8 histórias clássicas dos X-Men que nunca foram adaptadas até hoje

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8 histórias clássicas dos X-Men que nunca foram adaptadas até hoje

Por Gus Fiaux

Uma das equipes mais populares da Marvel Comics, os Filhos do Átomo estão ganhando muito destaque na mídia com o lançamento de X-Men ’97, que resgata os personagens da série animada clássica da década de 90, com uma nova roupagem e novas aventuras. Criados em 1963, os mutantes se tornaram um dos pináculos da editora, com narrativas que envolvem a luta contra o preconceito e a intolerância da humanidade.

Em seus mais de sessenta anos, os X-Men tiveram centenas de histórias e sagas clássicas que se prenderam ao imaginário dos fãs e ganharam adaptações, tanto na TV quanto nos cinemas. Porém, algumas histórias bem marcantes ainda não tiveram a chance de brilhar – e é por isso que, nesta lista, separamos 8 arcos e sagas importantes dos X-Men que nunca foram adaptados!

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Segunda Geração

A Primeira Classe original - formada por Ciclope, Jean Grey, Homem de Gelo, Anjo e Fera - teve dificuldades para alcançar grandes vendas nos EUA, e isso levou a uma reformulação completa da equipe, em Giant-Size X-Men #1, de 1975, que trouxe uma nova equipe de heróis composta por Tempestade, Colossus, Wolverine, Noturno e Pássaro Trovejante.

Em sua primeira missão, eles precisam ir até a ilha-mutante de Krakoa na tentativa de resgatar os membros da primeira classe. Essa história foi um dos grandes pontos de virada para a equipe nos quadrinhos, e foi a partir daqui que eles se tornaram campeões de vendas para a Casa das Ideias. É um tanto quanto surpreendente que tal arco nunca tenha sido adaptado.

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Inferno

Na década de 80, os mutantes passaram por muitos altos e baixos, grandes perdas e reviravoltas. Após a morte de Jean Grey como Fênix Negra e a criação de Madelyne Pryor pelas mãos do Senhor Sinistro, a equipe se viu em um momento muito sombrio, que culminou em Inferno, saga que reúne os X-Men, o X-Factor e os Novos Mutantes.

Na trama, Madelyne faz um acordo com demônios vindos do Limbo, e é transformada na Rainha dos Duendes. Enquanto isso, Magia precisa lidar com seu próprio passado e, ao lado de outros heróis, impedir que Nova York vire um novo inferno. Partes da saga foram incorporadas no 3º episódio de X-Men '97, mas a saga em si nunca teve uma adaptação.

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A Era do Apocalipse

Embora já tenhamos visto o Apocalipse nos cinemas, em X-Men: A Série Animada e em X-Men: Evolution, a sua saga mais famosa nunca teve uma adaptação fora dos quadrinhos. Em A Era do Apocalipse, ao tentar dar um fim à ameaça do mutante milenar, Legião acaba voltando no tempo e matando seu próprio pai, o Professor X.

Isso resulta na criação de uma realidade alternativa, onde os X-Men passaram a ser liderados por Magneto e a Terra foi, de fato, conquistada pelo cruel Apocalipse. Publicada em meados da década de 90, a saga acabou ganhando uma recepção mista na época, mas logo foi abraçada por muitos fãs, virando uma das histórias mais célebres com realidades alternativas na Marvel.

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Massacre

Outra saga que, apesar de não ter boas avaliações críticas, conta com o amor dos fãs é Massacre Marvel. Aqui, depois que o Professor X ataca o Magneto e o deixa em um estado catatônico, os aspectos mais sombrios da mente do vilão "escapam" para a mente de Xavier, formando um terceiro ser, muito mais poderoso e letal.

Massacre é uma saga grandiosa, já que conta com a presença não só dos X-Men, mas também dos Vingadores e do Quarteto Fantástico, em um grande embate pela salvação da humanidade. A história acabou dando vida ao universo de Heróis Renascem (considerada por muitos como a pior fase da Marvel), então é compreensível que não tenha sido adaptada até hoje.

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Novos X-Men

Entrando nos anos 2000, os X-Men ganharam uma nova abordagem, que soava um pouco mais próxima dos medos e temores da época. Com Grant Morrison à frente das HQs mutantes, a equipe passou a se chamar Novos X-Men, abraçando de vez a estranheza e algumas particularidades da ficção científica.

Começando com E de Extinção, que mostra Cassandra Nova usando Sentinelas para promover um genocídio em Genosha, o título trouxe uma série de mudanças para o status quo dos mutantes, dando um pontapé no relacionamento de Ciclope e Emma Frost e um novo propósito para o Magneto. Há rumores de que a segunda temporada de X-Men '97 será uma adaptação desse arco, mas teremos que esperar para ver...

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Dinastia M

Ainda nos anos 2000, a Marvel sentia que havia muitos mutantes no mundo e isso dificultava um "senso de imersão" nas histórias, já que em todo canto havia alguém com superpoder. A solução? Mais um genocídio! Em Dinastia M, vemos a Feiticeira Escarlate criando uma realidade paralela, onde os mutantes são amados e todos os heróis vivem seus melhores momentos.

No entanto, quando alguns começam a se lembrar de sua realidade "original" e partem em busca de mudança, Wanda Maximoff percebe que, durante todo esse tempo, foi manipulada por alguém de sua própria família. A saga então termina com ela dizendo as palavras "Sem mais mutantes", o que fez com que o gene x fosse "apagado" da Terra, com apenas 198 mutantes conservando seus dons.

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Trilogia Messiânica

Uma consequência direta de Dinastia M foi o fato de que, durante um bom tempo, nenhum mutante nasceu no Universo Marvel. Isso mudou com a chegada de Hope Summers, uma jovem garotinha que logo se tornou um alvo para todos os que queriam acabar com os homo superior. Para salvá-la, Cable a leva para o futuro e a treina como se fosse sua própria filha.

Todo esse arco resultou na Trilogia Messiânica, composta por Complexo de Messias, Guerra Messiânica e Segundo Advento, onde vemos os planos dos inimigos dos mutantes para acabar com a vida de Hope, além do retorno da heroína (já adulta) para o presente, onde ela ajudou a trazer uma nova esperança aos X-Men.

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Vingadores vs. X-Men

Por fim, outra história bem importante dos Filhos do Átomo que (ainda) não foi adaptada é Vingadores vs. X-Men. Publicada originalmente em 2012, a saga mostra como a chegada da Fênix à Terra causa um conflito entre as duas grandes equipes heroicas. De um lado, os X-Men veem esse evento como uma nova chance de crescimento, enquanto os Vingadores creem que a Fênix virá para destruir tudo.

A história então é focada no embate político entre as duas facções, com dois líderes na figura de Ciclope e do Capitão América, e trouxe mudanças significativas para o Universo Marvel. Levando em conta que os X-Men já estão prestes a adentrar no MCU, não seria tão absurdo pensar que Kevin Feige e cia. já estão planejando alguma forma de fazer o crossover - ou o combate - entre as duas equipes.