Os 10 maiores diretores de ficção científica de todos os tempos

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Os 10 maiores diretores de ficção científica de todos os tempos

Por Equipe Legião dos Heróis

Um dos gêneros mais imaginativos do cinema, a ficção científica conseguiu uma posição de destaque graças a cineastas como Fritz Lang e Stanley Kubrick, apenas dois nomes entre um mar de profissionais da indústria que apresentaram ao mundo verdadeiros clássicos do formato.

Pensando nisso, selecionamos nesta lista os 10 maiores diretores de ficção científica de todos os tempos! Você tem um favorito? Não esqueça de comentar!

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Stanley Kubrick

Já que citamos Stanley Kubrick acima, nada mais justo do que falar de um dos diretores mais influentes da história do cinema. Com filmes como O Iluminado (1980) e De Olhos Bem Fechados (1999) no currículo, Kubrick se tornou um dos nomes mais prestigiados da ficção científica após o lançamento do clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968), longa assinado pelo diretor em conjunto com Arthur C. Clarke, escritor do conto que inspirou a produção.

Não é exagero dizer que 2001: Uma Odisseia no Espaço foi um marco da sétima arte. O filme segue impressionando o público até os dias de hoje, além de continuar sendo referenciado inúmeras vezes por aí. O clássico ainda fez com que Kubrick se transformasse em um dos nomes mais renomados da ficção científica.

Mas não foi só com 2001 que Kubrick deixou seu nome marcado no cinema. Além de vários longas de sucesso, outra ficção científica ajudou a estabelecer o prestígio do cineasta no gênero: Laranja Mecânica (1971), filme inspirado no livro homônimo de Anthony Burgess.

Bastante controverso na época em que chegou aos cinemas, Laranja Mecânica chocou o público com uma distopia recheada de sequências violentas e perturbadoras para explorar um universo futurístico. O longa é um dos mais respeitados e elogiados pela crítica especializada da carreira de Kubrick.

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Ridley Scott

É claro que o nome por trás de Blade Runner: O Caçador de Androides (1982) e Alien, o Oitavo Passageiro (1979) não poderia ficar de fora desta lista. Ridley Scott tem inúmeros sucessos em sua carreira, como Thelma & Louise (1991) e Gladiador (2000), mas foi na ficção científica que o cineasta fez seu nome.

Estrelado por Harrison Ford, o primeiro Blade Runner dispensa muitas apresentações. Inspirado no livro clássico de Philip K. Dick, o longa dirigido por Scott serviu como influência para inúmeras produções do gênero, sendo reconhecida até os dias de hoje como um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos.

Alien, o Oitavo Passageiro, longa estrelado por Sigourney Weaver, também foi um marco para o gênero. Além de dar início a uma das franquias mais duradouras de Hollywood, a produção ainda impressiona o público atualmente ao equilibrar terror com ficção científica.

Scott também comandou outros filmes do gênero, como Perdido em Marte (2015), Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017).

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Irmãs Wachowski

Falar em ficção científica sem falar nas Irmãs Wachowski é impossível. Criadoras de Matrix, uma das franquias mais revolucionárias e influentes da história do cinema, as cineastas marcaram seus nomes na história do cinema com a jornada de Neo (Keanu Reeves), explorando visuais cyberpunks e referências filosóficas na narrativa.

Lançado em 1999, o primeiro Matrix deu o ponto de partida em uma saga única que até hoje segue sendo referenciada por todos os cantos da cultura pop. E muito mais do que apenas criar um universo complexo, as Wachowskis ainda foram as mentes responsáveis por popularizar inovações tecnológicas, como a técnica bullet time, um efeito especial de câmera lenta que, em um período curto de tempo, mostra movimentos de uma sequência de maneira detalhada.

O sucesso de Matrix foi tanto que mais três filmes da franquia foram desenvolvidos – Reloaded (2003), Revolutions (2003) e Resurrections (2021) – todos assinados pelas Wachowskis. Mas a dupla não manteve sua expertise para a ficção científica apenas em Matrix, já que filmes como O Destino de Júpiter (2015) e A Viagem (2012), e a série Sense8 também constam no currículo de ambas.

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Steven Spielberg

Outro nome importante para a ficção científica (e para o cinema no geral) é o de Steven Spielberg. O cineasta responsável por mudar as regras dos blockbusters desenvolvendo filmes como os de Indiana Jones e Tubarão (1975), apenas para citar alguns, tornou-se um dos profissionais mais respeitados e queridos da sétima arte graças ao seu talento para popularizar grandes histórias cinematográficas.

Muitas delas se inserem justamente no gênero da ficção científica, como o icônico E.T.: O Extraterrestre (1982), um dos filmes mais bem-sucedidos da década de 1980 que encantou o público com a história da amizade entre um garoto e um alienígena.

Outro destaque da carreira de Spielberg no gênero é Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993), que apresentou ao público um parque de diversões cujas atrações nada mais eram do que dinossauros dos mais variados tipos. O sucesso do primeiro filme foi tanto que ele acabou criando uma das franquias mais queridas da cultura pop até os dias de hoje.

Spielberg também é o nome por trás de filmes como Guerra dos Mundos (2005), Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), A.I.: Inteligência Artificial (2001) e Minority Report: A Nova Lei (2002), todos grandes representantes da ficção científica no cinema.

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Fritz Lang

É claro que o diretor por trás da adaptação de Metrópolis (1927) não poderia ficar de fora desta lista. Fritz Lang é um dos cineastas mais renomados da história do cinema, e foi na ficção científica e nos thrillers que ele conquistou uma posição de destaque na sétima arte.

Grande nome do expressionismo alemão, Lang superou expectativas ao transportar para as telonas Metrópolis, ficção científica escrita por Thea von Harbou que explora um mundo futurista ambientado no ano de 2026. O filme foi a produção mais cara feita na Europa daquela época, sendo considerado um dos primeiros representantes do gênero na história do cinema.

Embora também seja conhecido por seus thrillers, como M, O Vampiro de Dusseldorf (1931) e Dr. Mabuse (1922), Fritz Lang é mais lembrado por aquilo que conquistou com Metrópolis. Mas essa não foi a única vez que o diretor se aventurou por universos futuristas: o filme A Mulher na Lua (1929), longa de ficção científica que conta a história de um homem e uma mulher que precisam recomeçar a vida na Lua, também é uma produção sua.

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James Cameron

James Cameron é conhecido em Hollywood por tentar alcançar seus altos níveis de perfeccionismo, que geralmente acabam resultando em obras cinematográficas tão impressionantes que até parecem inacreditáveis. E o gênero da ficção científica também foi um campo bastante prolífico para o cineasta que emocionou todo mundo com a história de amor entre Rose e Jack em Titanic (1997).

Começando pela franquia Avatar, Cameron causou uma comoção grandiosa no cinema quando o filme de 2009 chegou aos cinemas. Com tecnologias criadas exclusivamente para sua produção, o longa apresentou ao público o idílico mundo de Pandora, um planeta alienígena que é ameaçado pela exploração dos seres humanos, e deu início a mais uma franquia do gênero.

Além disso, Cameron ajudou a estabelecer a saga de O Exterminador do Futuro com a direção dos dois primeiros filmes da franquia futurista estrelada por Arnold Schwarzenegger, e também foi o responsável pelo elogiado Aliens, O Resgate (1986), a continuação do clássico de Ridley Scott.

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John Carpenter

Você até pode pensar na franquia Halloween quando escuta o nome de John Carpenter, mas não foi somente no terror que o diretor conquistou grande prestígio no cinema. Diversas produções do cineasta também ajudaram a incrementar o gênero de ficção científica na sétima arte – muitas vezes, elas até caminham de mãos dadas com o horror.

Filmes como O Enigma de Outro Mundo (1982), Fuga de Nova York (1981) e Eles Vivem (1988) são ótimos exemplos de como Carpenter consegue transitar com maestria entre o terror e a ficção científica, estabelecendo padrões de excelência para ambos os gêneros, que são complementares no cinema do diretor.

O Enigma de Outro Mundo é provavelmente aquele que mais consegue unir o melhor dos dois mundos ao explorar a dinâmica de um grupo de cientistas que enfrenta uma ameaça quase invisível em uma base remota da Antártida.

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George Lucas

Também não dá para falar de ficção científica sem citar George Lucas, o cineasta que apresentou ao mundo a história de Luke Skywalker. Star Wars veio ao mundo no final da década de 1970 em meio a incertezas da equipe envolvida, mas nem mesmo a esperança de Lucas para que seu ambicioso projeto de ficção científica, com seus efeitos visuais impressionantes para a época e sua construção de sets gigantescos, vingasse poderia imaginar que a franquia se tornaria uma das mais bem-sucedidas da história de cinema.

Se Star Wars mantém uma posição de prestígio na cultura pop até os dias de hoje, é graças ao que Lucas fez em 1977 com Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança. O filme influenciou gerações com personagens icônicos, como a Princesa Leia, Han Solo, o vilão Darth Vader e muito mais, fazendo com que as sagas espaciais nunca mais fossem as mesmas.

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George Méliès

George Méliès não é somente um nome influente para o estabelecimento da ficção científica no cinema, mas também é um dos nomes mais importantes da história da sétima arte em si. Com seus efeitos especiais e toda a expertise que adquiriu sendo um ilusionista, Méliès revolucionou a arte cinematográfica quando ela ainda dava seus primeiros passos, e ele fez isso com filmes futuristas e surrealistas.

O mais popular é o icônico Viagem à Lua (1902), uma produção inspirada em obras do escritor Jules Verne. Considerado por estudiosos o primeiro filme de ficção científica, a produção fez um baita sucesso no início do século XX com animações e efeitos visuais impressionantes para a época, que resultaram em uma das cenas mais famosas da história do cinema: aquela do pouso de uma nave no olho da Lua.

Mas Viagem à Lua não foi o único filme de Méliès na ficção científica: The Astronomer's Dream (1898), The Infernal Cauldron (1903) e The Impossible Voyage (1904) são outros exemplos de produções do gênero assinadas pelo diretor.

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Robert Wise

O nome por trás do primeiro longa-metragem da franquia Star Trek também merece uma menção nesta lista. Embora seja mais conhecido por clássicos do cinema como Amor, Sublime Amor (1961) e A Noviça Rebelde (1965), Wise também foi o responsável por comandar longas de ficção científica importantes para o gênero no audiovisual, como O Dia em que a Terra Parou (1951), considerado até os dias de hoje um grande expoente do formato.

Wise também deixou sua marca no gênero com filmes como O Enigma de Andrômeda (1971) e o já citado primeiro filme da saga de Spock, o Jornada nas Estrelas: O Filme (1979). Embora não tenha feito muito sucesso na época de seu lançamento, o primeiro filme de Star Trek acabou sendo inocentado pelo tempo, conquistando o carinho dos fãs e dos críticos com todo o carisma do elenco original da série de TV.