7 jogos ruins que tentaram copiar clássicos, mas falharam miseravelmente

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7 jogos ruins que tentaram copiar clássicos, mas falharam miseravelmente

Por Ygor de Oliveira Ferreira

Existem jogos que marcam toda uma geração, que revolucionaram um gênero ou até mesmo que criaram um novo. Com isso é esperado que vários desenvolvedores se inspirem nesse clássicos para fazerem algo novo ou somente reproduzir o que fez aquela obra ser tão interessante. Mas nem sempre isso é a receita do sucesso.

Nesta lista reunimos 7 jogos ruins que tentaram copiar clássicos, mas falharam!

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Bloodstained: Ritual of the Night

Bloodstained: Ritual of The Night é o melhor jogo desta lista, mas ainda assim é decepcionante. Ele é um Metroidvania feito por Koji Igarashi, responsável por Castlevania Symphony of The Night e outros jogos de sucesso da franquia. Com um nome grande desse na produção, as expectativas para Bloodstained eram gigantescas, mas não foram alcançadas.

O jogo se inspira na época de Castlevania Symphony of the Night ou dos jogos de GameBoy Advanced da franquia, seguindo à risca a ideia desses jogos de um castelo grande e variado, repleto de locais secretos e inimigos desafiadores. Mas o jogo se inspira tanto nesses jogos que sua identidade é perdida, se unindo a um visual extremamente desinteressante e os problemas de performance em seu lançamento, fazem com que ele fique bem longe da qualidade de suas inspirações.

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The Callisto Protocol

The Callisto Protocol foi chamado por muitos de o sucessor espiritual de Dead Space, já que oferecia uma história de terror Sci-fi, criaturas grotescas, muita violência e o projeto era encabeçado por Glen Schofield, que foi um dos criadores da franquia Dead Space. Com todos esses fatores o jogo parecia muito promissor, mas não foi bem o que aconteceu.

Enquanto em um primeiro momento Callisto Protocol parece perfeitamente inspirado em Dead Space, algumas horas dentro do jogo, mostra que o jogo não consegue entender o que fez a jornada de Isaac Clark ser tão interessante. Claro que aqui, é mantido muito do que tornou Dead Space reconhecido, principalmente a violência, mas além disso ele trazia uma variedade de inimigos, cenários interessantes e além de tudo que são interessantes de explorar, deixando o jogador constantemente tenso, algo que Callisto Protocol não consegue fazer.

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Donkey Kong 64

A trilogia de Donkey Kong Country no Super Nintendo é quase perfeita, com jogos divertidos, bonitos e com uma trilha sonora impecável. Mas no próximo console da Nintendo a franquia sumiu por um tempo, já que a desenvolvedora, Rare estava trabalhando em Banjo Kazooie, um dos melhores jogos do Nintendo 64.

O console tinha alguns jogos de plataformas incríveis como Super Mario 64 e o próprio Banjo Kazooie, mas era hora de Donkey Kong retornar. Inspirado nos grandes sucessos do console Donkey Kong 64 trazia uma estrutura bem parecida, onde o jogador precisava coletar diversos itens para liberar novas fases, até alcançar a última.

O problema é que enquanto a variedade de Mario e Banjo Kazooie são grandes, mas não o bastante para deixar o jogador intimidado, em Donkey Kong se torna cansativo. Ao todo o jogador tem 6 personagens para controlar e cada um desses tem seus próprios coletáveis, então é preciso passar pelo mesmo local no mínimo 6 vezes para conseguir todos os tesouros, tornando facilmente a jornada em algo frustrante.

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Lords of The Fallen

Dark Souls rapidamente se tornou uma grande influência na indústria dos jogos, seja na construção de seu mundo, ou nas mecânicas de combate. Próximo do lançamento de Dark Souls 2, em 2014 foi lançado Lords of The Fallen, um jogo que se inspirava diretamente nas produções da From Software e talvez seja um dos piores exemplos de um Souls like.

Lords of the Fallen tem tudo que um Dark Souls teria, grandes chefes, um mundo misterioso cheio de segredos e um combate lento e metódico, mas nada disso funciona direito. O combate não tem o cuidado que os jogos da From Software então é fácil o jogador ser acertado por um ataque sem entender como isso aconteceu, mesmo que ele tenha desviado. Os chefes são visualmente genéricos e mesmo alguns sendo desafiadores, são feitos de uma forma que só parecem injustos e derrotá-los não é nem um pouco satisfatório.

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Neverdead

Neverdead tenta seguir os ensinamentos de Devil May Cry e outros Hack n’ Slash diferentes. Entre o que o jogo tenta fazer está um combate interessante que mantenha o jogador avançando e principalmente um protagonista carismático que marca os jogadores com suas piadas bem colocadas. Neverdead não tem nada disso.

No jogo você está no controle de Bruce que foi amaldiçoado com a imortalidade por mais de 500 anos pelo rei demônio Astaroth e agora ele caça demônios por dinheiro. O protagonista tenta ser algo engraçado e despretensioso como Dante, mas é incapaz de ter uma piada engraçada, seja pelo texto péssimo ou então pelo trabalho de dublagem ruim.

Mas o que torna esse jogo tão ruim é seu combate. Em jogos desse gênero como Bayonetta, a ação é o principal pilar e muito dele é construído para fazer com que o jogador se sinta poderoso enquanto está derrotando os inimigos, não é o caso em Neverdead. Aqui você combina botões de ataque junto de uma direção do analógico para que a espada acerte um ponto específico. Na teoria parece interessante, mas na prática só torna tudo burocrático e tedioso.

Mas além disso, como você está no controle de um personagem imortal, seu diferencial é que Bruce pode perder partes do corpo durante seus confrontos, seja as pernas, braços ou até mesmo a cabeça. Como é muito fácil perder suas partes, a maior parte do tempo no combate você vai estar rolando com sua cabeça tentando recuperar seu corpo na esperança de nenhum inimigo pegar seu personagem, o que daria início a um quick time event, que pode resultar na seu fim.

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Chocobo GP

Existem diversos jogos que foram inspirados em Mario Kart que são tão divertidos quanto, seja Crash Tag Team Racing ou Sonic e Sega All Star Racing Transformed, existe uma grande variedade deles. Chocobo GP prometia ser mais um desses, mas dessa vez personagens icônicos de Final Fantasy. Infelizmente ele é um dos piores que se inspiraram no clássico da Nintendo.

Com uma variedade pequena de corredores e pistas que são visualmente charmosas, mas que não oferecem desafios diferentes, passando a impressão que todas elas foram feitas no mesmo formato, somente alterando os cenários. Por fim, durante as corridas os controles são péssimos e imprecisos, além de parecer que os corredores estão andando lentamente, mas após utilizar um boost de velocidade.

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Mighty Nº9

Mighty Nº9 começou como um projeto de financiamento coletivo, encabeçado por Keiji Inafune, que foi o ilustrador e co-designer de Mega Man. O novo projeto prometia um novo jogo nos moldes do clássico que ele ajudou a criar, o que fez o projeto ser financiado com muita facilidade. Depois de muitos adiamentos o jogo enfim foi lançado em 2016 sendo uma decepção coletiva.

Mighty Nº9 seguia à risca a estrutura de um jogo de Mega Man, você está no controle de um robô azul chamado Beck e precisa derrotar robôs que foram afetados por um vírus do mal. Cada fase apresenta um chefe que ao ser derrotado dá um novo poder para o herói. Esses poderes são fraquezas para outros chefes o que faz o jogador pensar em qual rota ele quer seguir.

Apesar de ter um dos criadores de Mega Man no jogo, ele parece uma cópia barata. As fases são completamente desinteressantes seja graficamente ou em seus desafios. Grande parte das ideias diferentes das fases já foram utilizadas de forma muito melhor na franquia Mega Man. Por fim, nenhum chefe apresenta um desafio interessante, já que eles variam entre combates super fáceis ou então extremamente difíceis a ponto de serem injustos.