vingativo quando queria, usando seus poderes de manipulação para transformar qualquer situação em seu favor.

Série: Arquivo X.

A música de abertura de Arquivo X até pode ser um tanto quanto bizarra, mas foi a presença do Homem Fumante (William B. Davis) que personificou o conceito de arqui-inimigo na clássica série de ficção científica estrelada por Gillian Anderson e David Duchovny. O nome faz referência ao hábito do personagem, que sempre aparecia com um cigarro na boca para tornar a vida de Fox Mulder e Dana Scully um inferno.

Influente e com boas relações, O Homem Fumante fez tudo que estava a seu alcance para manter sua corporação secreta na ativa, escondendo a verdade sobre a existência de extraterrestres e seus respectivos planos de colonizar o planeta. E por mais que Mulder e Scully se envolvessem em investigações insanas e muitas vezes inexplicáveis, o antagonista conseguiu manter sua força ao longo de boa parte da produção.