Os 10 melhores efeitos visuais do cinema das últimas décadas

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Os 10 melhores efeitos visuais do cinema das últimas décadas

Por Jaqueline Sousa

Os efeitos visuais são elementos fundamentais para a construção da famosa magia do cinema. Com imagens geradas por computadores e técnicas inovadoras, a indústria cinematográfica segue ultrapassando os limites da imaginação humana para criar universos incríveis e até revolucionários. Tudo isso com a ajuda dos tais efeitos visuais.

Hoje em dia, a tecnologia já evoluiu muito, principalmente com a chegada do século XXI, o que também auxiliou no aprimoramento de tais técnicas em Hollywood. Pensando nisso, por que não ver isso na prática? Reunimos nesta lista os 10 melhores efeitos visuais do cinema das últimas décadas!

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Avatar (2009)

Quando o assunto é qualidade técnica, Avatar sempre é lembrado como uma das grandes produções dos últimos tempos. Dirigido por James Cameron, o filme ainda é considerado revolucionário pela maneira como utilizou técnicas inovadoras para a formação de seus efeitos visuais.

Mas toda a grandiosidade do longa não nasceu da noite para o dia: Avatar demorou anos para finalmente ficar pronto. Cameron fez questão de esperar o avanço tecnológico seguir seu curso para, só então, colocar sua visão em prática. Ao longo da produção, foram utilizadas técnicas de captura de movimento e inovações de computação gráfica para a criação do universo de Pandora.

Foi graças a isso que a equipe conseguiu proporcionar uma experiência completamente imersiva, algo que mistura o digital com o live-action, com um cuidado extremo no design dos personagens e de toda a ambientação do filme. Só para se ter uma noção de todo o trabalho envolvido em Avatar: os cenários foram pintados a mão para garantir uma melhor qualidade no 3D. Bom, não é à toa que, até hoje, é o filme com a maior bilheteria já arrecadada na história do cinema.

Onde assistir: Disney+.

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Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)

Outro filme que soube muito bem como trabalhar com os efeitos visuais foi Planeta dos Macacos: O Confronto. O longa, que tem direção de Matt Reeves, continua a saga de César e dos demais macacos que conquistaram a liberdade, iniciando uma luta contra a espécie humana.

Utilizando técnicas de captura de movimento impressionantes, a equipe técnica criou os macacos por meio de imagens geradas por computador. O César, por exemplo, ganhou vida através da performance do ator Andy Serkis e com o auxílio da captura de movimentos, que conseguiu transmitir para a tela uma complexidade de emoções do personagem de maneira realista.

Onde assistir: Star+.

O vídeo não está mais disponível.

Gravidade (2013)

Sempre lembrado como uma das principais ficções científicas do século XXI, Gravidade também impressionou o público pela alta qualidade de seus efeitos visuais. Com Sandra Bullock e George Clooney no elenco, o filme de Alfonso Cuarón acompanha a jornada de uma cientista que, após um acidente, fica à deriva no espaço.

A parte técnica é extremamente importante em produções que trazem odisseias espaciais, e Gravidade levou isso bastante a sério. O desenvolvimento da produção contou com pesquisas extensas para trazer mais realismo à trama e o apoio de dispositivos tecnológicos para a criação da ambientação do filme.

Grande parte do que assistimos aconteceu graças aos efeitos visuais, até mesmo os capacetes e trajes dos astronautas (os rostos dos atores foram adicionados posteriormente). Claro que isso contou com a ajuda de dispositivos, como uma espécie de caixa de luz, que foi utilizada para as performances giratórias, e câmeras apoiadas em braços robóticos controlados por um computador.

Onde assistir: HBO Max, Amazon Prime Video, Youtube, Google Play e Apple TV.

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Ex_Machina: Instinto Artificial (2014)

Já que o assunto é ficção científica, Ex_Machina: Instinto Artificial, do diretor Alex Garland, também apostou em ótimos efeitos visuais para tentar desvendar a complexa relação entre seres humanos e a inteligência artificial.

Para evitar o uso da famosa tela verde, todas as cenas envolvendo a androide Ava foram gravadas de duas formas diferentes: uma em que Alicia Vikander, a intérprete da robô, utilizou uma espécie de macacão em cena e outra sem a presença da atriz para a captação do cenário.

As partes robóticas da personagem foram adicionadas durante a fase de pós-produção por meio da computação gráfica, que “apagou” o corpo de Vikander e preencheu com as engrenagens, deixando apenas o rosto e as mãos com o aspecto humano.

Onde assistir: Amazon Prime Video, Google Play, Youtube e Apple TV.

Blade Runner 2049 (2017)

Blade Runner 2049, a continuação do clássico dos anos 1980, não poderia ficar de fora desta lista. Dirigido por Denis Villeneuve, o longa ganhou um Oscar de Melhores Efeitos Visuais, o que já explica o porquê ele merece ser destacado por sua qualidade técnica.

O destaque vai para a forma como o filme trouxe a personagem Rachael, interpretada pela atriz Sean Young no original, para essa sequência: a figura foi criada digitalmente utilizando uma modelo de corpo como base. A estrutura corporal de Young foi escaneada e mesclada com cenas do Blade Runner de 1982, garantindo o processo de rejuvenescimento de Rachael.

Apesar da técnica não ser uma grande novidade na atualidade, ainda assim Blade Runner 2049 conseguiu elevar a forma como tais efeitos visuais são construídos, garantindo uma apresentação impressionante.

Onde assistir: Netflix, Apple TV, Youtube, Google Play e Amazon Prime Video.

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A Origem (2010)

Grande obra do cineasta Christopher Nolan, o filme A Origem é um dos blockbusters mais conceituados da última década. A jornada onírica misturou realismo com animações digitais para criar ambientações surrealistas que, provavelmente, só estariam dentro de nossos sonhos mais profundos.

O responsável pelos efeitos visuais de A Origem foi Paul Franklin, um especialista no assunto que já colaborou com Nolan em outros trabalhos, como Interestelar. Para o filme de 2010, Franklin combinou técnicas de miniaturas com o digital, proporcionando um maior realismo ao universo do filme.

Onde assistir: HBO Max, Amazon Prime Video, Google Play, Apple TV e Youtube.

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A trilogia O Senhor dos Anéis (2001-2003)

Claro que, falando de efeitos visuais, não poderíamos deixar de citar a trilogia de O Senhor dos Anéis. Basta olhar para todas as criaturas, as ambientações e os elementos presentes na jornada de Frodo Bolseiro para entender o porquê a saga é uma das mais relevantes da cultura pop e também do cinema até os dias de hoje.

Dirigida por Peter Jackson, a trilogia contou com um design de personagens, especialmente as criaturas como Gollum, impressionante. Os movimentos, as emoções e as texturas foram muito bem trabalhadas para garantir uma maior veracidade ao universo de Tolkien, sempre com a ajuda da captura de movimentos e imagens geradas por computador.

Outro aspecto criado com a ajuda de efeitos visuais foi a construção de determinados cenários, feitos a partir de maquetes bastante detalhadas e aprimorados posteriormente na pós-produção. Já O Retorno do Rei, por exemplo, contou com a ajuda da computação gráfica para dar vida às gigantescas batalhas do filme.

Onde assistir: HBO Max.

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O Curioso Caso de Benjamin Button (2008)

O Curioso Caso de Benjamin Button é outro filme que também merece destaque pelo uso dos efeitos visuais. A trama acompanha um homem que nasceu idoso e, conforme o tempo passa, vai rejuvenescendo. E, para conseguir criar esse universo, o diretor David Fincher tinha algumas cartas na manga.

A produção utilizou uma técnica de captura emocional (feita especialmente para o longa) para fazer com que a transformação de Brad Pitt se tornasse mais realista aos olhos do público. Durante o processo, as expressões de Pitt eram sobrepostas a de outros atores, do pescoço para cima, com o auxílio de computação gráfica.

Onde assistir: HBO Max, Amazon Prime Video, Apple TV, Google Play e Youtube.

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As Aventuras de Pi (2012)

As Aventuras de Pi, além de emocionar o público, também causou impacto devido ao uso de efeitos visuais. O diretor Ang Lee fez questão de trabalhar milimetricamente toda a computação gráfica dos animais, especialmente a do tigre, para que ela chegasse ao mais próximo da realidade possível.

Com este animal em específico, por exemplo, a equipe contou com a ajuda de um tigre de verdade para entender seu comportamento e, assim, conseguir recriá-lo digitalmente. O processo levou meses, mas garantiu um maior realismo à figura, como os movimentos e as reações. É tudo tão impressionante que o filme conquistou um Oscar de Melhores Efeitos Visuais, em 2013.

Onde assistir: O filme não está disponível em streamings brasileiros.

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Mogli: O Menino Lobo (2016)

A adaptação em live-action de Mogli: O Menino Lobo, dirigida por Jon Favreau, teve o grande desafio de colocar o ator Neel Sethi em um ambiente selvagem e inteiramente digital. A partir de técnicas utilizadas em filmes como Avatar, o longa contou com um intenso trabalho técnico para aprimorar o design dos animais (criados por computação gráfica) que interagem com o garoto ao longo da trama.

Toda a ambientação e atmosfera de Mogli: O Menino Lobo contou com o auxílio da mágica dos efeitos visuais para ganhar vida, apresentando ao público um cenário impressionante e extremamente verossímil.

Onde assistir: Disney+.