Historicamente, em 47 a.C. a Cleópatra VII teria dado a luz a seu filho chamado Cesário, o qual ela afirmava que era filho seu com o Imperador Júlio César. Cesário logo recebeu títulos importantes e foi nomeado por sua mãe como co-governante do Egito em 44 a.C.

Porém, não há confirmação de que a criança realmente era um filho legítimo de César, já que ele nunca o reconheceu como seu filho. Gaius Oppius, um amigo de César, escreveu até mesmo um panfleto em que negava a paternidade de César em relação a Cesário. Mas, sem os restos mortais de Júlio César ou de Cesário, é quase certo que os estudiosos não consigam determinar com certeza se eram pai e filho biológicos.

Tesouros perdidos sempre chamam a atenção e despertam a curiosidade e outro conto que envolve um grande tesouro, mas que provavelmente continuará sem solução é o do pergaminho de cobre. Em 1952 esse pergaminho foi encontrado por arqueólogos em uma caverna do Mar Morto, em Qumran.

O pergaminho faz o registro de uma grande quantidade de ouro e prata escondidos, mas alguns estudiosos duvidam de sua existência. O pergaminho aparenta ser de mais de 1.900 anos, época em que o Império Romano controlava Qumran. Na época em que o pergaminho foi escrito, inúmeras revoltas estavam acontecendo e a hipótese mais aceita é que o tesouro tenha sido escondido para que não caísse nas mãos romanas.

Mas se o tesouro é real, se já foi encontrado, onde pode estar escondido e se realmente existiu, é um mistério até agora sem explicação.

Caso você não saiba, o Santo Graal é a taça em que Jesus bebeu o vinho em sua última ceia ao lado de seus 12 apóstolos antes da crucificação. Esse artefato muito famoso e cobiçado nunca foi encontrado e pode ser que nunca seja.

Durante a Idade Média a taça foi de muito interesse, pois foi escrito que o próprio Rei Arthur buscava pelo Santo Graal como uma missão assumida por ele e seus cavaleiros. Academicamente falando, não houveram expedições sérias com o objetivo de encontrá-lo, mas ainda é um objeto muito popular nas obras de ficção da cultura pop.

Alguns escritores antigos descreveram lindos jardins construídos na antiga cidade da Babilônia, onde atualmente está o Iraque. Nunca foi deixado claro quando esses jardins haviam sido construídos, mas os relatos eram de que deixavam as pessoas tão impressionadas que os chamavam de “maravilha do mundo”.

Cerca de 250 aC, Philo de Bizâncio descreveu os Jardins Suspensos como tendo "plantas cultivadas a uma altura acima do nível do solo, e as raízes das árvores estão embutidas em um terraço superior e não na terra". Até agora, os arqueólogos que escavaram a Babilônia ainda não conseguiram encontrar os restos de um jardim que seja similar ao das descrições. Então a pergunta permanece: os Jardins Suspensos realmente existiram?

A Arca da Aliança é reconhecida por carregar as tábuas que registravam os 10 Mandamentos passados diretamente por Deus à Moisés. Em 587 a.C. um exército da Babilônia comandado pelo Rei Nabucodonosor II conquistou Jerusalém e saqueou a cidade, destruindo templos e edifícios do povo judeu que eram usados para a adoração de seu Deus.

Após isso o destino da arca não é claro. Algumas fontes indicam que ela foi levada de volta para a Babilônia, outras que ela foi escondida antes que a cidade fosse atacada, mas também há a possibilidade de que ela tenha sido destruída durante tal ataque. De todo modo, seu paradeiro ainda é um mistério.

Um dos maiores mistérios da história dos Estados Unidos e que dificilmente será resolvido de forma que todos fiquem satisfeitos. No dia 22 de novembro de 1963, o então presidente dos EUA, John F. Kennedy, foi baleado em Dallas por um homem chamado Lee Harvey Oswald, mas há especulações de que houvessem mais atiradores.

Já em 24 de novembro de 1963, dois dias depois do assassinato, Oswald foi morto a tiros antes mesmo de poder ser julgado e o responsável por sua morte foi o dono da boate Jack Ruby. A explicação mais aceita é que Oswald matou JFK por conta própria e que Ruby o matou também por vontade própria. Porém, ainda há historiadores que não concordam com essa explicação, mas é improvável que novas evidências apareçam e esclareçam o caso.

O Rei Arthur da vida real, sem o lúdico da magia, tem os primeiros relatos datados do século IX, sendo retratado como um líder (possivelmente nem mesmo um Rei) que estava nos campos de batalha contra os saxões, mas até mesmo a precisão das datas não é algo exato.

Já na Grã-Bretanha, existem vários locais em que as lendas ligam o Rei Arthur como ao Tintagel (um local costeiro que teria sido a sua casa). Mas as escavações não confirmaram nada sobre se ele realmente viveu na região ou sequer existiu. Em outras palavras: não sabemos se o Rei Arthur é um homem fictício ou se realmente existiu.

Um dos assassinos em série mais famosos da história e que, até os dias de hoje, não teve sua identidade descoberta. Em 1888, Jack, o Estripador matou cerca de 5 mulheres em Londres em crimes bárbaros nos quais mutilou seus corpos. Diversas cartas foram enviadas à polícia, insultando a investigação e os oficiais e teriam sido escritas, supostamente, pelo próprio assassino.

Ele nunca foi encontrado e, ao longo dos anos, diversas pessoas foram apontadas como possíveis candidatos ao posto de Estripador, inclusive uma mulher chamada Lizzie Williams. Mas a verdade é que sua identidade dificilmente será descoberta depois de tantos anos.

Alguns escritores antigos acreditavam que Cleópatra VII e Marco Antônio, seu amante, foram enterrados juntos em uma tumba por volta de 30 a.C.

Plutarco, um escritor, afirmou que a tumba estava perto do templo da deusa egípcia Ísis e era um “monumento elevado e belo, contendo tesouros feitos de ouro, prata, esmeraldas, pérolas, ébano e marfim”. Porém, a localização da tumba ainda é um mistério.

Em 2010, Zahi Hawass, ex-ministro de antiguidades do Egito, supervisionou escavações próximas a Alexandria, onde existem várias tumbas que são datadas da época em que Cleópatra governou o Egito, o que rendeu inúmeras descobertas arqueológicas incríveis, mas a tumba em si de Cleópatra VII não foi uma delas e nem se sabe se ela sobrevive até os dias de hoje, levando em conta que pode ter sido saqueada e ter ficado irreconhecível.

O filósofo Platão contou, no século IV a.C., a história de uma terra chamada Atlântida, que supostamente havia conquistado parte da Europa e África em tempos pré-históricos e se localizava no Oceano Atlântico. Nessa história, o povo de Atenas (pré-históricos) contra-atacaram Atlântida em um conflito arrebatador que resultou no desaparecimento da cidade em meio às ondas do oceano.

Nenhum estudioso gabaritado acredita que essa seja uma história verdadeira, mas há especulações de que essa história pode ter sido inspirada - em partes - em eventos reais que aconteceram no passado grego, como por exemplo a civilização Minóica, que cresceu na Ilha de Creta até 1400 a.C e teria sido uma fonte de inspiração para o conto de Atlântida.