Hermes e Renato: As 10 melhores esquetes do grupo
Hermes e Renato: As 10 melhores esquetes do grupo
Riu, perdeu!
Desde 2000, quando estrearam na extinta MTV Brasil, o grupo de humoristas do Hermes e Renato faz todo mundo cair na gargalhada com seu palavreado chulo, situações pra lá de insólitas e personagens que até hoje continuam populares.
Os caras não perdoavam nada e nem ninguém, zoando clichês da TV brasileira, filmes da era da pornochanchada, comerciais, documentários e tudo que se pudesse imaginar. Ultimamente eles andam meio sumidos, mas com certeza devem estar preparando a próxima zoeira pra fazer a gente rir.
São muitos quadros e alguns deles marcaram época, mas encaramos o desafio de escolher os dez melhores para formar a lista mais sacanageira já feita. Faltou algum? Fala pra gente!
Documento trololó: Vícios
O Documento Trololó era um quadro que parodiava programas documentais no estilo Globo Reporter, só que bem mais exagerado e mostrando coisas como pessoas estressadas, sogras violentas, satanistas, malandragem e um pouquinho assim de falcatrua.
Uma das melhores edições desse quadro, se não a melhor, é a que fala de vícios, mostrando o caso do menino Gibinho, que tentou devorar a mão de um repórter achando que era uma coxinha. Não dá pra não rir quando o apresentador fala que o menino "teve que ser sacrificado pois estava fora de controle."
Charlinho, o menino que só queria estudar
O Hermes e Renato também zoava com quadros da TV que mostravam pessoas pobres e em situação de necessidade, como foi o caso do menino Charlinho, que passava por mil perrengues só para poder estudar.
O Brasil Mulambo mostrou o dia-a-dia do brasileirinho de apenas 8 anos interpretado por Felipe Torres, que precisava atravessar um rio escaldante cheio de piranhas, lavar caminhões, caminhar por uma estrada de cacos de vidro e outros tipos de barbaridades para poder ir para a escola.
Parece trágico, né? Bom, não deixa de ser, mas no espírito do "rir para não chorar", a gente dá sonoras gargalhadas das peripécias do menino e da narração esdrúxula do repórter.
Mataram meu passarinho
Os personagens que batizaram o grupo também tem esquetes clássicas! Em "Mataram meu Passarinho", os dois malandros recebem uma missão aparentemente simples do bandido Gil: cuidar de seu passarinho de estimação. Mas como tudo com eles termina em confusão, o bicho morre e o resultado é uma perseguição frenética pela cidade de Petrópolis.
Possesso, Gil (vivido de uma forma assustadoramente convincente por Gil Brother) sai por aí atirando pra todo lado enquanto grita "Pega eles, Tupi! Pega eles, Tupi!", sedento de vingança por seu passarinho morto. O final é totalmente inesperado e deixa qualquer um sem muita reação além de rir pra caramba.
Joselito vai à praia
Um dos personagens mais marcantes da trupe é o Joselito, "o homem que não sabe brincar", como o narrador sempre diz ao final de cada uma de suas histórias.
Vivido por Adriano Pereira e inspirado em um ex-namorado da irmã do saudoso Fausto Fanti, Joselito não tinha nenhuma noção. Batia em criança, dava tiro de chumbinho no pai, aprontava com deus e o mundo e saía dando risada como se tudo fosse uma brincadeirinha inocente.
Nessa esquete, Joselito vai para a praia com amigos tão sem noção quanto ele e toca o terror por lá, sobrando para dançarinos de axé, para o melhor amigo Henrique e até para a bebezinha Jéssica.
Caixote Open Brasil
Uma das esquetes mais engraçadas do grupo é o Caixote Open Brasil, um campeonato de caixote transmitido diretamente da praia de Dry Beach, em Aranauei - seja lá onde isso for.
Mas o que é um caixote, você pergunta: é o ato de nadar impulsionado por uma onda grande, quase sempre resultando em uma porradassa do mar bem nas suas costas.
Com "atletas" com nomes como Sapeca Iaiá, Pedrinho Sapo e o impagável Nego da Porra, vemos a transmissão do campeonato com riqueza de detalhes e muitas situações bizarras. O final totalmente aleatório é a cereja do bolo.
Metal Milkshake
A banda de metal Massacration talvez tenha sido a piada do grupo que mais deu certo: acabou se tornando uma banda de verdade, gravando vários discos e fazendo shows pelo Brasil inteiro, algo que ainda continua acontecendo, aliás.
Chefiados por Detonator, o alter-ego do humorista e músico Bruno Sutter, os metaleiros tiveram vários clipes exibidos durante o programa, mas nenhum deles é tão hilário quando o de Metal Milkshake.
Nele, os membros da banda perseguem o próprio Michael Jackson em Neverland para salvar um pequeno fã do metal real, tudo enquanto cantam palavras aleatórias em inglês. No final, eles montam um canhão em forma de guitarra no melhor estilo Super Sentai.
Filho do capeta
Neste que é um dos quadros mais memoráveis e divertidos da história do grupo, o Padre Quemedo (Bruno Sutter) tenta de várias maneiras desmascarar o “filho do capeta” de diversas maneiras, com o tinhoso sempre encontrando um jeito de se safar.
Tem carteira de identidade demoníaca, trocação de insultos no melhor estilo quinta série, um dedo quebrado e outros momentos simplesmente hilários. Impossível ver só uma vez!
Concurso de imitadores do Sílvio Santos
Em outra esquete nada menos que genial, o personagem Zé Canjica (inspirado no Zé do Caixão) apresenta a história de um homem que queria ser o melhor imitador do Sílvio Santos do mundo, mas que ao fracassar, acaba se transformando em um “monstro Sílvio Santos”, saindo por aí se vingando daqueles que o humilharam.
Usando uma máscara de papelão enorme com o rosto do apresentador, ele se vinga na base da facada, não deixando escapar nem uma pobre velhinha. Para variar, o final é totalmente aleatório.
Boça fazendo compras
Outro personagem muito querido pelos fãs é o Boça (Felipe Torres), um paulista de 32 anos “super bem vividos”, inocente, abobalhado mas sempre de alto astral, sendo ele uma sátira do paulistano comum.
Nessa esquete, ele sai para o cinema e no caminho para em uma loja de $1,99 para comprar algumas guloseimas, passando aquela vergonha alheia básica no processo.
Cozinha do Away
Esqueça o Master Chef: em seu próprio quadro de culinária, Gil Brother ensina você a cozinhar os mais deliciosos quitutes do mundo, como o “estrombelete de forno”, “rabo de raposa apaixonada”, tubarão leitoa com molho sufocante” e por aí vai.
Não dá para não rir das cenas em que ele vai às ruas para conseguir os ingredientes para seus pratos, e mais ainda das explicações que ele dá enquanto bota a mão na massa.
Bônus: Sinhá Boça
Esse aqui não é uma esquete, mas tinha que entrar! Sinhá Boça era uma novela inteira estrelada pelo Boça, mostrando a vida do personagem na faculdade, onde enfrenta a acusação de ter roubado o maior tesouro da instituição, o lápis de ouro.
Além do próprio Boça, há outros personagens igualmente carismáticos, como o chapeiro Rafa, o “artista das ruas” Kota e a empregada Jaqueline, que sofria o diabo nas mãos da malvada Dona Máxima.
Sem falar no lendário Professor Gilmar, um “advogado muito respeitado na OB”, que não tinha medo de dar aquela dura nos alunos mais rebeldes. Este foi um dos pontos mais altos de toda a carreira do Hermes e Renato, sem dúvida!