Os 10 melhores efeitos visuais de filmes dos últimos anos

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Os 10 melhores efeitos visuais de filmes dos últimos anos

Por Jaqueline Sousa

Os efeitos visuais são elementos fundamentais para a construção da famosa magia do cinema. Com imagens geradas por computadores e técnicas inovadoras, a indústria cinematográfica segue ultrapassando os limites da imaginação humana para criar universos incríveis e até revolucionários. Tudo isso com a ajuda dos tais efeitos visuais.

Hoje em dia, a tecnologia já evoluiu muito, principalmente com a chegada do século XXI, o que também ajudou no aprimoramento dessas técnicas em Hollywood. Logo, por que não ver isso na prática? Reunimos nesta lista os 10 melhores efeitos visuais do cinema dos últimos anos!

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Avatar (2009)

Quando o assunto é qualidade técnica, Avatar sempre é lembrado como uma das grandes produções dos últimos tempos. Dirigido por James Cameron, o filme ainda é considerado revolucionário pela maneira como utilizou técnicas inovadoras para a formação de seus efeitos visuais.

Mas toda a grandiosidade do longa não nasceu da noite para o dia: Avatar demorou anos para finalmente ficar pronto. Cameron fez questão de esperar o avanço tecnológico seguir seu curso para, só então, colocar sua visão em prática.

Ao longo da produção, foram utilizadas técnicas de captura de movimento e inovações de computação gráfica para a criação do universo de Pandora. Foi graças a isso que a equipe conseguiu proporcionar uma experiência completamente imersiva, algo que mistura o digital com o live-action, com um cuidado extremo no design dos personagens e de toda a ambientação do filme.

Só para se ter uma noção de todo o trabalho envolvido em Avatar: os cenários foram pintados a mão para garantir uma melhor qualidade no 3D. Bom, não é à toa que, até hoje, é o filme com a maior bilheteria já arrecadada na história do cinema.

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Avatar: O Caminho da Água (2022)

Já que começamos a lista falando sobre Avatar, nada mais justo do que mencionar Avatar: O Caminho da Água. A aguardada sequência do filme de 2009 chegou em 2022 com a proposta de elevar o nível dos efeitos visuais do primeiro longa – e James Cameron realmente cumpriu o que prometeu.

Além de realmente usar o formato em 3D para aprimorar a experiência do público, O Caminho da Água conta com diversas sequências subaquáticas tão impressionantes que o universo aquático da Pandora chega muito próximo da realidade. Para conseguir esse feito, Cameron usou novamente a captura de movimentos, criando uma nova tecnologia com a ajuda de sua equipe para que as ações dos atores fossem coletadas debaixo d’água em tanques construídos para imitar o oceano.

Tudo isso, claro, contou com a ajuda de CGI no processo de pós-produção, mas a inovadora tecnologia usada nas gravações de Avatar 2 foi a grande responsável por garantir uma maior naturalidade nas cenas aquáticas, trazendo um resultado final vívido e quase real.

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Blade Runner 2049 (2017)

Blade Runner 2049, a continuação do clássico dos anos 1980, não poderia ficar de fora desta lista. Dirigido por Denis Villeneuve, o longa ganhou um Oscar de Melhores Efeitos Visuais, o que já explica o porquê ele merece ser destacado por sua qualidade técnica.

O destaque vai para a forma como o filme trouxe a personagem Rachael, interpretada pela atriz Sean Young no original, para essa sequência: a figura foi criada digitalmente utilizando uma modelo de corpo como base. A estrutura corporal de Young foi escaneada e mesclada com cenas do Blade Runner de 1982, garantindo o processo de rejuvenescimento de Rachael.

Apesar da técnica não ser uma grande novidade na atualidade, ainda assim Blade Runner 2049 conseguiu elevar a forma como tais efeitos visuais são construídos, garantindo uma apresentação impressionante.

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A trilogia O Senhor dos Anéis (2001-2003)

Claro que, falando de efeitos visuais, não poderíamos deixar de citar a trilogia de O Senhor dos Anéis. Basta olhar para todas as criaturas, as ambientações e os elementos presentes na jornada de Frodo Bolseiro para entender o porquê a saga é uma das mais relevantes da cultura pop e também do cinema até os dias de hoje.

Dirigida por Peter Jackson, a trilogia contou com um design de personagens, especialmente as criaturas como Gollum, impressionante. Os movimentos, as emoções e as texturas foram muito bem trabalhadas para garantir uma maior veracidade ao universo de Tolkien, sempre com a ajuda da captura de movimentos e imagens geradas por computador.

Outro aspecto criado com a ajuda de efeitos visuais foi a construção de determinados cenários, feitos a partir de maquetes bastante detalhadas e aprimoradas posteriormente na pós-produção. Já O Retorno do Rei, por exemplo, contou com a ajuda da computação gráfica para dar vida às gigantescas batalhas do filme.

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As Aventuras de Pi (2012)

As Aventuras de Pi, além de emocionar o público, também causou impacto devido ao uso de efeitos visuais. O diretor Ang Lee fez questão de trabalhar milimetricamente toda a computação gráfica dos animais, especialmente a do tigre, para que ela chegasse ao mais próximo da realidade possível.

Com este animal em específico, por exemplo, a equipe contou com a ajuda de um tigre de verdade para entender seu comportamento e, assim, conseguir recriá-lo digitalmente. O processo levou meses, mas deu um maior realismo à figura, como os movimentos e as reações. É tudo tão impressionante que o filme conquistou um Oscar de Melhores Efeitos Visuais, em 2013.

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Mogli: O Menino Lobo (2016)

A adaptação em live-action de Mogli: O Menino Lobo, dirigida por Jon Favreau, teve o grande desafio de colocar o ator Neel Sethi em um ambiente selvagem e inteiramente digital. A partir de técnicas utilizadas em filmes como Avatar, o longa contou com um intenso trabalho técnico para aprimorar o design dos animais (criados por computação gráfica) que interagem com o garoto ao longo da trama.

Toda a ambientação e atmosfera de Mogli: O Menino Lobo contou com o auxílio da mágica dos efeitos visuais para ganhar vida, apresentando ao público um cenário impressionante e extremamente verossímil.

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Ex_Machina: Instinto Artificial (2014)

No universo da ficção científica, Ex_Machina: Instinto Artificial, do diretor Alex Garland, também apostou em ótimos efeitos visuais para tentar desvendar a complexa relação entre seres humanos e a inteligência artificial.

Para evitar o uso da famosa tela verde, todas as cenas envolvendo a androide Ava foram gravadas de duas formas diferentes: uma em que Alicia Vikander, a intérprete da robô, utilizou uma espécie de macacão em cena e outra sem a presença da atriz para a captação do cenário.

As partes robóticas da personagem foram adicionadas durante a fase de pós-produção por meio da computação gráfica, que “apagou” o corpo de Vikander e preencheu com as engrenagens, deixando apenas o rosto e as mãos com o aspecto humano.

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Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)

Outro filme que soube muito bem como trabalhar com os efeitos visuais foi Planeta dos Macacos: O Confronto. O longa, que tem direção de Matt Reeves, continua a saga de César e dos demais macacos que conquistaram a liberdade, iniciando uma luta contra a espécie humana.

Utilizando técnicas de captura de movimento impressionantes, a equipe técnica criou os macacos por meio de imagens geradas por computador. O César, por exemplo, ganhou vida através da performance do ator Andy Serkis com o auxílio da captura de movimentos, que conseguiu transmitir para a tela uma complexidade de emoções do personagem de maneira realista.

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Gravidade (2013)

Sempre lembrado como uma das principais ficções científicas do século XXI, Gravidade também impressionou o público pela alta qualidade de seus efeitos visuais. Com Sandra Bullock e George Clooney no elenco, o filme de Alfonso Cuarón acompanha a jornada de uma cientista que, após um acidente, fica à deriva no espaço.

A parte técnica é extremamente importante em produções que trazem odisseias espaciais, e Gravidade levou isso bastante a sério. O desenvolvimento da produção contou com pesquisas extensas para trazer mais realismo ao enredo e o apoio de dispositivos tecnológicos para a criação da ambientação do filme.

Grande parte do que assistimos aconteceu graças aos efeitos visuais, até mesmo os capacetes e trajes dos astronautas (os rostos dos atores foram adicionados posteriormente). Claro que isso contou com a ajuda de dispositivos, como uma espécie de caixa de luz, que foi utilizada para as performances giratórias, e câmeras apoiadas em braços robóticos controlados por um computador.

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O Curioso Caso de Benjamin Button (2008)

O Curioso Caso de Benjamin Button é outro filme que também merece destaque pelo uso dos efeitos visuais. A trama acompanha um homem que nasceu idoso e, conforme o tempo passa, vai rejuvenescendo. E, para conseguir criar esse universo, o diretor David Fincher tinha algumas cartas na manga.

A produção utilizou uma técnica de captura emocional (feita especialmente para o longa) para fazer com que a transformação de Brad Pitt se tornasse mais realista aos olhos do público. Durante o processo, as expressões de Pitt eram sobrepostas a de outros atores, do pescoço para cima, com o auxílio de computação gráfica.