Os 9 melhores vilões da Pixar, ranqueados

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Os 9 melhores vilões da Pixar, ranqueados

Por Equipe Legião dos Heróis

Os melhores filmes da Pixar conseguem atingir o equilíbrio perfeito entre contar uma história para crianças e ainda conquistar os adultos. Entre piadas e diálogos incríveis, parte do sucesso desses longas animados revolucionários está nos seus vilões. 

Mais importante que construir um herói carismático, com quem o público consiga se identificar, é apresentar um vilão tão detestável que faça os espectadores torcerem até o fim por sua derrota. E para relembrar esses ícones que renderam um clímax perfeito para os filmes do estúdio, preparamos uma lista com os 9 melhores vilões da Pixar, do pior ao melhor.

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9 - Zurg, de Lightyear

Uma releitura realista da história de um boneco astronauta introduzido em Toy Story, Lightyear não conquistou uma grande parcela do público. Mas quem deu uma chance para essa versão infantil de Interestelar foi introduzido a um dos enredos mais complexos e promissores da empresa. Talvez não o melhor executado, mas definitivamente tinha potencial. E parte deste potencial está na revelação por trás do vilão Zurg.

Um homem comandando um robô gigantesco e ameaçador, Zurg consegue construir uma presença intimidadora similar ao vilão em que foi inspirado, Darth Vader. E então acontece a revelação que, na verdade, ele é apenas uma variante do próprio Buzz Lightyear que não conseguiu superar o luto. Tem camadas demais nesse personagem que o filme poderia ter aproveitado melhor.

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8 - Henry J. Waternoose III, de Monstros S.A.

Não surpreende que um filme sobre uma empresa de monstros tenha introduzido alguns dos melhores vilões da história da Pixar. E, antes de falar do mal encarnado, não podemos esquecer do Henry J. Waternoose III, um empresário falido que estava disposto a explorar criancinhas indefesas para maximizar o lucro de sua empresa. Ele estava disposto a fazer de tudo para manter as aparências e no final foi exposto graças a um plano genial de Mike e Sullivan.

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7 - Chick Hicks, de Carros

Nenhum vilão tem tanto carisma quanto o Chick Hicks. Ele pode não ser o mais ameaçador ou ter um objetivo mirabolante. Tudo que este corredor quer é a vitória, a qualquer custo. Ele não tem tempo para ouvir os lamentos de um velhote aposentado ou baboseiras de um novato soberbo. Tudo que importa é a Taça Pistão, que ele consegue.

Diferente de todos os perdedores dessa lista, Chick Hicks tem a determinação para conquistar seus objetivos. Tudo isso sem deixar de ser puro entretenimento. Tem falas divertidas, bordões icônicos e até mesmo uma pequena legião de fãs.

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6 - Charles Muntz, de Up - Altas Aventuras

Charles é interessante por ter um perfil de vilão de Indiana Jones. Ele era um explorador boa pinta no passado que ficou um pouco obcecado demais com a própria fama de aventureiro. A princípio, até o próprio Carl admira sua história, mas ao perceber detalhes inconsistentes, percebe a sua vilania.

Ele quebra o estereótipo que idoso não pode ser ruim e está entre os vilões que conseguem ser ameaçadores sem perder a classe. E assim, conquista na lábia suas vítimas até ser tarde demais. Bem, talvez viver isolado na floresta com uma matilha de cachorros com voz de robô seja um sinal de que não é flor que se cheire. Mas aparentemente isso nunca estragou seu disfarce de bom moço.

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5 - Ernesto de la Cruz, de A Vida é Uma Festa

Incrível que, mesmo com um grande esforço para parecer bonzinho, a energia de um grande babaca sempre transparece com o Ernesto de La Cruz. Ele ganha pontos extras como vilão por ter matado um homem por motivos muito mesquinhos: apenas conseguir créditos de compositor em uma música. Poderia ter sido apenas um cantor brilhante, como muitos outros, mas queria o crédito extra como cantor e compositor. E por este motivo destruiu a vida de uma família inteira. Bem cruel. E ele nem se arrepende.

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4 - Sid Phillips, de Toy Story

Sid é apenas uma criança chata, meio bagunceira e incompreendida, brincando de forma nada convencional com seus bonecos. Isso por acaso é um crime? Bem, não seria nada demais, se não estivéssemos falando de um filme em que os bonecos criam vida.

E além disso, ele é bem diferente do vilão de Toy Story 2, que era apenas um velho rabugento, cansado de viver cercado por gente muito mais jovem e iludida que ele. Inclusive, tudo que ele falou que aconteceria com os brinquedos por conta de crianças folgadas acontece com Woody em Toy Story 3.

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3 - Hopper, de Vida de Inseto

Hopper é o vilão da vida real na forma de um intimidador gafanhoto. Em Vida de Inseto, ele é um opressor que abusa da força de trabalho das formigas, oferecendo assédio físico e moral constante.

Mas no fundo, por trás da fachada de confiança, existe um grande medo que as formigas se juntem para exigir condições dignas. Ou pior, tomar os meios de produção. E, se isso não fosse o suficiente, ele ainda é uma pessoa desprezível.

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2 - Randal, de Monstros S.A.

Tem que ser muito icônico para sequer ser o principal vilão do filme e ainda roubar a cena. E Randal, de Monstros S.A., é icônico. Ele é apenas um invejoso que não quer ver o sucesso dos seus inimigos e está disposto a tudo para continuar sua era de terror.

Sua habilidade de invisibilidade casa perfeitamente com o seu jeito intimidador de ser. Randal pode estar em qualquer lugar, a qualquer momento, apenas te espionando, esperando algum deslize, para usar contra você. Se tem algo mais assustador que isso, não sei dizer.

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1 - Syndrome, de Os Incríveis

Surpreende alguém que o melhor vilão da Pixar é um super-vilão? Para a sua história de super-heróis, a Pixar sabia que precisava caprichar no seu antagonista. E assim apostou em um personagem que dedica a sua vida para o crime pura e simplesmente por ranço de ter sido desapontado quando pequeno.

Ao crescer com esse ranço instaurado, Síndrome construiu apetrechos de tecnologia de ponta para por seu plano em ação. Que não era exatamente ser um vilão abertamente, mas fingir ser o salvador da pátria para acabar com o heroísmo de uma vez por todas, algo que o próprio governo tentou fazer e fracassou. Seu único erro foi não dar ouvidos à Edna Moda.