King Kong: Os filmes essenciais do gorilão

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King Kong: Os filmes essenciais do gorilão

Por Melissa de Viveiros

Desde sua estreia em 1933, King Kong protagonizou algumas produções nos cinemas ao longo dos anos. O gigantesco gorila é um dos monstros mais famosos de todos os tempos, e embora tenha passado por diversas outras mídias, da TV aos videogames, é nos cinemas que ele realmente brilha.

Ao todo, o gorilão já participou de oito filmes muito diversos, seja em tom ou em qualidade. Nesta lista, nós apresentaremos os filmes mais importantes do monstro, para que você que é Team Kong possa conhecer melhor a trajetória do personagem nos cinemas!

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King Kong (1933)

A estreia de King Kong foi feita na produção de 1933 que leva seu nome, e que é considerado por muitos como o melhor filme do gorila até hoje.

Na trama, muitos dos elementos encontrados em versões posteriores já podem ser vistos: a história gira em torno da equipe de um filme que vai até a Ilha da Caveira, onde descobrem King Kong entre outros grandes monstros e dinossauros.

Os habitantes da ilha reverenciam o gorila como um deus, e tentam raptar Ann Darrow (Fay Wray), uma atriz, para oferecê-la como sacrifício a ele. Ao tentar resgatá-la, a equipe captura Kong, o levando de volta para Nova York. Lá, ele escapa de seus captores e pega Ann novamente, escalando o Empire State na icônica cena em que batalha contra inúmeros aviões.

Embora as versões posteriores tenham efeitos visuais melhores, o original ainda brilha por sua qualidade e criatividade, além de ser essencial por ter originado um personagem tão relevante quanto King Kong.

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King Kong vs Godzilla (1962)

Godzilla vs Kong será lançado em março deste ano, mas não será o primeiro filme em que os dois titãs se enfrentam. Em 1962, King Kong vs Godzilla trouxe o embate entre os monstros em mais uma produção que quem é Team Kong não pode perder.

O filme foi um dos primeiros crossovers cinematográficos a serem feitos, unindo a criatura do cinema americano à do cinema japonês. Na trama, uma emissora de TV captura Kong em uma ilha remota e o leva ao Japão, visando aumentar sua audiência. Enquanto isso acontece, um submarino acidentalmente se choca contra um iceberg, libertando Godzilla, que estava congelado.

O lagarto pré-histórico parte em direção ao Japão, deixando um rastro de destruição pela capital do país. Após os humanos tentarem pará-lo de diversas maneiras sem sucesso, eles têm a ideia de colocar Kong no caminho de Godzilla, para que eles se enfrentem.

A batalha dos dois tem uma cena icônica no Monte Fuji, e é certamente a parte mais empolgante do filme. Para você que tem interesse em ver uma abordagem diferente do gorilão, ou descobrir quem venceu o combate em sua primeira versão, King Kong vs Godzilla é um filme que você não pode deixar passar.

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King Kong (1976)

Primeiro remake já feito do original de 1933, a versão de 1976 não se desvia muito em termos de história, apenas recriando o anterior com efeitos e visuais mais modernos.

O que muda aqui é que a expedição à ilha remota não é feita pela equipe de um filme, e sim por um grupo em busca de petróleo. A história prossegue basicamente da mesma forma a partir daí, com os nativos da ilha capturando uma mulher para oferecer a Kong, e a tentativa de resgate dela resultando na equipe de exploradores capturando o gigantesco gorila.

Nessa versão, a equipe decide levar Kong de volta a Nova York na expectativa de que a publicidade compense financeiramente por não terem encontrado petróleo. A famosa cena do gorila escalando o prédio e lutando contra aviões em uma grandiosa batalha final também permanece igual.

O filme tem um tom mais bem-humorado que o original, e utilizou os recursos mais avançados disponíveis na época no departamento de maquiagem e figurinos. Embora tenha sido muito criticado quando foi lançado, o King Kong de 1976 foi se tornando mais popular com o passar dos anos, e é considerado um dos melhores filmes com o gorilão.

Para aqueles interessados em celebridades, a atriz Jessica Lange, que interpreta a mocinha Dwan, fez sua estreia nas telonas neste filme.

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King Kong (2005)

O remake mais ambicioso do King Kong original talvez seja também o mais conhecido, e é considerado o melhor por muitos.

A trama é bem próxima da versão original: a equipe de um filme vai à Ilha da Caveira para uma gravação, e lá descobrem Kong e os nativos que o reverenciam como um deus. Os nativos da ilha sequestram Ann Darrow (Naomi Watts), mas o próprio gorila a salva, e os dois estabelecem uma certa amizade. Apesar disso, Kong é capturado e levado para Nova York, e quando ele se liberta, a batalha no Empire State acontece.

Além dos efeitos visuais serem considerados de altíssima qualidade, a versão de 2005 conta com uma das melhores narrativas dos filmes do gorilão, e com atuações muito melhores que as das versões anteriores.

O filme pode ser um pouco cansativo devido à sua longa duração, mas é uma produção que nenhum fã de King Kong pode perder - e que sempre vale a pena revisitar.

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Kong: Ilha da Caveira (2017)

Um reboot que trouxe o personagem para o Monstroverso que ele compartilha com Godzilla desde o filme do lagarto pré-histórico de 2014, Kong: Ilha da Caveira também se utiliza de efeitos visuais de alta qualidade para trazer o gigantesco gorila à vida.

A premissa do filme, tal qual a dos anteriores, gira em torno de uma equipe que explora a misteriosa Ilha da Caveira, onde a existência de Kong é descoberta.

Apesar disso, a história que se segue é consideravelmente diferente: embora sejam inicialmente atacados pelo macaco, a equipe de exploradores entra em contato com os nativos e descobre que eles consideram Kong como um protetor, uma vez que ele os defende das chamadas "Criaturas da Caveira". O grupo precisa então se reunir ao mesmo tempo em que tenta sobreviver ao ambiente hostil da ilha.

O elenco do filme conta com diversos nomes bastante conhecidos, como Tom Hiddleston, Brie Larson, Samuel L. Jackson e John C. Reilly.

Kong não apenas introduz o personagem ao Monstroverso de maneira interessante, como também impressiona com seus visuais e entretém com sua história, ainda que muitos considerem que ele não se equipara ao filme de 1933. Talvez por esse motivo, a trama foi elogiada por não tentar refazer o que já foi bem feito, e sim contar uma história diferente sobre Kong.

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Para quem quer ir mais a fundo...

Caso você queira conhecer toda a trajetória de Kong nos cinemas, existem algumas outras produções do gorila para assistir, embora estas não sejam essenciais. Principalmente por conta da qualidade das produções, você não vai perder muito se deixá-las passar.

A primeira destas produções é O Filho de King Kong, continuação do filme de 1933 lançada no mesmo ano. Como o nome indica, a trama trata não do próprio King Kong e sim de seu filho, quando o responsável por levar o titã à Nova York no primeiro filme foge da cidade para evitar as consequências de sua ideia desastrosa. Assim, ele acaba voltando à Ilha da Caveira, onde conhece o filho do gorilão.

Outro desses filmes é A Fuga de King Kong, de 1967. No filme, o antagonista Dr. Who (que não tem nenhuma relação com o personagem da série de mesmo nome) constrói uma versão robô do gorila, o Mechani-Kong, visando utilizar sua força para escavar minerais preciosos. Mas, quando isso se prova insuficiente, o vilão vai atrás do verdadeiro King Kong para realizar o trabalho.

Existe também King Kong 2, de 1986, considerado um dos piores filmes com o gorilão. Sequência do King Kong de 1976, o filme parte da premissa de que o macaco sobreviveu à batalha no final do filme, embora precise de vários cuidados médicos para ser salvo. Parte do processo envolve uma transfusão de sangue, e a descoberta de uma fêmea da espécie do gorila gigante cujo sangue é utilizado, e a trama envolve até mesmo um romance entre os dois.

Independentemente da qualidade dos filmes de King Kong, sua importância e popularidade são inegáveis. Produções com o enorme gorila têm sido feitas desde a década de 30, e embora o personagem e sua história tenham sofrido algumas repaginadas, é prova de sua grandiosidade que Kong continue conquistando o público através das gerações.