Se você aprecia a megalomania da franquia Jogos Mortais, certamente deve se lembrar do esquema complexo do sétimo longa da saga, onde alguns neonazistas são colocados em um galpão e abandonados à própria sorte. No carro, temos o líder da gangue, Evan (vivido por Chester Bennington, o vocalista do Linkin Park).

Para se salvar, Evan precisa descolar sua pele - grudada no assento do carro. Caso ele não faça isso a tempo, o carro ganharia velocidade, esmagando a cabeça de sua namorada Kara, arrancando o queixo e os braços de Dan e atropelando violentamente Jake. É uma morte bem complexa e idiota, mas não estamos reclamando de ver nazistas se ferrando!

A Dra. Lynn Denlon é uma das personagens principais do terceiro capítulo da franquia. Aqui, ela é sequestrada por John Kramer e Amanda Young , e é forçada a fazer cirurgias clandestinas em Kramer para tentar livrá-lo de seu câncer. Se o coração de Kramer parar, um dispositivo acoplado ao torso da mulher disparará uma rajada de balas contra sua cabeça.

O mais brutal sobre a morte de Lynn são as circunstâncias que envolvem esse evento. Na trama, o marido dela precisa passar por uma série de testes para tentar libertá-la, mas quando finalmente chega ao local exato, ele usa uma serra para fatiar o pescoço de Jigsaw - e no processo, acaba explodindo a cabeça de sua esposa.

Nunca duvide do quanto John Kramer e seus discípulos odeiam o sistema de saúde norte-americano e suas infinitas burocracias. O 6º capítulo da série traz, entre outras coisas, um homem passando por uma série de desafios até a morte. No processo, descobrimos que ele é o agente de seguros que negou o serviço a um homem à beira da morte.

No fim, ele é preso por um dispositivo conectado a diversas agulhas que, por sua vez, estão ligadas a um tonel cheio de ácido fluorídrico. Para escapar, ele depende da misericórdia da esposa e do filho do homem que ele se recusou a ajudar, e quando o menino decide vingar a memória de seu pai, William Easton é transformado em uma meleca derretida ao ser injetado com ácido.

Jogos Mortais: Jigsaw saiu em 2017, e veio com a proposta de dar um novo "ponto de partida" para a franquia. Aqui, vemos um grupo de pessoas em um galpão abandonado cheio de armadilhas, enquanto policiais tentam resolver um caso que pode estar associado a um imitador de Jigsaw. No fim, descobrimos que as cenas do galpão se passam no passado.

Não apenas isso, essa teria sido a primeira armadilha construída por John Kramer, aprisionando vizinhos e outras pessoas de seu convívio próximo. Um deles é Mitch, homem que vendeu uma moto danificada ao sobrinho de Kramer, provocando sua morte. Ele é colocado em um cone de serras e, mesmo tentando se libertar, acaba sendo dilacerado pelas lâminas.

A "armadilha principal" de Jogos Mortais: O Final gira em torno de um homem chamado Bobby Dagen, que se tornou um guru de autoajuda ao fabricar uma história de que teria sido preso por uma das armadilhas de John Kramer - mesmo que isso nunca tenha acontecido. Assim, um dos discípulos de Jigsaw prepara um jogo para colocá-lo à prova.

Entre os sequestrados, está Nina - a agente de Bobby, que sabia de todas as mentiras e ainda assim seguiu com a publicação do livro. Ela fica presa em um dispositivo com agulhas prestes a perfurar seu pescoço, e a chave para salvá-la precisa ser "fisgada" de dentro dela. No entanto, se ela gritar, todas as agulhas avançam mais rapidamente - o que cria uma tortura agonizante.

Reverenciado pelos fãs como o melhor capítulo da saga até hoje, o primeiro Jogos Mortais é surpreendentemente contido em suas representações de gore e violência, com a maior parte das mortes sendo apenas sugeridas. No entanto, se há um assassinato brutal no filme, certamente é o de Paul Leahy, uma das primeiras vítimas de John Kramer.

Paul é preso por Jigsaw em um porão, mas fica rodeado de arame laminado por todos os lados e precisa passar pelo labirinto para fugir. Porém, cada vez mais, ele se corta tentando encontrar uma saída, e no fim a perda de sangue é tamanha que ele acaba morrendo sem conseguir escapar. Certamente, uma das armadilhas mais sádicas criadas por Kramer.

O quinto capítulo da franquia está longe de ser um dos melhores, mas ainda assim, temos mortes bem memoráveis aqui. Talvez, a que mais tenha ficado na cabeça dos fãs é justamente o assassinato do Agente Peter Strahm, o detetive que quase consegue revelar a identidade de Mark Hoffman como novo Jigsaw para o mundo.

Ao fim, Peter encurrala Hoffman em uma caixa de vidro, que ele acredita ser uma armadilha criada para testar outras vítimas. Porém, descobrimos que, na verdade, a caixa é um dispositivo de segurança, e Hoffman fica são e salvo no momento em que Strahm é esmagado pelas paredes ao seu redor. Um fim triste para um personagem querido...

Introduzida nos capítulos anteriores da franquia, Jill Tuck era a esposa de John Kramer. Após sua morte, ela entra em uma conspiração com um dos aprendizes de seu marido, o detetive Mark Hoffman. Os dois passam por uma caçada de gato-e-rato, mas Jill parece levar a melhor no sexto capítulo da saga, quando prende Hoffman à armadilha de urso reversa.

Hoffman consegue escapar, mesmo se mutilando no processo. Então, ele vai atrás de Jill, a captura e a prende na armadilha clássica da franquia. Incapaz de se libertar, Jill acaba tendo sua cabeça aberta quando o dispositivo entra em ação - e essa é a primeira vez que vemos o aparelho matar alguém em toda a saga, mesmo tendo aparecido pela primeira vez no filme original.

O terceiro filme da franquia tem algumas das armadilhas mais engenhosas e brutais de Jogos Mortais, e um exemplo claro disso é Timothy Young, o homem sequestrado e aprisionado por John Kramer em um de seus últimos testes. Timothy é colocado em um dispositivo que torce lentamente seus membros e sua cabeça, girando-os em seu próprio eixo.

Para escapar, Young depende da misericórdia de Jeff Denlon, um homem que perdeu seu filho em um acidente de carro - um acidente provocado pelo próprio Timothy, que estava embriagado. Jeff até tenta salvá-lo da armadilha, mas falha em sua prova, e Timothy é completamente retorcido - o que só fica pior acompanhado do design sonoro dos ossos e da carne sendo revirados.

Em primeiríssimo lugar, está a morte mais brutal da franquia, que aconteceu no terceiro filme, com a detetive Allison Kerry, que quase consegue achar as pistas para descobrir a identidade do novo Jigsaw. Acorrentada a uma máquina conhecida como "armadilha do anjo", ela passa por um teste sádico para tentar escapar.

Allison precisa mergulhar a mão em um recipiente cheio de ácido à sua frente e recuperar uma chave que a livraria do dispositivo. Ela eventualmente pega a chave, mas o dispositivo foi construído de tal forma a nunca dar chance dela escapar e, mesmo após se "libertar", ela tem suas costelas arrancadas de seu corpo, morrendo graças à brutalidade do ferimento.