9 coisas que os filmes de Harry Potter não fizeram bem em relação aos livros

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9 coisas que os filmes de Harry Potter não fizeram bem em relação aos livros

Por Equipe Legião dos Heróis

Um dos maiores fenômenos da cultura pop global, a saga de Harry Potter começou na literatura antes de ganhar vida nos cinemas. E embora a franquia de filmes consiga fazer justiça a vários elementos criados por J.K. Rowling, uma ou outra coisa acaba não tendo o mesmo impacto que o material original.

De momentos específicas, batalhas épicas que não foram bem adaptadas e detalhes sobre a origem de personagens icônicos, aqui reunimos 9 coisas que os filmes de Harry Potter não fizeram bem em relação aos livros!

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Quadribol

Um dos elementos mais fantásticos do Mundo Bruxo, o Quadribol é um esporte conhecido por feiticeiros de todo o planeta. Nos filmes, somos muito bem apresentados ao esporte já no primeiro capítulo da saga, Harry Potter e a Pedra Filosofal, e temos algumas ceninhas divertidas de Quadribol nos filmes seguintes da franquia.

No entanto, o esporte definitivamente não tem o mesmo peso que exerce na saga literária. Ao longo dos sete livros, o esporte se torna um "porto seguro" para Harry e vários de seus amigos da Grifinória, e até mesmo a Copa Mundial de Quadribol ganha mais destaque em Harry Potter e o Cálice de Fogo, diferente do que acontece na adaptação para os cinemas.

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Os Dursley

Muito antes de se preparar para enfrentar Lord Voldemort de uma vez por todas, Harry passa sua infância sendo atormentado pelas piores pessoas que já conhecemos: a Família Dursley. Composta por seus tios, Petúnia e Válter, e pelo seu primo mimado, Duda, os Dursley são a família para qual Harry é mandado para viver quando seus pais são assassinados.

E já de começo, temos vários exemplos de como eles são pessoas horríveis e mesquinhas, mas os livros ao menos oferecem uma chance para que todos os três possam mostrar complexidade e até se "redimir" por terem tratado Harry tão mal. Infelizmente, os filmes apenas retratam fragmentos disso, e nunca se aprofundam no drama familiar entre Petúnia e sua falecida irmã, Lílian.

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Os Marotos

Falando na família de Harry Potter, não podemos esquecer que seu pai, o bondoso Tiago, já aprontou muito em sua adolescência, ao lado de seus melhores amigos - Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew. Juntos, os três formaram os Marotos, um grupo de delinquentes juvenis que deu o que falar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Ainda que apareçam brevemente em um flashback de Harry Potter e a Ordem da Fênix, os Marotos nunca foram bem explorados nos filmes - e até mesmo a adaptação de Prisioneiro de Azkaban, que originalmente deveria conter a história por trás do grupo, simplesmente ignora todos esses detalhes e deixa tudo no campo da sugestão.

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O drama dos Elfos Domésticos

Um dos tópicos mais controversos no Mundo Bruxo, os Elfos Domésticos são uma raça de seres humanoides que servem como escravos de famílias bruxas. Há uma grande discussão ética sobre essa servidão no quarto livro da saga, Harry Potter e o Cálice de Fogo, quando Hermione Granger se manifesta a favor dos elfos e cria um fundo de libertação para eles.

Nos cinemas, isso nunca foi muito bem explorado - até porque o único elfo de destaque nos filmes é Dobby, e mesmo assim ele não aparece tanto quanto sua contraparte dos livros. No entanto, levando em conta que, nos livros, chega-se à conclusão de que os elfos "gostam de servir", talvez tenha sido até bom não ver esse tópico sendo abordado nas telonas.

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A Terceira Tarefa

Harry Potter e o Cálice de Fogo - o filme - funciona bem por condensar partes desnecessárias do livro, enquanto acrescenta detalhes únicos à história - coisas que nem mesmo estão no material original. Assim, é interessante ver a abordagem feita com o Torneio Tribruxo, já que as 2 primeiras tarefas são bem mais "compridas" do que nos livros.

No entanto, para não estender muito a duração do filme, isso acabou sendo um problema para a Terceira Tarefa - aquela que acontece no labirinto de cercas-vivas, e que termina com Harry Potter e Cedrico Diggory indo parar em um cemitério. No livro, há criaturas fantásticas dentro do labirinto, como esfinges, bichos-papões e explosivins, mas no filme é só um labirinto...

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Batalha no Departamento de Mistérios

Quem já pegou o livro de Harry Potter e a Ordem da Fênix nas mãos já deve ter se assustado com o tamanho do calhamaço - afinal, é o maior livro da saga, disparado, chegando a ter mais de mil páginas dependendo da sua edição. Para passar isso para as telas, o diretor David Yates e o roteirista Michael Goldenberg se viram obrigados a remover várias cenas cruciais.

E infelizmente, algo que acaba se perdendo nessa adaptação é toda a Batalha no Departamento de Mistérios do Ministério da Magia. Enquanto o filme aposta em um clímax rápido, o livro apresenta acontecimentos muito tensos e bizarros, conforme os heróis e os Comensais da Morte se embrenham na ala mais secreta do Ministério.

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A origem de Lord Voldemort

Embora seja muito elogiado como filme, a adaptação de Harry Potter e o Enigma do Príncipe deixa muito a desejar em relação ao conteúdo que é apresentado no livro - sobretudo porque este é um capítulo essencial para que possamos entender as motivações e planos de Lord Voldemort, a começar pela origem de sua família e seus primeiros anos em Hogwarts.

Infelizmente, a versão para os cinemas corta muitas das cenas em que Alvo Dumbledore conduz Harry Potter para dentro das lembranças de Tom Riddle, e como resultado, o vilão acaba não sendo tão bem construído nos cinemas quanto nos livros. Além disso, diversas conexões são abandonadas - como toda a possível ligação entre os Gaunt e as Relíquias da Morte.

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O passado de Dumbledore

Se o sexto livro se dedica a explorar mais do passado de Lord Voldemort, o sétimo aproveita para inverter nossas perspectivas, enquanto conhecemos alguns dos podres de Alvo Dumbledore após sua morte. Esses elementos ajudam a compor a imagem de um bruxo sábio que, um dia, já foi jovem e já tomou decisões ruins - decisões estas das quais ele se arrependeu até morrer.

Infelizmente, a adaptação de Harry Potter e as Relíquias da Morte, ainda que dividida em duas partes, não se estende muito nesse "passado sórdido" de Alvo Dumbledore. Eventualmente, a franquia Animais Fantásticos até tentou se aprofundar nessas questões, mas sem o mesmo impacto (ou até o sucesso) da saga original.

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Harry e Gina

Por se tratar de uma série com personagens passando pela puberdade e pelo início da vida adulta, a saga de Harry Potter sempre pincelou romances e namoros de formas bem interessantes, especialmente no que diz respeito ao protagonista e Gina Weasley, que começam a desenvolver uma paixão no sexto livro, O Enigma do Príncipe.

No entanto, essa paixão é delicadamente construída desde a primeira vez que Gina aparece na saga, e a própria personagem tem uma construção bem mais forte nos livros. Como resultado, muitos não gostam do que os filmes fizeram com o casal, especialmente porque o romance surge do nada e não influencia em nada a trama dos dois bruxos.